A história de Aelin Galathynius, sempre repleta de ação e intrigas, continua nesta segunda parte do quinto livro da série, Império de tempestades. Aelin Galathyius sobreviveu a prisão, à perda de amigos e amores, às traições. Agora deve vencer seu maior medo para salvar o mundo. Com a vida e poder jurados ao povo que está determinada a salvar, a antiga assassina, conhecida como Celaena Sardothien, colocará a própria segurança em risco para proteger os seus. Mais que nunca, Aelin precisa de Rowan, de Dorian e de todos os aliados para conseguir descobrir a localização da relíquia sagrada capaz de banir de seu mundo a ameaça valg e os horrores libertados em Morath. Chegou a hora de levantar os exércitos de Erilea. De cobrar velhas dívidas... é hora de marchar contra o mais supremo dos males. E confiar na pureza de seu coração para trazer a luz.
COMO LIDAR COM A VIDA PÓS ESSE LIVRO? Sério, não estava preparada, e nem nunca estarei, para tudo que aconteceu aqui. Eu amo e odeio a Sarah em proporções iguais por tudo que ela me fez passar e sentir enquanto lia esse livro. Eu sofri tanto, eu tive tantas esperanças e, no fim, a Aelin fez a sua mágica. Porém, para algumas pessoas foi tarde demais e isso dói pra caramba. Se você ainda não leu essa saga, faça um favor pra nós dois, vá ler agora. E depois volte aqui pra sofrermos juntos. Trono de Vidro eu te amo <3 e vou te proteger!
Tá, parando o drama, esse livro começa no ponto que o tomo 1 terminou. Na verdade, na gringa é um livro só. Enfim, é só tiro, porrada e bomba, então óbvio que é excelente. Os eixos se encontram e agora que Aelin, Dorian, Aedion, Lysandra, Manon, Rowan, Gavriel e Fenrys estavam juntos o mundo devia se preparar para os problemas.
“Tinha sido colocada em uma situação tão cruel e impossível — e; mesmo assim, fizera valer a pena. Uma última vez, Aelin fizera valer a pena.”
Eu gosto de pensar que essa parte do livro não é chamada de tomo 2 e sim, de desespero total. Se enquanto no tomo 1 nós tínhamos um vislumbre de esperança… neste aqui não mais. Os planos começam a ruir, as perdas começam a serem sentidas e o desespero toma conta de todos que estão trilhando esse caminho para salvar o mundo ou apenas aqueles que você ama. Não importa quem você seja, o consenso geral é que estamos todos ferrados. Aelin luta pra montar um exército que seja capaz de lutar contra Erawan e não apenas ser morto pelos vargs, além disso temos Maeve que decidiu fazer parte do jogo mais ativamente. Neste livro vemos o desespero dos personagens em ver as chances de sobrevivência irem diminuindo dia após dia, e mesmo que Aelin seja esperta o consenso geral é que nem ela poderia fazer alguma coisa na atual situação.
“— É assassinato.
— É guerra. Guerra é assassinato sancionado, não importa de que lado esteja.”
Elide luta bravamente para alcançar sua Rainha e Lorcan é de grande ajuda já que a pobre moça se torna um alvo ambulante, tanto pelo que ela sabe, quanto pelo que ela carrega. E Aelin e sua trupe acaba presa no meio da necessidade de procurar por mais partes das chaves de Wyrd, o ponto é que tudo vai desandando e a confiança inabalável em Aelin vai diminuindo e diminuindo. O que derruba os ânimos totalmente é quando Aedion joga sua frustração na prima, em sua Rainha. É tão doloroso, e ao mesmo tempo que não posso ficar com raiva dele por esse acesso de raiva eu também não consigo entender como ele não consegue ver o quão desesperadamente a Aelin está lutando. A cada passo, mais o grupo se une e se separa. Dorian e Manon começam a se entender muito mais, porém isso o afasta um pouco dos outros. Aedion é um poço de medo, o que acaba recaindo em todos. Lysandra é aquela que Aelin confia seus planos, mas PQP é doloroso. Quando a gente percebe o que ela fez, o que ela sacrificou, ficamos chocados. Quando li tudo, quando os planos desenrolaram, quando o final do livro chegou eu estava muito bolada com esse mundo que faz com que uma pessoa sofra tanto, se doe tanto. E isso tudo por apenas uma chance, por apenas uma droga de chance de vitória. O que Aelin nos dá é esperança, e agora entendo no livro quando ela diz que o preço dela é inominável. Cara, sentimentos de dor são tudo o que tenho pra dizer sobre esse final.
