Ao contrário da maioria de seus amigos, Gregory Bridgerton sempre acreditou no amor. Não podia ser diferente: seus pais se adoravam e seus sete irmãos se casaram apaixonados. Por isso, o jovem tem certeza de que também encontrará a mulher que foi feita para ele e que a reconhecerá assim que a vir. E é exatamente isso que acontece.
O problema é que Hermione Watson está encantada por outro homem e não lhe dá a menor atenção. Para sorte de Gregory, porém, Lucinda Abernathy considera o pretendente da melhor amiga um péssimo partido e se oferece para ajudar o romântico Bridgerton a conquistá-la.
Mas tudo começa a mudar quando quem se apaixona por ele é Lucy, que já foi prometida pelo tio a um homem que mal conhece. Agora, será que Gregory perceberá a tempo que ela, com seu humor inteligente e seu sorriso luminoso, é a mulher ideal para ele?
Corocos, seus lindos! Enfim chegamos no “A Caminho do Altar” último livro dessa série M A R A! Segura esse forno! Gente! Que amor essa série. Terminei de ler com um sorrisão na cara =D
E, assim como minha intuição me disse, realmente considero Gregory Bridgerton o meu segundo preferido da família. Colin e Gregory são meus homens Bridgertons favoritos. Já no quesito feminino, Hyacinth, Francesca e Eloise são as melhores, pra mim.
E esse livro fechou com chave de ouro! Fiquei até triste de pensar que acabou essa série (mesmo sabendo que terá mais um livro – mas acho que só terá uns epílogos de como está a família de cada um deles).
Por mim, Julia Quinn pode fazer essa série para todo o sempre. Pode ter livro para cada um dos filhos dos Bridgertons e netos e bisnetos. Eu vou amar! (E eu to falando sério XD Me apeguei muito à essa família).
“- Certo. Fico feliz por finalmente termos tido essa conversa. E por você finalmente estar pensando em seu futuro.
– Tenho só 26 anos. Com certeza sou jovem demais para esse uso repetido da palavra finalmente.”
Gregory é o filho homem mais novo da família Bridgerton. Isso, por si só, já é um problema. Naquela época havia certo preconceito com os homens mais novos de uma família tão grande. Some a esse fato a questão de Gregory ter uma diferença muito grande de idade entre seus irmãos mais velhos. No mínimo dez anos de diferença. Ou seja, ele não conseguiu ter muito contato com os outros três Bridgertons (Anthony, Benedict e Colin). Porém não pensem que eles não se gostavam ou não se falavam, nada disso. A questão é que essa diferença de idade o impedia de vivenciar certas experiências com os irmãos. Ele sempre era novo demais. E quando ficou mais velho, todos os outros eram casados. Resumindo, tudo que Gregory vivenciou e aprendeu veio de seu convívio com amigos na escola e faculdade.
Apesar de parecer besteira falar sobre isso, ainda mais em um mundo cheio de filhos únicos, creio que seja um tanto triste saber que você faz parte de uma família tão grande, mas está exilado pela barreira da idade. Isso faz com que Gregory se sinta um tanto sozinho, mesmo que ele saiba que seus irmãos fariam tudo por ele, esse sentimento faz com que Gregory tente resolver tudo sem pedir ajuda.
Outra diferença no comportamento de Gregory é que ele foi o único irmão homem que conviveu mais com as garotas da casa, afinal, ele estava ali, entre todas as meninas Bridgertons, mesmo que três delas ainda fossem bem mais velhas do que ele. Isso resultou no fato de que Gregory acabou tendo um apego maior com sua irmã caçula, Hyacinth, que tem diferença de idade de apenas dois anos.
E gente, o que falar sobre esses dois? Eu sempre exaltei a forma como a família Bridgerton é descrita, como eles são super unidos e engraçados. Vê-los interagindo dá vontade de fazer parte daquilo. É magnífico! Mas ver Gregory e Hyacinth é fantástico! Supera tudo.
Isso que eles pouco aparecem juntos. Você só vê interação entre esses dois em poucas páginas de toda a série. Eles começam a aparecer mais a partir do sétimo livro. E sempre que tem Hyacinth e Gregory, é cômico. Eles têm aquele tipo de elo perfeito de irmãos que se matam e se amam. Que brigam enquanto se defendem. É lindo.
” – Tenho péssima pontaria, mas sei como me esquivar de uma bala.
– Nunca conheci um homem que admitisse atirar mal.
– Há coisas que simplesmente não podemos evitar. Sempre serei o Bridgerton que pode ser derrotado pela irmã.”
A soma de todas essas coisas faz com que Gregory seja o Bridgerton mais fofo, sério. Ele é o mais apaixonado de todos. E não estou falando de um jeito meloso, como Benedict (ele também nem é tão meloso, coitado). Gregory é apenas um romântico. O fato de viver em uma família cheia de amor e casamentos felizes o deixou apaixonado pela vida, esperançoso de um final feliz. Ele é doce e ingênuo. Aquele que acha que quando a faísca se acender, é aquilo que é amor. E aí ele estará feito. Da maneira mais fácil possível.
