Tudo começou com o assassinato do marinheiro Jeremiah Perkins, em um pequeno porto norueguês, e com um pequeno pacote, que ele enviou para Lady Elisabeth Faraday. Mas talvez a história tenha começado quando estranhas relíquias foram descobertas em uma antiga cripta medieval. Foi por causa disso que o mal humorado professor Ulisses Zarco resolveu embarcar em uma aventura a bordo do Saint Michel, enfrentando inúmeros perigos e o terrível mistério que envolvia a Ilha de Bowen.
Estou sempre me surpreendendo com os livros da Biruta e A Ilha de Bowen não foi diferente. Me surpreendi ao encontrar tanta coisa boa, temos desde viagens marítimas, aventuras, mistérios, romance, chegando mesmo a possuir elementos Steampunk.
Certos personagens me surpreenderam por se mostrar serem mais do que aparentavam, eram complexos e possuíam motivos para suas ações. Gostei da história ser bem amarrada do começo ao fim. E lógico de toda aventura que me proporcionou!
“… aceitar aquele trabalho supunha levar uma vida errante e sem raiz, além de ficar exposto a todo tipo de sofrimento e perigo. Era preciso estar louco para se comprometer com um emprego tão excêntrico. (…)
– Estou de acordo, aceito.”
Antes de começar vamos no situar… o livro se passa na década de 20, ou seja, a época de grandes navegações, expansão marítima e descobertas geográficas.
Quando o marido de Elisabeth demora a voltar de sua última expedição marítima ela vai atrás do professor Zarco que após certas provas, decide que vale a pena ir atrás dele e do mistério que cerca seu desaparecimento. Quase que no mesmo momento temos um novo membro entrando pra equipe do professor Zarco, que é o fotografo, Durango, o qual mesmo sendo tão jovem parece carregar um grande fardo. E assim começa a viagem marítima em busca do marido de Elisabeth, o mistério que o cerca, e, lógico, desvendando pistas atrás de sua localização.
Temos bastante referências há descobertas da época e a nomes conhecidos, como o Capitão Nemo de Vinte Mil Léguas Submarinas, neste livro há toda uma mistura entre personagens reais e fictícios, nem preciso dizer que amei isso né!
“- É muito simples: uma das minhas regras é que nunca devemos associar-nos a ladrões, porque acabaremos roubados por eles. E o senhor, como já disse, é um ladrão.”
Quando li a sinopse pensei que seria simplesmente um livro com viagens marítimas e essas coisas, e mesmo que só fosse isso eu já estaria amando, já que gosto de uma boa história que envolva isso. Mas eu estava errada.
Este livro tem muito mais… não imaginava por exemplo encontrar personagens tão carismáticos. Começando pelo próprio professor Zurco, mesmo que de começo ele pareça um tanto quanto insuportável (bem, chatinho diga-se de passagem) com todas as suas regras
frescuras em relação ao trabalho, e com algumas ideias bem machistas (para o padrão atual) conforme decorre a história, eu já estava meio apegada a ele, talvez pela coragem e curiosidade não sei, alguma coisa me deixou fascinada por ele hahahahaha
Elisabeth é bem moderna para época, acho que por conta da quantidade de viagens e estudos que ela possui, sua filha tenta seguir os passos da mãe mas em alguns momentos se mostra um pouco infantil, mas sinceramente por conta de toda a situação em que se encontram até que a achei bem razoável.
Durango é o novato e juntamente com ele somos apresentados a equipe e o funcionamento das coisas, mesmo sendo bem novo possui bastante experiência e um certo mistério, de modo geral o achei meio triste. Entre alguns capítulos temos páginas do diário dele, o que achei bem legal já que ele é um tanto introvertido com o resto das pessoas. Resumindo, o trabalho com os personagens foi excepcional.
“A espera era angustiante. Alguns, resignados, tinham sentado no chão e esperavam em silêncio o fim; outros se agitavam, inquietos, e andavam de um lado par outro com o rosto contraído.”
No geral me surpreendi com A Ilha de Bowen, como mencionei antes eu esperava que fosse somente uma viagem marítima, mas temos as descobertas de pistas seguindo através de uma rota, mistérios, que pra mim ficavam cada vez mais intrigantes com o passar dos capítulos. E sim gente temos um pouquinho de romance (até eu me surpreendi nisso!).
