Lyra Belacqua e seu daemon, Pantalaimon, vivem felizes e soltos entre os catedráticos da Faculdade Jordan, em Oxford. Até que rumores invadem a cidade - são boatos sobre os Papões, sequestradores de crianças que estão espalhando o medo pelo país. Quando seu melhor amigo, Roger, desaparece, Lyra entra em uma perigosa jornada para reencontrá-lo. O que ela não desconfia é que muitas outras forças influenciam seu destino e que sua aventura a levará às terras congeladas do Norte, onde feiticeiras e ursos de armadura se preparam para uma guerra. Embora tenha a ajuda do aletiômetro - um poderoso instrumento que responde a qualquer pergunta -, nada a prepara para os mistérios e a crueldade que encontra durante a viagem. E, mesmo que ainda não saiba, Lyra tem uma profecia a cumprir, e as consequências afetarão muitos mundos além do dela.
A Bússola de Ouro é daqueles livros que eu tinha consciência que existia, sabia bem mas bem por cima sobre a história, e tinha uma leve curiosidade quanto a história. E assim tenho que dizer que tive sorte em achar a trilogia na biblioteca e depois fiquei bem feliz com essa reedição pela Suma, amei as capas novas! E outra coisa que devem saber: eu não vi o filme (nem a série atual), então não posso comparar os dois.
Uma história sobre um mundo aonde pessoas são ligadas a seus dimons e de que como uma garota muito corajosa e curiosa foi atrás de respostas para muitas de suas dúvidas. Dito isso vamos a resenha do primeiro livro da trilogia Fronteiras do Universo!
“Aquele era o mundo dela. Ela queria que ele permanecesse a mesma coisa para sempre, mas ele estava mudando ao seu redor, pois alguém lá fora estava roubando crianças.”
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Lyra ainda é uma criança e como todos os outros humanos ela possui um dimon (ou daemon, depende da edição do livro que você lê), no meu entendimento dimon não é apenas um animal falante e sim uma própria parte do ser humano, é como se ele tivesse os sentimentos parecidos do próprio humano o qual pertence, bem como traços da personalidade.
Neste mundo, aonde existem animais falantes, grupos extremistas, pesquisadores, magia… algo começa a assustar as pessoas porque crianças começam a desaparecer e os mais diversos motivos começam a surgir despertando a curiosidade de Lyra e assim sua busca em descobrir para aonde essas crianças estão indo, acompanhamos sua trajetória e sem que ela perceba o seu próprio amadurecimento com o passar dos acontecimentos.
“- Acabei de esbarrar em outros 10 milhões de mundos, e eles nem sabem. Estamos tão próximos quanto de nós mesmos, mas não podemos tocar, ver ou ouvir esses outros mundos, a não ser nas Luzes do Norte.”
Eu não vi o filme. Não sei se é igual ao livro, mas como acontece tantas coisas no livro e se trata só do primeiro, sem contar que é um livro de fantasia, temos transformações quase o tempo de animais, feitiços e outros objetos mágicos creio que deve ter dado trabalho produzir este filme, criarei coragem e assistirei o filme.
A história deste primeiro livro é a jornada de Lyra por diversos lugares, por muitas vezes ela é “levada” pelo momento e na maior parte ela vai atrás dos acontecimentos, o que é bem compatível com a sua idade.
Sobre Lyra… ela praticamente cresceu cercada de pessoas, mas me deu a impressão de não ter tido uma referência familiar. Ela não tem muitos parâmetros neste quesito, talvez por este motivo eu a tenha achado muito madura pra idade.
Lógico ela ainda continua sendo uma criança, é curiosa, se mete aonde não deve, às vezes leva as coisas na brincadeira. Achei isso importante na personagem, senão ficaria sem lógica para uma criança.
“Sem palavras, admirada demais com isso para exprimir uma sequer das dezenas de perguntas que lhe enchiam a mente, ela pegou o aletiômetro e o embrulhou no veludo preto.”
Sobre a narração do livro ela é fácil. Pensei por muitas vezes se encaixaria em um livro infanto-juvenil, considerando que a personagem é uma criança vivendo aventuras.
Mas tenho que dizer que há muitas partes com cenas bem bem violentas, e situações moralmente duvidosas, e animais falantes, lutas com bastante sangue… Mas ainda assim acho que se encaixaria, mesmo o livro não sendo fino e tendo um certo nível de violência
talvez eu seja exagerada quanto a isso.
Neste primeiro livro o que mais me conquistou, além do fato dos dimons, tipo lógico que por um lado eu gostaria de ter um por outro lado há vários inconvenientes, como o fato de ser como se fosse uma parte de sua alma… enfim foram as situações aonde Lyra tinha que escolher em quem confiar, e ao mesmo tempo ela sempre se questionava se o que estava fazendo era certo.
Como eu li esse sem saber absolutamente nada sobre a história me surpreendi em várias partes, assim como fui pega desprevenida com o final, que não é nada conclusivo.
Super recomendo para quem gosta de fantasia com muitas aventuras.
Eu te disse que seria bom… exceto por aquele detalhe no final hahahaha
Adorei a resenha e relembrar do quanto eu curti esse livro, veja o filme é fofo!
Eu vi o filme, e pra mim foi muito, méh. Tão méh que nem tive coragem de ler o livro. Vou esperar as outras resenhas <3