Todo mundo devia ter defeitos. Não é isso que nos torna interessantes? Não é isso que nos impede de sermos cópias uns dos outros?
Filha única da poderosa e fria geneticista Terra Spiker, Eve quase perde uma perna em um atropelamento. O processo de cura no luxuoso complexo Spiker transcorre com uma rapidez impressionante, o que desperta a curiosidade da menina.
Antes que Eve estreite os laços com Solo, um rapaz que compartilha segredos com a corporação, a Dra. Spiker propõe um desafi o a sua fi lha: Eve terá a chance de testar, em primeira mão, um software desenvolvido para manipular genes humanos. Ela poderá criar o garoto ideal, sob medida!
Mas brincar de Deus tem consequências, e agora Eve vai descobrir até que ponto existe perfeição.
Coroquitos!!!
Estou um pouco sumida, pois é… São tantas emoções! O que importa é que estou aqui com mais um livro que li faz a maior cota (ano passado) e fiz áudio logo em seguida, mas fiquei sem tempo de escrever a resenha até este momento. Para os amantes de distopia com uma pitada de romance e comédia, eis que este livro vai te conquistar… Eu acho.
Para quem tem preguiça de ler ou está afim de ouvir minha voz delícia-sqn, dá o play no áudio. Juro que sou mega divertida xD
“Criatividade é permitir a si mesmo cometer erros. A arte é saber quais ocultar.”
Comprei o livro assumidamente pela capa, pelo nome do autor e pela frase de efeito sobre perfeição. Quer me conquistar, coloque uma frase de efeito que não seja piegas e que fale de algo filosófico que remeta há anos de debate.
Michael Grant, o autor, já é um queridinho meu pela série “Gone“ e a criação do pseudo-vilão mais fodamente fantástico que já vi: Caine Soren. Junto de Grant está Katherine Applegate, que descobri ser sua mulher. Nhooonnnn… <3 Tem coisa mais tchuka que isso? Não sei dizer se é por ela, mas o livro ficou tão engraçado em certas partes que até pareceu um Chik-Lit.
A história de “Eve & Adam” é mais do que uma distopia com elementos de romance teen. Ela mostra o quão somos idiotas por conta de aparência ou pelo fato de querermos algo que julgamos perfeito para nós. O que é a perfeição?
Os padrões são muito subjetivos, mas há sempre uma parte da grande massa das estatísticas que aprova determinadas características. Físicas, principalmente.
Aqui os autores colocam esse questionamento a prova com os personagens que têm seus gostos, defeitos e deslumbres. Cada qual com seu problema tanto de origem hormonal (oi, eles são jovenzinhos desmiolados) quanto de origem psicológica, familiar, sentimental.
“- Não existe sempre. Nada persiste para sempre.
– O nada persiste.
– Não. Assim como as coisas existem, o nada é impossível. Na verdade, o nada não pode persistir. O nada dá espaço a alguma coisa. O nada que precedeu o Big Bang foi destruído. O nada se tornou algo.”
Evening, apelidada de Eve, é a protagonista da história. Aliás, saquem os nomes super cool!
Começamos o livro com um acidente meio que engraçado da Eve e isso faz com que ela basicamente perca a perna, ou quase. No meio do hospital, sua mãe, Terra Spiker (nome foda!) aparece e a arrasta para sua própria empresa. Não sei dizer bem a característica principal dos laboratórios da mãe de Eve, mas creio que seja algo voltado para a Biogenética. Ela cria vacinas e remédios para ajudar a população. Terra Spiker é milionária e azeda feito um limão que a vida te dá. Obviamente que os médicos não querem que a paciente vá embora quase sem perna, mas a mulher é UÓ. Deus no céu e Terra na Terra. (HUEBR).
Eve fica em uma sala no laboratório da mãe e é tratada com os próprios remédios que a mãe criou. Para que a filha não se sinta entediada e atrapalhe o tratamento da perna, Terra libera uma espécie de brinquedinho para a filha. Um programa sobre genética, matéria que Eve ama e domina. E é aí que começamos a entender que a treta é louca.
Com este programa, Eve começa a criar, na brincadeira, uma pessoa. Desde os primórdios da natureza. Não como um “The Sims“, mas quase no mesmo estilo. E logicamente, como uma garota adolescente, que nunca se apaixonou, que não curte mulher, ela criou um homem. Um jovem. Com a ajuda de sua amiga, porém não tão querida assim de sua mãe, Aislin, ela vai preenchendo cada lacuna dos códigos genéticos.
“Tenho certeza de que a professora Montoya diminuiu minha nota por causa da minha introdução “Meninos têm mamilos”. Talvez tenha sido novidade para ela.”
Junte-se a isso o outro personagem, Solo!
Esse rapaz mora na sede de laboratórios, trabalha lá e também não tem um bom relacionamento com Terra Spiker. Bom, quase ninguém dali tem a chefe em boa estima. Nem mesmo Eve se dá bem com a mãe. E isso já é um grande mistério que vai nos levando a analisar tudo o que acontece ali dentro, o que é permitido, o que é escondido.
Solo, desconfiado da fama de Terra, começa a espionar e reunir provas de que Terra faz experimentos contra os direitos humanos em nome da ciência. Porém, ele acaba conhecendo Eve, filha da megera, e percebe que nem sempre “filho de peixe, peixinho é”. Esse sentimento novo acaba confundindo Solo, deixando-o sem saber se deve ou não seguir em frente com seus planos, ferrando por tabela a Eve.
Enfim, corocos! Estou evitando spoilers, pois o livro é curto e merece o máximo de atenção.
Recomendadíssimo, com toda certeza e não vejo a hora de ter a continuação!!!
Beijos lambuzados de chocolate!
Estou com ele na fila! preciso ler =D Parece muito legal !!!! Valeu pela resenha \o/
É bem divertido! Quero ver mais pessoas lendo =D
A ideia do livro é interessante!
A continuação já tem data de lançamento?
Pior que não ouvi falar nada sobre a continuação 🙁