O autor menciona também vários elementos que encontramos nas histórias de Júlio Verne (o autor do livro que mencionei ali em cima) e mesmo meio que sem querer alguns elementos de steampunk estão ali representados pelas máquinas e engenhocas futurísticas.
Gostei bastante do final, não conseguia imaginar como o autor terminaria, mas ele soube resolver bem toda a situação em que a expedição havia se envolvido. Tudo o que eu poderia pedir em um livro único.
Como sempre o material do livro é impecável, mesmo a capa sendo um tanto quanto simples por dentro temos uma diagramação com desenhos de mapas entre os parágrafos e o diário de Durango que se destaca entre os capítulos. Com toda certeza eu insisto para que leiam e se aventurem por mares e mistérios juntos com essa viagem cheia de surpresas.
Que top esse livro, amo livros de aventuras e mistérios.
Faz a gente se achar tentando descobrir as pistas disponíveis nos livros.
Amei sua resenha e vou comprar esse livro com certeza.
beijo
http://www.livricios.com
Oii, como vai? Achei um amor esse teu blog, que coisa mais lindinha e em relação do livro, não o conhecia e agora fiquei com vontade de ler, adorei a capa também, achei muito incrível.
Beijos
Nossa, a capa desse livro é linda!
sua resenha ficou bastante empolgante, o livro parece ser cheio de aventuras que envolve o leitor a trama, fiquei curiosa.
Olá!
Achei a história bem interessante, mas acho que vou deixar passar a dica. Geralmente, não curto muito livros com histórias contadas no passado, sem se tratar de relatos históricos. Mas não descartarei a dica.
Beijos
http://www.breakingfree.blog.br/
Esse livro parece ser ótimo!! Gostei muito da resenha, com certeza vou ler por causa dela!
Não conhecia o livro e a premissa me chamou muito atenção. O fato de você ter se surpreendido e gostado mesmo sem esperar muita coisa da obra me deixou bem animada. Sem falar nessa capa, muito linda!
Oie, tudo bem? Debyh adorei sua resenha, segue sempre o mesmo estilo das outras colaboradoras do blog. Mas desta vez o livro não me interessou, o que é uma pena. Quem sabe na próxima?
ESSE LIVRO É BEM DIFERENT DO QUE EU CUSTUMO LER, ENTÃO NÃO POSSO DIZER QUE NÃOGOSTEI EM SI MESMO QUE O ENREDO NÃO TENHA CHAMADO MINHA ATENÇÃO, EU AVALIO O LIVROPRINCIPALMTE PELA NARRAÇÃO.
Eu lembrei um pouco, bem pouco, pouquinho mesmo, com O Sangue do Cordeiro… mas creio que seja beeem diferente e bem melhor.
Gostei do enredo do livro, me deu muita vontade de lê-lo, porque gosto muito de aventuras.
bjs bjs
gosto de aventuras ambientadas nessa época, e já acho a leitura super válida só pelas referências à obra de Verne <3
Li este livro há um certo tempo, mas ainda lembro do quanto gostei da história.
O autor desenvolveu algo tão bem estruturado que não me deixou adivinhar o final 😀
Olá! Que livro interessante, adorei todos os gifs no decorrer da resenha. Olha estou lendo livros de aventuras ultimamente e vou colocar ele na minha lista. Adorei a resenha, obrigada pela dica!
Ah, esse livro é realmente fantástico. Foi dificílimo fazer a resenha dele no blog com medo de falar algo que eu não deveria, principalmente porque influenciaria caso alguém se interessasse de ler. Você falou tudo com tanta simplicidade, fiquei com uma pontinha de inveja!
ADORO LIVROS COM ESSA PEGADA! Bom, já ouvi muito falar desse livro e ele tem uma ótima reputação, eu já até tive oportunidade de lê-lo, mas desisti pelo número de páginas, mas numa próxima, quem sabe!
Abraços e até!
http://lendoferozmente.blogspot.com.br/
Oii!
Não conhecia o livro, mas adorei a promissa e a sua resenha ficou maravilhosa!
A capa é linda demais 🙂 Espero ler logo e me aventurar nesse livro ^^
Beijos, Amanda
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