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29 jun 2014

Incendeia-me – Estilhaça-me #3 – Tahereh Mafi

comentando sobre Livros Parcerias Resenhas Resenhas de Livros Tagsdistopia, Editora Novo Conceito, Estilhaça-me, Parcerias, Tahereh Mafi

Autor(a): Tahereh Mafi
Editora: Novo Conceito
Nº de Páginas: 383

CURTI

    • UM DIA EU POSSO ROMPER
      UM DIA EU POSSO R O M P E R
      E ME LIBERTAR
      NADA MAIS VAI SER IGUAL
      O destino do Ponto Ômega é desconhecido. Todas as pessoas com quem Juliette se importa podem estar mortas. Talvez a guerra tenha chegado ao fim antes mesmo de ter começado.
      Juliette foi a única que restou no caminho d'O Restabelecimento. E sabe que, se ela sobreviver, O Restabelecimento não sobreviverá.
      Entretanto, para destruir O Restabelecimento e o homem que quase a matou, Juliette vai precisar da ajuda de alguém em quem nunca pensou que pudesse confiar: Warner. Enquanto eles lutam juntos para combater o inimigo, Juliette descobre que tudo que ela pensava saber sobre seu poder, sobre Warner e até mesmo Adam era uma mentira.

Leiam as nossas resenhas do primeiro e do segundo livro! Resenha com spoilers dos anteriores e levemente deste, tentei não contar nada da história <3
Se eu tiver que reclamar deste livro com certeza será porque acabou rápido demais. Eu realmente não queria me despedir da Juliette, do Kenji, do Warner… Amei essa saga de verdade, com direito a ficar batendo papo por horas com teorias bizarras no tumblr com umas loucas lá da Inglaterra.
O livro não é perfeito é claro, mas a evolução dos meus personagens favoritos compensou todas as coisas que faltaram. Depois de ler, eu ainda estou no frenesi, não processei tudo, ainda estou ansiosa e vou dar crise de fangirl sim! #vaitersurto #pegaeuWARNER
Essa saga não foi apenas sobre o mundo, sobre como as coisas estavam ruins, sobre perder tudo e ainda continuar vivendo. A maravilha deste livro é sobre uma mulher e a sua jornada pessoal, é também sobre aquele garoto que teve que se tornar homem pra se proteger e mesmo sem nada para se apoiar ele teve esperança, é tanto sobre Juliette quanto é do Warner pra mim. É sobre um melhor amigo que te aceita, é sobre confiança de que você vai fazer a coisa certa, mas principalmente é sobre a coragem para seguir em frente. Esse livro não é apenas sobre Juliette, é sobre Warner, é sobre Kenji, é sobre Adam, sobre James, sobre Castle, sobre o mundo. E eu adorei que o livro acaba quando temos a sensação de que na verdade está começando, porque essa é a vida, cada dia um novo começo. E na minha cabeça eles estão muito felizes.

“E nós somos aspas, invertidas e de ponta-cabeça, agarradas uma à outra no final desta sentença de vida. Presos por vidas que não escolhemos. Está na hora, eu penso, de nos libertarmos”

A história continua com o final de “Liberta-me”, com Juliette se recuperando da sua quase morte. Essa experiência muda Juliette de forma significativa. E com essa segunda chance as coisas com certeza vão mudar, ela decide algumas coisas e aceita, finalmente, que ela está pronta para lutar. Meu grande medo era de que Juliette deixasse de ser ela mesma, mas graças aos céus isso não acontece. Juliette ainda é Juliette, apenas decidiu se aceitar completamente e está lentamente se reconstruindo com a ajuda das pessoas que a amam e confiam nela. Cof Warner, cof Kenji, Cof Castle, Cof Eu. Depois de decidir isso Juliette vai em busca de sobreviventes para poder, pasmem, iniciar uma rebelião. Ela quer estar com seus amigos para seguirem em frente juntos. A questão é que a última batalha ainda está na mente de todos, muitos morreram, o Ponto Ômega acabou e não se sabe se existem sobreviventes ou se eles irão querer lutar com ela. Dentre todos esses medos Juliette segue em frente com o apoio incondicional de Warner, e mesmo que seja apenas os dois eles decidem iniciar uma guerra para salvar o mundo d’O Restabelecimento.

