Assustada com os segredos obscuros do belo e atormentado Christian Grey, Ana Steele põe um ponto final em seu relacionamento com o jovem empresário e decide se concentrar em sua carreira: ela acaba de conseguir um emprego em uma editora de livros de Seattle.
Mas o desejo por Grey domina cada pensamento de Ana e, quando ele propõe um novo acordo, ela não consegue resistir. Em pouco tempo, ela descobre mais sobre o angustiante passado de seu amargurado e dominador parceiro do que jamais imaginou ser possível.
Enquanto Christian tenta se livrar de seus demônios interiores, Ana, por sua vez, tem que enfrentar algo mais palpável: a ira e a inveja das mulheres que a precederam no coração e na cama de Grey.
Um ano depois venho lhes contar a continuação da Trilogia 50 tons, Cinquenta Tons Mais Escuros. E se você ainda não começou esse romance adulto que abriu portas para o gênero na atualidade, venha conferir nossa resenha do primeiro livro Cinquenta Tons de Cinza e depois nos diga o que achou, nós insistimos! Agora, já venho lhes avisar dos possíveis spoilers, do primeiro livro, que podem conter neste post. Avisados? Pois venham comigo, agora.
Retomamos o cenário não muito distante no qual fomos deixados no primeiro livro, e com uma Anastácia tentando, em vão, adquirir um cotidiano comum, longe do par de olhos cinzas que tanto sente falta, e que também não parece tão disposta a esquecê-lo. Com a desculpa da exposição de fotos do amigo, José, a Srta Steele e o Sr Grey retornam a se encontrar. A retomada do relacionamento foi tão repentina e rápida (limitando-se ao breve período de cinco dias, mas que são descritos como eras), que me fez questionar aonde o lapso de lucidez da protagonista no final do primeiro livro foi parar.
“Então ele tem uma proposta? O que é agora? Visualizo duas situações: sequestro ou trabalho para ele.”
Diferente do primeiro, agora Christian está aberto ao relacionamento baunilha que tanto, aparentemente, agrada Anastácia, e até disposto a abrir concessões, o que pode chocar muito aos leitores. E devo dizer, baixa muito as cenas sexys e eróticas, e dão abertura as de romance, conhecendo mais a respeito do passado do Sr. Grey, os leitores são apresentados aos demais tons, além do Dominador, CEO e Mandão. Sua família adotiva, suas limitações, seus “relacionamentos” passados… Todos se mostram, o que me fez apenas gostar mais e mais do personagem. Imagino que autora quis isso mesmo neste segundo livro, mostrar que a trilogia não se tratava apenas do sexo e sadomasoquismo, mas dos problemas em que o sexo pode se tornar a única forma de libertação e controle.
“- Então você é meu chefe agora – rebato.
– Tecnicamente, eu sou o chefe do chefe do seu chefe.
– E, tecnicamente, isso é uma torpeza moral das mais baixas, o fato de eu estar fodendo com o chefe do chefe do meu chefe.”
Não sei se o fato de que, querendo ou não, a trilogia tem base em fanfic, e seus personagens principais são inspirados em Edward Cullen e Bella Swan de Crepúsculo, mas a forma que nossa protagonista é limitada, me irrita, e muito. Mesmo querendo ser positiva quanto a autora, e imaginar que ela manteve a imagem de alguém completamente passiva ao que acontece em sua vida, como a mocinha do romance em que foi baseada, e deixando bem explicita a sua submissão, a Srta Steele continua a pecar na falta de objetividade e com a sua óbvia troca de prioridades. Enquanto ela dá muita importância a coisas pequenas, e assim, consegue demonstrar um pouco de personalidade, é nas coisas grandes que vemos sua falta de atitude. Contudo, é notório o aumento da estima que a personagem sofre, e isso é algo positivo a se tratar.
Como todo segundo livro de trilogia, este representa também uma passagem para o final, que em breve também estarei trazendo a resenha para vocês acompanharem, 50 Tons de Liberdade. Então, nós insistimos para que você leia, e venha dar sua opinião honesta para a gente, e caso já tenha lido, deixe seu comentário. E para quem ainda não assistiu o trailer oficial da adaptação do livro para o filme, clique AQUI e dê uma conferida. Ele está de tirar o fôlego.
Como eu disse, eu li quando era fanfic, e como fanfic eu achava boa, o problema pra mim fooi quando virou livro e não obtivemos profundidade, você claramente percebe que são o Edward e a Bela e não o Gray e Anastacia .
Enfim, 50 tons ajudou muitas pessoas a lerem e está aí seu mérito, mas pra mim existem livros muito melhores.
Não gostei muito do primeiro, então creio que não lerei esse.
Tentei tentei e tentei acompanhar a série, mas não deu rs… não me convenceu
Beijos