Além do fato, é claro, de que a falta de convivência com os irmãos mais velhos afetou também seu lado “pegador”. Não é que Gregory não tenha tido suas aventuras. Mas percebe-se a diferença entre o jeito dele e o de todos os seus outros irmãos. Ele está super consciente de que não é o homem mais bonito de Londres. Ele não sai por aí caçando ninguém. Ele só espera se apaixonar. E se alguma garota gostar dele, okay.
Dá vontade de morder o Gregory.
E com esse jeitinho dele, ele comparece as festas e vai vivendo um dia de cada vez. Aliás, é bem mostrado no livro o quanto Gregory vê a vida de maneira fácil. Ele nunca teve que batalhar por nada e, por isso, ele acha que tudo virá assim para ele. Que é seu destino se apaixonar, casar e ter um relacionamento feliz. Sem fazer esforço. E ele não faz isso por ser uma pessoa ruim, não. É só o convívio dele com coisas boas que o fez achar que tudo aquilo vinha assim, caindo do céu. Tudo deu certo pra todos a sua volta, não seria diferente com ele. Mas o mundo vai mostrando que não é bem assim.
Em um evento, Gregory repentinamente sente aquela tal faísca da paixonite (que todo mundo já sentiu) e pronto. Já acha que é amor. E isso aconteceu quando ele viu a NUCA de uma mulher. Imagina?
O menino fica possuído. Quer conquistar a garota de qualquer jeito. E, sim, a moça é linda mesmo, daquele tipo que todos os caras querem e vão atrás. Mas ela é reconhecida por ser fria com todos eles, pois também já está apaixonada, assim como Gregory, pela cor do cabelo de um cara que ela nem conhece.
Isso é tão engraçado! Afinal, mostra bem o que são esses jovens com os hormônios a flor da pele, que acham que vão morrer se não ficarem com o primeiro amor. Depois acham que vão morrer se não ficarem com o segundo. E assim por diante.
Essa moça, que se chama Hermione Watson (alguém viu uma referência aí? 8D~), é totalmente fria com todas as tentativas do pobre Gregory. Dá até pena.
MAS… como não podemos esquecer do clichê, temos a melhor amiga de Hermione. Uma moça bonita, porém que tem sua beleza apaga ao lado da melhor amiga. O nome dessa moça é Lucy. Apesar de se chocar um pouco com o fato de todos nem a notarem quando está ao lado de Hermione, Lucy não dá tanta bola para isso. Afinal, ela está noiva. Um daqueles compromissos feitos pelos familiares ao qual ela não pode contestar.
Lucy não acredita em amor. Ela é organizada e prática. O que ela tenta fazer em sua vida é que todos ao seu redor sejam felizes. Mesmo que as custas dela mesma.
Gregory e Lucy começam uma amizade esquisita na qual Lucy tenta ajudá-lo, de todo o coração, a conquistar Hermione. Como Lucy não acredita nas baboseiras apaixonadas de Hermione, ela crê piamente que a amiga está iludida e só terá problemas indo adiante com uma paixonite por um rapaz que não será aceito pelos pais dela (de Hermione). Lucy vê em Gregory a salvação da amiga. Um rapaz que não daria problemas para ninguém.
Apesar das idas e vindas dos dois, sempre brigando, pois Lucy é muito sincera e bocuda, Gregory consegue se divertir muito com Lucy. O que não acontece quando ele está com Hermione, afinal, ela não dá brecha para ele. E, lógico, que teremos a reviravolta do casal. O convívio geralmente é o negócio do relacionamento.
“- Eu gosto de alimentar os pássaros. É relaxante.
– A senhorita acha?
– É, se a pessoa não estiver tentando incitar uma revolta.
– Está falando de mim? A senhorita é quem está forçando os pássaros a lutarem até a morte por uma patética migalha de pão dormido.
– É um belo pedaço de pão, muito bem feito e extremamente saboroso, fique o senhor sabendo.
– Em matéria de comida, sempre acatarei o que a senhorita decidir.
– A maioria das mulheres não acharia isso um elogio.
– Ah, mas a senhorita não é uma delas. E eu já a vi tomar café da manhã. Isso foi um elogio, aliás.”
Aconteceu tanta coisa nesse livro… minha nossa.
Eu achava que o desfecho ia ser bem rápido. QUE NADA! Foi uma muvuca atrás da outra. Uma correria só. Provando que Gregory, sim, podia correr atrás do que queria e lutar por isso. E preciso dizer que teve uma cena, lá para o começo do livro, que logo que li eu já imaginei o que era, mas foi chegando lá pro final do livro e meu coração foi se angustiando e eu pensando “Aff… não pode acontecer isso…”. Aconteceu. Afff… Não faz isso, autora. Não foi nada bizarro…”calmem”, mas só serviu pra dar mais correria e ansiedade. Coitado do Gregory, gente. O bichinho só faltou se arrastar no livro. E, ó, ele quase fez isso. Um doce. (Mas ele fez umas coisas meio nonsense também. Embora fosse “compreensível” – já que Lucy é um capeta que não para quieto).
