Vinte anos atrás, America Singer participou da Seleção e conquistou o coração do príncipe Maxon. Agora chegou a vez da princesa Eadlyn, a filha mais velha do casal. Criada para ser uma líder forte e independente, ela nunca quis viver um conto de fadas como o de seus pais. Por isso, antes de conhecer os trinta e cinco pretendentes que irão disputar sua mão numa nova Seleção, a jovem está totalmente descrente. Mas, assim que a competição começa, a situação muda de figura. E Eadlyn percebe que encontrar seu príncipe encantado talvez não seja tão impossível quanto imaginava.
E para nós que achávamos que havia terminado… Kiera nos trás de volta ao mundo encantado de Illea com A Herdeira. O quarto livro da série pegou todos os fãs de surpresa, e para quem não havia se entusiasmado muito com o final da trilogia, uma nova oportunidade foi dada não apenas aos personagens, mas principalmente a história. Mais uma vez, para que não leu os livros iniciais (resenha de A Seleção, primeiro livro da saga, AQUI) recomendo que o faça antes da leitura desta resenha, conterá spoilers dos anteriores. É inevitável, não tem como falar deste livro sem citar especialmente o final da trilogia.
“Contudo, há uma coisa que consegui fazer em sete minutos que a maioria das pessoas consideraria bem impressionante: me tornar rainha.”
Pois bem, narrado ainda em primeira pessoa, com um texto simples e fluído, A Herdeira, tem como personagem principal agora a filha mais velha de América e Maxon, Eadlyn (que nome estranho, putz! E nem é o único). Herdeira da nação, a petulante garota não gosta nada de seu posto, ainda mais vendo a vida que seus TRÊS irmãos mais novos (o rei e rainha não perdem tempo entre os lençóis, galera) levam, sem qualquer obrigação oficial, com encontros diários com o rei e trabalho burocrático.
Eadlyn é uma personagem estranha, se comparada a seus pais, sua personalidade se parece com sua mãe quando mais nova, mas devido a uma vida bastante privilegiada, ela não chega a ser mimada, mas sua teimosia e atitudes chegam a irritar. Com hobbies como desenho e moda, ela me deu a impressão de ser fútil algumas vezes (e antes que falem algo, eu estudo Moda), preocupada mais como as pessoas a veem e em nunca baixar a cabeça, nossa protagonista tem como seu maior defeito o orgulho.
“- Você é Eadlyn Schreave. Será a próxima pessoa a governar este país e a primeira garota a fazer isso sozinha. Nenhuma pessoa – prossegui – é tão poderosa quanto você.”
Mas como nem tudo são flores é como chegamos a narrativa deste livro. Maxon, agora o rei, conseguiu dissolver completamente as castas, como havia prometido no início de seu mandato, contudo nem todos aceitaram essa ideia de braços abertos, e agora a discussão cívil gira em torno do preconceito social e da mentalidade dos antigos de alta escalão com os antigos membros das castas menos abastecidas. Beirando a uma guerra cívil, nosso amado rei, juntamente com nossa rainha, America, decidem reviver o processo da Seleção, para, não apenas ganhar tempo e conseguir pensar em uma solução para toda essa confusão, mas para distrair a população dos ataques contínuos por Illea.
A ideia parece perfeita, se não fosse um único obstáculo bastante importante; Eadlyn não tem nenhuma intenção de participar. Eu poderia dizer que ela é uma feminista e não acha que um casamento vai levar a solução para ninguém, mas nossa herdeira simplesmente não acredita que precise de ajuda para nada. Isso mesmo, ela é orgulhosa a esse ponto, e acredita fielmente que pode resolver tudo sem a ajuda de ninguém, muito menos de um homem. É com muita insistência, novas regras, e um objetivo já traçado que nós leitores somos novamente apresentados a Seleção, dessa vez, 35 rapazes são levados ao palácio com o objetivo de se tornarem o Príncipe Consorte.
“- Esteja pronta. Se você já foi alfabetizada, vai conseguir se virar bem nesta parte.”
