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19 set 2016

Infinita – Incarnate #3 – Jodi Meadows

comentando sobre Livros Parcerias Resenha em Áudio Resenhas Resenhas de Livros Tags3 estrelas, distopia, Editora Valentina, Fantasia, Incarnate

Autor(a): Jodi Meadows
Editora: Valentina
Nº de Páginas: 334
Comprar: Buscapé

CURTI

    • DESTRUIÇÃO
      O Ano das Almas começa com um terremoto — um chacoalhar alarmante nas entranhas da terra —, e esse é apenas o primeiro de grandes perigos que estão por vir. A caldeira de Range está se preparando para entrar em erupção. Ana sabe que com a aproximação da Noite das Almas, não só Heart como tudo em volta estará em risco.
      FUGA
      Embora assustador, o exílio de Ana pode ter chegado em boa hora, principalmente se ela conseguir convencer seus amigos a deixarem Heart e Range também. Eles precisam partir para o norte em busca de respostas e aliados para deter a ascensão de Janan. E, com um pouco de sorte, as Almanovas ficarão a salvo de qualquer mal.
      ESCOLHA
      As almas antigas podem ter esquecido a escolha que fizeram para garantir suas infinitas reencarnações, mas Ana sabe muito bem qual o preço a pagar por elas. No entanto, o que ela não sabe é se terá a chance de terminar esta sua única vida com Sam, especialmente se retornar a Heart para tentar deter Janan de uma vez por todas.

O que dizer deste livro que não gostei de grande parte, mas que no final conseguiu melhorar bastante? Quero deixar algo claro aqui no início desta resenha: este livro não é ruim de forma alguma. Meu principal problema com ele foi o excesso de romance, mas isso claramente é um ponto bom para outras pessoas. É só que na vibe que eu estou no momento eu queria menos amor-pra-sempre e mais pancadaria e sangue. Então, dito isso vamos pra resenha deste livro que fecha a trilogia.
>>>Dê play no áudio (ou Download )

http://euinsisto.com.br/wp-content/uploads/2016/09/infinita.mp3

“Eu era um mistério que todos buscavam controlar, uma criatura assustadora que havia obrigado o mundo a reconsiderar tudo o que sabia sobre a vida e a morte e o que acontecia em seguida. Mas era a única. Um mistério a ser desesperadamente ignorado, um erro que jamais se repetiria.”

Como este é o final da trilogia pode conter spoilers do dois primeiros livros: Alma Nova e AlmaNegra.

O final do segundo livro abriu um dilema interessante: para viver pra sempre você seria capaz de tomar a alma das pessoas que deveriam nascer? O que torna alguém melhor que outro para ter o direito de reencarnar no lugar de outro? Mas, por outro lado o que torna alguém melhor que outros para decidir quem pode ou quem não pode reencarnar? É um dilema que Ana, nossa protagonista, está vivendo. Ela sabe que Janan está reencarnando o povo de Heart às custas das almas das pessoas que deveriam nascer. Só pra deixar claro, assim que Janan ascender para seu status “tipo um deus” apenas o povo de Heart, as almas antigas, terão direito à vida, nenhuma outra nova pessoa poderá nascer, nunca mais. É bem injusto com as almas novas, não acham? Mas, se Ana escolher impedir Janan, ela também estará impedindo seus amigos de continuarem vivendo. Escolher impedir Janan significa escolher a morte para seus amigos, mas escolher não impedi-lo significa não se importar com as milhares de almas que tem o direito de ter uma vida. É um dilema complicado e que Ana precisa escolher um lado rapidamente.

“Quanto tempo era preciso para alguém desenvolver aquela expressão de estar em outro lugar? Uma vida? Duas? Quão fácil era para alguém mergulhar no passado e perder toda a noção de presente?
Eu não fazia ideia. O presente me pressionava, forte, insistente e real.”

Ana e seus amigos acabam se juntando para impedir Janan, o ponto é que tudo começa a ruir de verdade quando Ana e Sam são banidos de Heart, e alguns não acreditam que isso seja suficiente pras coisas voltarem ao normal e ataques mortais começam a ser direcionados para os pais de almas novas, aos bebês almas novas e qualquer apoiador delas. Por essa razão Ana, junto de Sam e Stef, orquestram uma retirada desse pessoal da cidade. Eles querem salvar as pessoas, já que quem morrer nesta situação não irá reencarnar, ou seja, é end game de verdade. Depois que Ana, Stef e Cris foram no templo de Janan no último livro e descobriram a verdade sobre as reencarnações, eles basicamente passam a ter uma escolha que devem fazer. Na verdade, Ana decide que tem que fazer essa escolha sozinha. Eu até entendo isso, mas escolher não contar a verdade para as pessoas que ela, em teoria, confia, me irrita demais. Especialmente porque eu sei que quando eles descobrirem vão ficar bolados, e com motivo sendo bem sincera. Ana, Sam, Stef e cerca de quarenta cidadãos de Heart decidem partir, alguns ficam para monitorar Deborl. Sam, Ana, Whit e Stef seguem para a sua missão, que é basicamente um plano suicida que talvez consiga impedir Janan de ascender. Ênfase no talvez. E nessa jornada deles em busca da destruição de Janan vamos descobrindo um monte de coisas, especialmente o quanto a Ana e o Sam são chatos pra caralho com esse romance deles. Eu só queria morrer com o drama deles, eu até entendia o medo e a situação leva os nervos ao limite, sabe essa coisa de fim do mundo e tal, mas era apenas tãããããããão chato.