Resumindo, esse livro não deixou a desejar. Foi perfeito, pra mim. E o final, bem, preciso dizer que já imaginava tudo aquilo. E fiquei feliz só de ver a alegria de Gregory. Recomendo! Pra quem curte a série, comente aí e vamos trocar umas ideias! 😉
Beijão.
Também tenho irmão com dez anos de diferença hahaha!
Ainda tem mais um livro da série pra resenhar então!
Não sou muito fã de Romances de Época, mas acabei de ler O Príncipe dos Canalhas e adorei, portando, será que estou me descobrindo um amante de Romances de Época também? Não sei. Talvez tenha lido o livro certo. Adorei sua resenha. Deu pra perceber o carinho que tem por essa série. Sou o caçula e a diferença de idade para o meu irmão é de 6 anos, e para minha irmã, de 8. Pude me identificar com Gregory por conta disso. Quem sabe não dou uma chance para a série mais pra frente. Beijos.
Fico feliz que você tenha gostado do livro, mas já tentei gostar desse gênero, porém não consegui. Ótima resenha!
Li resenhas dos primeiros livros da série também, e infelizmente romance de época não me atrai. Quem sabe um dia né…
Sua resenha como sempre, ficou muito boa!
Beijos
Eu não acompanhei a série, mas pela sua resenha parece ser muito boa.
Quem sabe quando me sobrar mais tempo, eu leia.
Bjs
Eu morro de preguiça de ler essa série, pela quantidade de livros, mas ai tem TANTA gente que fala que é bom que eu to ficando até curiosa… olha que nem do gênero eu gosto muito.
Oiii Nana, tudo bem?
Infelizmente dessa vez a obra em si não despertou meu interesse, não consigo gostar de romances de época, por isso irei pular a dica, mas parabéns pela resenha.
Beijinhos
Olá!
Eu aaaamo essa série e acho a escrita da Julia Quinn maravilhosa! Completamente envolvente e os personagens sempre apaixonantes! Eu li até o terceiro volume, ainda falta bastante pra terminar kkkk mas fico feliz de saber que a autora fechou a série com chave de ouro! Não vejo a hora de ler os outros livros!
Ótima resenha!
Beijos!
Eu adorei esse livro, demorei para ler por que não queria que acabasse, pretendo ler a série toda, essa família é perfeita. Bjs
nossa, você curtiu MESMO a série hehehehe
bem, apesar das resenhas positivas que vejo por ai sobre os livros de Quinn, nunca me animei pra ler, o gênero não me desce, já ando saturada, pra ser sincera kkkkkkkkkkkkkkk
esse lance da nuca… sla, achei meio forçado… xD
os clichês presentes na obra também não me empolgam…
bjs…
Oie
caramba, que bom que a leitura te agradou tanto, quantos elogios haha eu não leio esses livros de época mas parecem ser legais, boa dica
Beijos
http://realityofbooks.blogspot.com.br/
Oiii!!
Todo mundo fala super bem desses livros.
Adorei sua resenha, deu para ver bem os seus sentimentos e empolgação com o livro.
Eu gosto de romances de época, só não sei se eu ia gostar desses. Acho que seria questão de tentar rs.
Beijos
HaHa! Que série incrível, estou com um “sorrisão” que não cabe na boca!! É como você disse: Lemos tantos livros ‘cabeça’, que ás vezes a melhor maneira de desintoxicar, é com livros divertidos e de agradável leitura.
Mas preciso dizer que a minha ordem de irmãos preferidos é diferente – aí vai: Benedict, Gregory e Collin; já as meninas: – Hyacinth, Eloise e Daphne.
Já no quesito cenas picantes – não é o mais importante – porém, não nego que gostei mais do casal Francesca e Michael.
Quanto a série ela é incrível, quase superou a minha preferida do gênero de época (romance açúcar) – que é Os Hathaways de Lisa Kleypas #FicaADica #Recomendo é muito divertida e a leitura passa voando.
Amei todas as suas resenhas. Parabéns pelo seu trabalho e da equipe Eu insisto.
“Pode ter livro para cada um dos filhos dos Bridgertons e netos e bisnetos.”
Concordo plenamente! Estou louca pelo nono para saber: se a Francesca teve ou não um bebê. O nome dos filhos do Gregory (já li o epílogo umas 3x).
Esse último livro eu comecei a ler meio resistente e mal humorada pq a série estava acabando e o começo é meloso, monótono e repetitivo. Fiquei com quase raiva de logo o derradeiro ser chato! Mas no final chorei igual uma vaca, então vale! Hahahaha
Agora é esperar o lançamento do quarteto Smythe-Smith (sim, AQUELE do recital!)