Antes de sermos propriamente expostos aos pretendentes de Eadlyn, são seus irmãos, Kaden, com catorze anos tem ideias bem própria sobre o governo, Osten, o mais novo, que aparece e desaparece de formas hilárias, e Ahren, o irmão GÊMEO da nossa protagonista, que nos entretêm. Ele é tudo o que a herdeira não é; carismático, calmo e apaixonado, Ahren não tem nenhuma inveja das obrigações que sua irmã leva, e agradece todo o dia por namorar a princesa-herdeira da França, Camille, mesmo que seja um namoro a distância. E é nele que Eadlyn mais se apoia, que além de irmão, é seu confidente e melhor amigo.
Enquanto vemos a história se desenrolando, percebemos que Eadlyn tem um problema sério que gosto de chamar de “imaturidade emocional” (é nós), ela não quer se apaixonar. Mesmo com trinta e cinco rapazes a sua disposição, cada um com qualidades mais impressionantes que a outra, ela evita sair de sua zona de conforto, e assim somos apresentados a um dos candidatos que me estabeleceu um comparativo bastante familiar. Kyle Woodwork é o filho mais velho de Marlee, que tem como principal objetivo de vida sair do palácio e da asa da mãe, que não tem qualquer interesse em Eadlyn, e que se vê preso na Seleção após ter sido misteriosamente inscrito contra sua vontade… Lembrando de alguém? Apenas comentando…
“- E você entende que esse beijo não significa nada e que nunca, jamais casaria com você?”
Como vocês podem imaginar, o livro possui continuação. Ainda sem título e previsão para lançamento, a autora apenas confirmou um quinto título, não anunciando nada sobre ser o último da saga. E para quem está esperando spin-off, haverá dois intitulados “A Favorita” e “O Herdeiro” ao que tudo indica. E para finalizar as novidades, foi anunciado em abril, que a Warner Bros comprou os direitos de filmagem da saga. A recomendação de A Herdeira fica para quem gosta de romance e uma protagonista atrevida, eu insisto para que vocês leiam e venham nos contar a respeito.
Feat Angel Sakura
Eu precisava falar deste livro que a Seguinte nos enviou e a Kaito gentilmente me permitiu fazer uma participação aqui. Como a Kaito já falou do livro eu falarei apenas da protagonista mais irritante dos últimos tempos. Eu detestei essa protagonista com todas as minhas forças, mesmo desconsiderando a minha frustração com a saga anterior eu fiquei ansiosa para ler este livro e ver as mudanças. A Kiera é um doce de pessoa e estou sempre disposta pra leitura, mas acontece que essa foi muito, muito, MUITO frustrante pra mim.
Ver a protagonista sendo idiota e egocêntrica foi uma tortura, por ela ter os pais que tem pensei que fosse capaz de entender que é preciso mais do que ser da realeza para ser Rainha. Ela espera amor incondicional de seus súditos apenas por ela ser quem é, ela desdenha de seu cargo apenas porque gostaria de não fazer nada da vida. Ela aproveita os luxos, mas está sempre reclamando de seus deveres. Ela se perde tanto em infantilidades que nem parece ter 18 anos. A personalidade dela é tão torta que me dava nojo quando eu via seus pensamentos, especialmente quando ela achava que podia manipular o povo a seu bel prazer e ainda fica com raiva quando não dava certo. *suspiro* de verdade espero que ela seja assim para vermos um crescimento real, mas… não sei se posso chegar a gostar dela. Ela passa o livro todo sendo a coitadinha e reclamando, o que é basicamente as coisas que mais odeio na vida. Ela é uma pessoa: patética, egoísta e egocentrica. Ela humilha os selecionados, porque aos seus olhos eles não tem valor. É por isso que eu tenho essa mulher no topo de personagens irritantes. E depois de ser assim ela se questiona porque seu povo odeia ela… bom espero que ela tenha tempo porque tenho uma listinha enorme aqui sobre os motivos.