“— Talvez possamos lutar contra eles?
— Você está completamente louca? Acha que podemos derrotar 200 soldados? Eu sei que sou um homem muito atraente, J, mas são sou o Bruce Lee.
— Quem é Bruce Lee?
— Quem é Bruce Lee? — Kenji pegunta, horrorizado. — Ai, meu Deus. Nós nem podemos ser amigos mais.
— Por quê? Ele era seu amigo?
— Quer saber? — ele diz. — Apenas pare. Apenas… Eu nem consigo conversar com você agora.”

É normal sentir um orgulho insano por um personagem? Eu me sinto assim com Juliette, aquela menina que era quase louca, cuja a única válvula de escape era um papel e uma caneta, mas que no final se encontrou e acabou liderando uma rebelião. Acompanhar a jornada dela foi interessante, doloroso e especial. E, enquanto eu gosto de como ela cresceu forte e confiante , de certa forma achei um pouco rápido. Mas não inconcebível. Ela se aceitou, foi aceita pelos outros e Juliette desabrochou. Me sinto uma mãe que vê sua filhinha crescendo e saindo pro mundo. Obrigada Tahereh por nos dar uma personagem tão cativante e problemática. E pra mim a Juliette foi tão especial justamente por não ser perfeita, por ser “fraca” e por ser humana. 
Eu não gostava de Adam desde o segundo livro, eu achava que ele era conveniente demais, contudo neste livro cheguei a detestá-lo. Eu sei que ele tinha um ego ferido e um coração partido, mas isso não dá direito de ganhar um vale para ser escroto e idiota. As coisas que ele disse para Juliette doeram em mim. Eu compreendo um pouco a dor dele, porém não admito ele ser o babaca que foi, não depois de tudo. Mesmo que pro final ele tenha evoluído, eu ainda o verei com um pé atrás. Não posso perdoar facilmente os ataques verbais, físicos e abusivos com Juliette apenas porque ela se dignou a escolher outro caminho apara a vida dela. #ugh!

“Há um tipo esquisito de liberdade no escuro; uma vulnerabilidade aterrorizante que permitimos a nós mesmos exatamente no momento errado, enganados pela escuridão, pensando que ela guardará nossos segredos. Esquecemos que a escuridão não é um lençol; esquecemos que o sol nascerá logo. Mas, no momento, pelo menos, nós nos sentimos corajosos o bastante para dizer o que nunca diríamos na claridade.”

Que tal falar dos meus dois personagens favoritos no lado masculino? Warner e Kenji.  Ler sobre a vida, vulnerabilidade e lutas do Warner foi um choque. Ver a conclusão de tudo isso foi maravilhoso, vê-lo bem e feliz foi recompensador. Além disso as cenas quentes do livro entre ele e a Juliette foram… OMG!!!!! Estou na fila pra comprar sabonetes com aroma de madressilva hoje mesmo.
Sobre o Kenji, não tenho palavras para dizer o quão incrível esse homem é. Sua dor coberta para ajudar os outros, o sorriso fácil quando na verdade ele também queria chorar como os outros. Toda a maturidade adquirida através de muitas perdas e desespero.  Ele ajudou Juliette, mas acima de tudo eles se ajudaram mutuamente. <destaque>Uma das melhores relações de amizade incondicional do mundo literário, onde tudo que ambos desejavam um para o outro era a felicidade. </destaque>Os momentos dele com a protagonista eram uma das melhores coisas desse livro, obrigada por mostrarem ao mundo que homens e mulheres não apenas podem ser amigos, como podem ser os melhores amigos do mundo.

“— Ao contrário do que você pode pensar, amor, eu não sou idiota.
— Nunca pensei que você fosse idiota — digo, surpresa. — Pensei que você fosse louco — conto a ele —, mas não idiota.”