“— Onde estão nossos aliados, Aelin? Onde estão nossos exércitos? Só o que temos como resultado de nossos esforços é um lorde pirata que pode muito bem mudar de ideia se souber disso pela boca errada.”
Os personagens estão tão mais maduros, exceto Aedion que tá um reclamão total. Dorian é um Rei em sua totalidade, e eu gosto do caminho que ele está trilhando. Não tão bom e nem tão mal, em tons de cinza.
Ele está mais próximo da Aelin e sentindo mais do peso de ser quem é. Sobre as mulheres, deixa dizer que é tapa atrás de tapa. Quando você pensa que alguém não importa, panz a autora joga na sua cara para não julgar ninguém, pequenas ações ‘sem importância’ são as que mudam o jogo. Gostei muito do Dorian ter repensado sobre a Kaltain, que as pessoas tenham percebido a Elain e valorizado como ela merece e, além disso, temos a Ansel que veio pra virar o jogo em mais de uma maneira. Nem todos precisam ser os mais fortes para importarem, basta eles darem seu melhor. E eu amo demais isso, essa sensação enquanto leio. Sei que temos personagens igualmente maravilhosos masculinos, porém esse é o normal em quase todos os livros de fantasia. Por exemplo em Mistborn, que eu amo, temos poucas personagens mulheres que de fato fazem a história andar. E aqui, nesta saga, temos os dois lados misturados, Erawan um vilão que é homem (demônio) e a Maeve uma vadia vilã que é mulher, temos na aliança de salvamento do mundo mulheres e homens em pé de igualdade. É refrescante e já quero mais livros assim.
“Fizera planos para todos eles; e nenhum para si.
— A busca não termina aqui — falou Dorian, baixinho.
Manon balançou a cabeça. E ele sabia que ela não falava apenas das chaves, da guerra, ao responder:
— Não, não termina.”
Não quero falar do enredo, que é muito bom por sinal, porque basicamente eu estaria dando spoilers das reviravoltas que acontecem e quero que todos aproveitem todas as sensações conforme for acontecendo.
Mas, a história é bem fechada e tudo faz sentido, se não agora, fará lá na frente. O charme aqui é perceber as pequenas nuances, as pequenas pistas que vão sendo dadas ao decorrer dos livros. É quase como uma teia de aranha, tudo está junto e interligado, mesmo que você não perceba na hora. Sobre o final, cara… Meu coração foi ao chão, a dor é real e eu sofri junto da Aelin. Sofri com a Elide, o Lorchan, Rowan e todos. Todos e cada um deles levou uma porrada bem dada no final, uns maiores do que outros, mas TODOS se ferraram.
Inclusive eu. Mesmo que a Aelin tenha feito valer, mesmo que de certa forma era o que ela esperava, EU não estava pronta, EU não queria isso e EU serei a portadora da esperança. Porque nesse ponto, é a única coisa que posso fazer, acreditar que eles vão passar por essa, que a união de todas essas pessoas incríveis dará frutos e, principalmente, eu vou acreditar no final feliz para todos. O próximo livro é narrado pelo Chaol, durante esses acontecimentos então mesmo não gostando do personagem eu irei devorar o livro. Preciso saber de mais, preciso viver mais neste mundo e, sinceramente, preciso ler o que a Sarah escreve mais e mais. Eu solenemente confesso que estou apaixonada. ♥
Finalmente alguém que entende o que eu senti nesse livro (e em todos os anteriores). A série é maravilhosa e parece que ninguém conhece. Lembro de quando li, tinha 12 anos, e fiquei com uma dor enorme quando li a última frase do primeiro, já que não havia nem previsão de quando, ou se, teria o segundo.
Eu MORRO de vontade de ler esses livros, e fiquei tensa lendo essas sua resenha, pois não leio resenhas a respeito para não estragar a surpresa pois tenho para mim que quado for ler vou amar…enfim…ainda não li, mas espero que leia em breve.
bjs