Além disso achei os personagens super fúteis e sem sal, os selecionados digo. Não existe uma real competição ali e pra mim se fosse escolher um seria o tradutor, mesmo sendo um livro que não me agrada não pude me impedir de shippar ; (. O único personagem digno de menção é seu irmão gêmeo, e que nossa futura rainha trata como um empregado de merda, que manipula para sempre fazer o que ela quer e desistir das coisas que ele quer. Partindo pro final… que foi tão forçado que me senti numa novela de baixa qualidade. Enfim, pra mim foi decepcionante em diversos sentidos. Espero de coração que melhore no próximo.
Eu não tenho nenhuma vontade de ler esse livro
E fiquei muito feliz em ler sua resenha que por mais que seja de parceria com a editora você foi totalmente realista e sincera
Beijos
Myself here
Já vi muita resenha desse livro, e por mais que elas sejam elogiosas, eu não consigo me interessar por ele. O enredo não faz meu estilo, por mais que me pareça ser um bom livro.
Oi, tudo bem?
Não li os livros da série, então por este motivo A Herdeira não me interessa….
Bjs
http://a-libri.blogspot.com.br
vi pessoas que são super fãs da série não curtindo esse livro, justamente pelo temperamento dessa protagonista, imagina eu que detesto os livros xD
realmente não faz meu estilo de leitura, nem considero essa história como sendo uma distopia…
enfim… não vai me adiantar muito saber da história da filha do casal protagonista dos livros anteriores…
eu nao sei se iria ler ele, sinceramente, vii muitas criticas sobre como a kiera levou essa história.
Olá!!
Eu não li a resenha por conta de seu comentário logo no início sobre spoiler, e eu ainda não li esta série, acredita???? É, ainda não, mas pretendo. Difícil é conseguir ler tudo que tenho vontade rsrsrsrs
Beijos
Resenha honesta, frisando novamente o motivo de porque leio resenhas daqui. Não tem como discutir a resenha porque ela vem com a exposição dos motivos do porque das notas.
Posso dar apenas uma sugestão? Façam mais livros de fantasia ou sem ser mais feminino.
Por exemplo as resenhas de detetives, terror, fantasia e clássicos como laranja mecânica. Eu sou minoria por aqui mas represento.
Olha, eu até tenho esse livro aqui, mas tá todo mundo falando tão mal, que não sei quando vou ler… Já achava a America chata… e essa filha dela então… deve ser uó!!!
Beijos
Desculpa, precisei passar totalmente sua resenha, já que ainda não iniciei a série. Mas já tenho os dois primeiros, então em breve irei mudar isso. rs
Acho as capas muito lindas!
beijos
Hey! Eu adorei a leitura de A Herdeira e, às vezes, o comportamento de Eadlyn me incomodava também, apesar de eu entender as intenções dela, e que aquela era a forma dela se expressar e “preservar”. Só fiquei pra morrer porque a Kiera não terminou o livro como deveria: sanando minha curiosidade hahaha
Bela resenha e boa playlist! Beijos!
Kaito, eu não consigo ter vontade de ler esse livro.
America foi tão chata que me fez desmotivar.
A única coisa que salva é a capa que eu acho muito bonita.
Lisossomos
Kaito, eu não consigo ter vontade de ler esse livro.
America foi tão chata que me fez desmotivar.
A única coisa que salva é a capa que eu acho muito bonita.
Lisossomos
Eu achei tanto a America quanto o Maxon muito estranhos e diferentes nessa história. Principalmente a America, parecia q eu não a estava reconhecendo mais. Também achei a Eadlyn chata algumas vezes, mas em outras eu a compreendi, por exemplo o fato de ela achar que não precisa de um homem para governar (tmb acho que ela poderia exercer essa função sozinha. Gostei muito do tradutor (Eric acho), mas tmb me apaixonei pelas cenas dela e do Kyle (aiai) e aguardo ansiosamente a continuação porque embora o livro não tenha sido tuuudo isso, deixou um mistério no ar e sou curiosa.