Dentre os pontos ruins do livro eu devo dizer que muitas coisas ficaram sem respostas, por exemplo sobre o governo, sobre Anderson e a guerra. Eu realmente aceitaria de bom grado algumas respostas e explicações. O final foi extremamente corrido, queria mais detalhes e descrições, mas não chegou a destruir o livro. Porém se isso não tivesse acontecido eu teria dado nota máxima com certeza.
Essa história teve personagens tão bons e marcantes que eu não sei se um dia vou conseguir esquecê-los. Estou emocionalmente ligada a eles. E não estou reclamando. Sobre a história eu devo dizer que o amor louco e doentio dessa saga me conquistou, era um pouco clichê, eu sei, mas gostei.
O que está esperando vem correndo ler e volte aqui pra surtarmos juntos. Estou iniciando a campanha “ARRUMEM UMA NAMORADA PRO KENJI”!

  • Este livro nos foi cedido pela editora Novo Conceito, porém as opiniões são completamente nossas e sinceras. não sofremos nenhum tipo de intervenção por parte da Editora em nossos comentários.

Você poderá gostar de ler essas resenhas também:

  • estilhaça-me
  • liberta-me
  • divergente
  • PlayList



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• Postado por Angel Sakura
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Leia os últimos comentários também...
  1. postado em junho 30, 2014 às 8:05 am
    autor: Namo

    Que capa linda ! Só de saber que foi um final bom já anima ler a série.
    Adorei a sua resenha, parece tão meiga.

    Responder
    • postado em julho 6, 2014 às 11:55 am
      autor: Angel Sakura

      Leia, pq eu sinceramente gostei. Mas vi super gente reclamando o.o

      Responder
  2. postado em junho 30, 2014 às 11:23 am
    autor: Ane Reis

    Oie Angel =)

    Eu não sei se amei tanto esse livro, por que senti vontade de jogar Liberta-me pela janela rs…, mas Incendeia-me foi o melhor livro da trilogia para mim.

    Concordo que o final foi um pouco corrido, porém assim como você senti muito orgulho da Juliette e praticamente chorei de felicidade pelo Warner *-*

    O Kenji era um dos meus personagens favoritos desde o começo <3

    Ahhh! Muito amor por um livro só rs…

    Beijos e uma ótima semana;***

    Ane Reis.
    mydearlibrary | Livros, divagações e outras histórias…
    @mydearlibrary

    Responder
    • postado em julho 6, 2014 às 11:57 am
      autor: Angel Sakura

      Aposto que vc odiou o dito cujo ali em cima. Eu tb quis matar muitas pessoas, mas achei que o final foi muito legal pra série. fiquei me cagando que iam fazer a juliette voltar a ser a fraca do primeiro livro.
      Quando ela fala que ela podia se libertar sozinha, ela apenas tinha que acreditar corta meu coração rs.
      <3

      Responder
  3. postado em julho 2, 2014 às 8:45 pm
    autor: jose

    Interessante o final, acho que darei uma chance para essa série.

    Responder
    • postado em julho 6, 2014 às 11:57 am
      autor: Angel Sakura

      dêeeeee e volte pra conversar rs

      Responder
  4. postado em julho 3, 2014 às 1:28 am
    autor: Naathy ~

    Não é muito meu tipo de livro mas vale tentar um dia, com tantas criticas boas (:

    Responder
    • postado em julho 6, 2014 às 11:58 am
      autor: Angel Sakura

      quer que te empreste Nathy?!^^

      Responder
  5. postado em maio 8, 2015 às 2:31 am
    autor: puta loca

    vai toma no cu seu bando de filha da puta coloca a porra do dawload sua puta ou sua mae deve ta ocupada de mais chupando o piru do vizinho enquanto vc fica se masturbando ai lendo essa merda sua vaquinha com bafo de piroca do caralho o que eu achei vc e uma puta safada de 17 anos com essa buceta peluda sem nada pra fazer quer qui eu diga mais nunca deixaria vc fazer um boquete nem em mim e nem nos meus filhos pois sou um aleijado meu pau caiu quando eu tentava escrever essa porra kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk sua vadia madafoca pra vc

    Responder
    • postado em maio 9, 2015 às 8:36 am
      autor: Angel Sakura

      eu… sinceramente ri do seu comentário. Muito. MUITO MESMO. Por isso vou deixá-lo ;D
      s2 boa sorte em seu coração huahauuha

      Responder
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