“Engoli a pergunta antes de fazê-la. Não queria que a resposta afetasse minha decisão, pois só havia uma coisa a fazer.”

Então, Ana passa boa parte do enredo tentando traduzir os livros com a ajuda das sílfides, e decide por um plano que envolve pedir ajuda aos dragões. Nos escritos temos uma leve referência à uma arma que os dragões tem e pra quem não tem nada, isso já era alguma coisa. Preciso nem dizer que o tempo está correndo contra eles, né? Daí, quando Ana conta o plano que envolve pedir ajuda aos dragões o circo pega fogo. Sam tem medo de dragões porque eles mataram ele, tipo, um milhão de vezes, Stef fica putinha porque o Sam ficou putinho e o Whit fica do lado dos dois porque é um (insira um palavrão aqui), no fim claramente podemos ver onde moram as lealdades, preciso dizer que não é na Ana? Todo mundo paga um pau gigante pro Sam e eu só queria dar um murro na cara dele pra largar de ser emo depressivo dos infernos. E a Stef? Que em teoria deveria ser alguém mais madura, era a primeira em babar o ovo dele, cof Sam, o tempo todo e quando Sam e o Whit descobrem a verdade que elas souberam no templo eu me senti vendo filme adolescente americano. Sabe quando o povo começa a dar gelo em alguém? Exatamente isso. Papel ridículo para os marmanjos de 5 mil anos de idade. Entendem a minha razão de ter detestado essa parte? Esse povo aí estava arrastando a Ana pro fundo do poço… Apenas as sílfides eram legais e de longe o Cris era o melhor personagem do livro.

“Ao erguer os olhos por um breve instante, percebi que a maior parte das pessoas me observava para ver o que eu ia fazer. Algumas impediam outras de se aproximar, mas a
maioria simplesmente cantava e assistia, pois, de alguma forma, aquela era minha escolha.
Almas antigas ou almas novas. Começos ou um presente interminável.”

Por esses motivos idiotas, especialmente o medo insano do Sam, a Ana decide ir com as sílfides e deixar os chorões sozinhos, mas seguros. Desde o momento em que ela decide partir sem seus companheiros, Ana percebe que ela só precisa dela mesmo para o sucesso. É claro que o caminho é melhor com os outros, mas agora ela sabe que ela é capaz de fazer as coisas sozinha e isso faz toda a diferença, não só pra ela preciso dizer. Os abandonados colocam o rabinho entre as pernas e percebem que estavam sendo idiotas, especialmente por seus comportamentos serem motivados por razões mais idiotas ainda. Claramente eles percebem que estavam vivendo numa eterna quarta série. Ana os aceita de novo, com facilidade demais devo dizer. E juntos partem pra parte final do livro, do plano e desta trilogia: Heart no dia da ascensão de Janam. No meio tempo um monte de gente já morreu, outras tantas foram presas e a coisa toda saiu do controle. Temos um embate final bem interessante e Ana faz o que faz de melhor: fala com animais que não deveriam falar o nosso idioma.

É interessante a forma que o final se desenrola e, mesmo que ele seja um pouco bonzinho demais, me agrada bastante. Foi uma conclusão melhor do que esperava pelo início do livro. Sobre a trilogia, devo dizer que foi positiva pra mim. Tem alguns dilemas sobre a vida, sobre reencarnações e sobre se é mais importante o tempo de vida ou a intensidade em que se vive. Não gostei muito do romance, porque o Sam tem 5 mil anos e a Ana apenas 16. Quando eu conseguia esquecer esse fato até gostava deles juntos, mas a questão é que o Sam foi a primeira pessoa que tratou a Ana como uma pessoa e ela se apaixonou por ele. Não me pareceu uma escolha de verdade. Mas, apesar dos pesares, eu gostava da Ana, mesmo ela sendo dramática em muitos momentos, ela era ela. Uma adolescente que achava que o mundo a odiava, e bem, na verdade odiavam mesmo. Ela superou muitas situações, se descobriu sozinha, foi crescendo, estava sempre aberta às novidade e viveu a sua vida ao máximo, eu gostava que tudo era novidade para ela porque eram novidade mesmo. Ela era genuína e apaixonada, por esses detalhes eu sentirei falta da Ana. Mas sei que ela estará lá, vivendo a sua vida ao máximo e fazendo tudo que pode fazer sem hesitar, porque ela sabe que só tem essa vida pra viver. É uma boa lição essa que a Ana me deixou.

  • Este livro nos foi cedido pela editora Valentina, porém as opiniões são completamente nossas e sinceras. Não sofremos nenhum tipo de intervenção por parte da Editora em nossos comentários.

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  • ALMA
  • garota tempestade
  • Obsidian
  • AlmaNegra
  • Playlist



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• Postado por Angel Sakura
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Leia os últimos comentários também...
  1. postado em outubro 2, 2016 às 1:38 pm
    autor: Valéria

    já ouvi falar da série, e cheguei a ler um trecho do primeiro livro da trilogia mas a escrita nem o enredo me prenderam. então desisti…
    sabendo que esse volume tem romance em demasia, passaria correndo dele… mas não pretendo acompanhar desde o início, então… =T

    p.s: amo essa música de Skank <3

    Responder
  2. postado em outubro 24, 2016 às 7:56 am
    autor: Larissa

    Olá, tudo bem?
    Não li os primeiros livros desta trilogia, então li as suas outras resenhas e fiquei um pouco na dúvida se iria gostar, sei lá, parece que o livro enrola muito em momentos que não precisa.
    Gostei muito da sua resenha!
    Beijos, Larissa (laoliphant.com.br)

    Responder
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