Bjs, Isa
http://pausaparaconversa.blogspot.com.br/
Vixee, essa é mais uma resenha negativa que leio desse livro, sinceramente n li nem os livros dos pais dela, nao gosto do modo de escrita da autora, odeio triangulo amoroso (que tem em A Seleção) a herdeira parece ser um livro muito chato, com uma protagonista chata… com certeza n tenho vontade de ler
http://www.guildadosleitores.com
Olá!
Eu tenho muita vontade de ler a série, mas com tantos livros sendo lançados, fica difícil determinar quando lerei. Não gosto de ler séries ainda em andamento, pois odeio ficar na expectativa de uma sequência.
Beijos
http://www.breakingfree.blog.br/
Sou suspeita a falar sobre a Kiera, pois sou uma grande fã dela. Mas sua resenha ficou bem legal, e diferente de você eu dou todas as estrelas do mundo. Só espero que ela não cague e deixe a herdeira sem o meu pretendente favorito.
Olá,
Não terminei a série da Seleção, mas já ouvi MUITOS comentários sobre esse 4º livro, sobretudo negativos sobre a protagonista, como você mesma também comentou. Gostei da honestidade! America já não era tão legal assim, mas dava para engolir, mas com uma pior ainda? Vish… Sei não. Mas vai que até o 3º livro eu goste tanto que isso não importe? Vamos ver, né.
Oie!!
Sabe, acho que eu sou a unica pessoa no mundo que não achou a Eadlyn ruim de um todo.
Pra falar a verdade, meio que entendi um pouco o medo dela e a necessidade de ser auto suficiente.
Para uma pessoa que não quer a responsabilidade que tem, é mulher em uma época em que é evidente que ser mulher significa ser apenas um rostinho bonito e simpático e tem que aprender a governar um país e fazer com que a respeitem da mesma forma que sempre respeitaram os seus antigos reis.
Acho que o que a Kiera quis passar é que ela acabou virando essa feminista exagerada porque imaginou que se fosse de forma diferente ninguém iria respeita-la. Ninguém temeria suas decisões ou acabaria suas ordens diretamente e acho que essa coisa que ela tem de destratar os homens é exatamente esse medo de ser menor porque os homens em si já eram considerados melhores e isso está bem explicito nos três primeiros livros. Acho que é por isso que ela tem raiva da filha da Marlee, ela é a imagem perfeita da mulher idiota que precisa de homem para ser feliz.
Lógico, em vários momentos fiquei com raiva dela mas, esses foram quando ela tratava seus pais de forma desnecessária. No mais, consegui entender as atitudes dela. Não achei ela mimada ou mesquinha, só achei que ela tem uma vontade de provar que ela é tão boa quanto qualquer homem que ocupasse o trono. Ela só acaba exagerando as vezes e não sabendo domar seu feminismo.
;*
Acho que já conheço essa história toda apenas pelas resenhas que leio, já vi inúmeras!
Sei que é uma série bem aclamada e de bastante sucesso de vendas, mas não entra para a minha lista de leituras.
Parabéns pela resenha mega elaborada e cheia de detalhes.
Oie, tudo bom?
Mesmo concordando com os “elogios” a Eadlyn, eu acabei gostando do livro. Acho que a Kiera quis fazer algo diferente a não deixar o casal evidente e preferiu deixar várias opções entre os selecionados. Eu gostei muito do Kyle por causa da personalidade dele. Mais uma vez a Kiera me conquistou pela escrita e já quero ler o próximo livro.
Beijos,
http://livrosyviagens.blogspot.com.br/
Oii, tudo bem?
A Lari já leu e gostou, não tanto mais gostou, eu ainda não li nenhum, tenho os 3 primeiros, e acho que poderia ter terminado no terceiro, só minha opinião. Não tenho muito o que te dizer, só que não sei se quero ler este, talvez eu fique só nos 3 primeiros, rsrs.
Beijos
Oi, tudo bem?
Essa série é muito bem comentada, mas confesso que não tenho tanta vontade assim de ler, sabe? E é uma pena esse livro não ter sido tão bom :c
Beijos :*
Larissa – srtabookaholic.blogspot.com