Villanelle (um codinome, é claro) é uma das assassinas mais habilidosas do mundo. Uma psicopata hedonista, que ama sua vida de luxo acima de quase qualquer coisa... menos a emoção da caçada. Especializada em matar as pessoas mais ricas e poderosas do mundo, Villanelle é encarregada de aniquilar um influente político russo, e acaba com uma inimiga determinada em seu encalço.
Eve Polastri é uma ex-funcionária do serviço secreto inglês, agora contratada pela agência de segurança nacional para uma tarefa peculiar: identificar e capturar a assassina responsável e aqueles que a contrataram. Apesar de levar uma vida tranquila e comum, Eve possui uma inteligência rápida e aguçada – e aceita a missão.
Assim começa uma perseguição através do globo, cruzando com governos corruptos e poderosas organizações criminosas, para culminar em um confronto do qual nenhuma das duas poderá sair ilesa. Codinome Villanelle é um thriller veloz, sensual e emocionante, que traz uma nova voz à ficção internacional.
Codinome Villanelle foi uma dessas escolhas que fiz quando vi o tema: espionagem. E pensei: ok, gosto de livros com agentes secretos, não tem como ser ruim. Eu estava errada, tem como ser ruim sim. E para mim este livro foi pior do que eu poderia ter imaginado. Uma pena, eu realmente queria ter gostado dessa história.
Villanelle é uma assassina profissional e viaja por diversas partes do mundo prestando seu serviço. Aonde a chamam ela vai e cumpre seu trabalho, é algo que ela gosta de fazer mesmo que emoções não sejam muito com ela. Eve trabalha para o governo porém a burocracia a atrapalha em vários momentos, então quando tem uma chance de mudar de emprego ela aceita e assim sua nova missão é encontrar essa assassina.
”- (…) o mundo não gosta de gente como você, homens ou mulheres que nascem desprovidos de consciência ou da capacidade de sentir culpa. Vocês representam uma fração ínfima da população geral, mas , sem vocês…— Ele acendeu outro cigarro e se recostou na cadeira. — Sem predadores, gente que consegue pensar o impensável e agir sem medo ou hesitação, o mundo não anda. Você é uma necessidade evolutiva.”
Villanelle, que tinha outro nome há um tempo atrás, vive viajando por muitos lugares, afinal como assassina profissional sempre precisa estar em movimento atrás de seus alvos. Que podem estar em qualquer lugar do mundo. Ela teve uma vida difícil, e desde pequena se acostumou com a violência à sua volta, quando esta oportunidade de matar pessoas em troca de dinheiro surgiu claro que ela gostou, ainda mais porque ela deixaria para trás uma vida que não gostava muito. Assim, Villanelle leva uma vida conquistando mulheres (e de vez em quando homens) e levando-os para cama no seu tempo de folga. E no resto do tempo se disfarça para chegar perto de seu alvo, os quais geralmente são pessoas importantes, para matá-las.
Eve trabalha para o governo secreto inglês, e lida com questões de segurança, porém ela sente que a burocracia a atrapalha em cumprir o seu dever de forma mais eficiente. Então quando surge a oportunidade de participar de uma outra agência de segurança do governo (uma mais secreta ainda), Eve aceita. Nessa nova agência a função principal dela é encontrar essa hábil assassina e também descobrir quem a está financiando, algo muito maior está por trás de todos aqueles assassinatos. As pessoas mortas vão desde figuras do governo, até pessoas que influenciam a economia mundial.
Assim a caçada começa, Eve está atrás de Villanelle, porém não parece estar nem perto de saber aonde ela está. E é isso.
“— Só preste atenção, sim? Você tem um papel muito específico a cumprir. Ela presta. E sabe que não tem escolha. Que tudo o que ela é, tudo o que se tornou, depende do sucesso dessa missão.”
Essa história tem tantos problemas que realmente é difícil resenhar já que geralmente eu tento tirar algum ponto positivo dos livros que leio. Mas acho,
tenho certeza, que neste livro não consigo. Vou começar falando dos personagens e de como nenhum deles me agrada e de como apenas alguns poucos deles fazem algum sentido. Falando diretamente da nossa protagonista, Villanelle, o autor usou vários estereótipos para justificar o fato de ela ser uma assassina quando que simplesmente (do meu ponto de vista) ela é sociopata (ou psicopata, algo entre os dois, sei que são diferentes, mas seria mais ou menos isso). Todo o passado dela e aquele monte de flashbacks de sua vida para mim foi bem inútil (e muito enrolado). Não sou do tipo que se apega a vilão (raramente acontece), então não torci para ela mesmo sabendo de seu passado.
E as cenas de sexo com as conquistas dela, para que aquilo? Não fez muito sentido com o resto do livro parecia uma escolha proposital para prender um público com a sexualidade da protagonista. Já Eve é chata em tantos aspectos que dá um pouco de sono ficar falando dela. Tem sua vida com o marido e tal, mas reclama dele ao mesmo tempo que o elogia (?), sim, não tem sentido mesmo. Os personagens secundários eram tão sem graça que também nem me lembro direito, todos muito estereotipados num mundo estereotipado.
Neste primeiro livro conhecemos a Villanelle, algumas de suas vítimas (temos algumas mortes, porém já li livros mais explícitos este aqui seria mediano nesse quesito) e Eve que caiu meio de paraquedas porém pretende ir até o fim daquilo. Há um pouco sobre a organização que comanda a Villanelle porém é tudo muito secreto.
“— Você dá corda, me aponta na direção do alvo, bangue-bangue, e de volta pra a caixa. Sinto muito, mas não é assim que eu atuo hoje em dia.”
Não tenho problemas com clichês, meu problema mesmo é que não tem história nenhuma para sequer ter clichê. O livro inteiro para mim é um eterno: vem aí. Praticamente não temos um clímax, e tudo é uma grande introdução porém nada me convenceu de que a história melhorará. Claro, posso estar muito errada e o próximo livro ser maravilhoso, mas como não teve nem um gancho para mim, não fiquei com tanta vontade assim de ler a continuação (mas eu mudo de ideia, vai saber o dia de amanhã, não é mesmo?).
Esse livro (não sei se isso inclui os próximos) foi adaptado para uma série de TV chamada Killing Eve, não assisti (e nem pretendo) então não sei o quanto é parecida com o livro, se alguém viu e gostou me conta aí! Os gifs da resenha inclusive são da série de TV.
Foi um livro muito longo para mim, mesmo ela não tendo nem trezentas páginas e acho que o maior erro do autor (além dos personagens bem estereotipados), foi não fazer uma história com começo, meio e fim no primeiro livro, não é porque é uma série que não precisa ter uma história no primeiro livro. Espero que os próximos sejam melhores, quem sabe assim tento de novo.
Oiii!!
Nossa, pior coisa quando a gente não consegue se conectar com um livro, ou quando pega um genero que amamos e nos decepcionamos, fico triste…
Eu tenho até curiosidade em ver a série, mas ler as obras eu já passo por não ser meu estilo favorito, ver que a leitura ainda não foi bacana para você, me deixa mais de pé atras ainda.
gostei da sinceridade.
Beijinhos,
Ani
http://www.entrechocolatesemusicas.com.br
Já diz um amigo meu, sempre tem como ser ruim kkkkkkkkkkk essa coisa de forçar sexualidade em livro já é suficiente para que eu não leia.