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2 maio 2013

Liberta-me – Estilhaça-me #2 – Tahereh Mafi

comentando sobre Livros Resenhas Resenhas de Livros Tagsdistopia, Editora Novo Conceito, Estilhaça-me, Fantasia, Juvenil

Autor(a): Tahereh Mafi
Editora: Novo Conceito
Nº de Páginas: 441

CURTI

    • Liberta-me é o segundo livro da trilogia de Tahereh Mafi. Se no primeiro, Estilhaça-me, importava garantir a sobrevivência e fugir das atrocidades do Restabelecimento, em Liberta-me é possível sentir toda a sensibilidade e tristeza que emanam do coração da heroína, Juliette. Abandonada à própria sorte, impossibilitada de tocar qualquer ser humano, Juliette vai procurar entender os movimentos de seu coração, a maneira como seus sentimentos se confundem e até onde ela pode realmente ir para ter o controle de sua própria vida. Uma metáfora para a vida de jovens de todas as idades que também enfrentam uma espécie de distopia moderna, em que dúvidas e medos caminham lado a lado com a esperança, o desejo e o amor. A bela escrita de Tahereh Mafi está de volta ainda mais vigorosa e extasiante.

Sem qualquer aviso, quando fui pegar Divergente na livraria, eu ganho a cortesia do segundo livro de Estilhaça-me e então eis que eu me deparo com uma deliciosa surpresa, liberta-me é o meu tipo de livro mas estilhaça-me era o que eu precisava para acreditar totalmente nessa saga. Com bastante ação, muito psicológico e personalidades fascinantes. Eu realmente gostei do livro e estou me mordendo com o final, tipo, que final foi aquele? Agora tenho que esperar até o ano que vem para ver o que vai acontecer, finalmente o livro me prendeu na história de verdade. A resenha tem spoiler do primeiro livro, então continue por sua conta e risco.

“Livros são facilmente destruídos. Mas as palavras vão viver tanto tempo quanto as pessoas podem lembrar-se delas.”

Neste livro vemos a diferença de Juliette e da sua situação após a fuga com Adam e Kenji, eles foram para o Ponto Ômega que é o quartel general da resistência. Juliette conhece outras pessoas que possuem dons maldições como o dela, porém nenhum deles é tão macabro e o que acontece? Mesmo entre os iguais/parecidos ela ainda é um monstro aos olhos dos outros. Ao se dar conta disso Juliette se isola novamente no seu mundo, num local onde ela não é uma aberração, permitindo apenas Adam se aproximar. Eu acho bem plausível a reação de Juliette e isso me faz gostar mais da história, ela não se torna uma super mulher e esquece tudo o que passou de uma hora para outra. Não, ela ainda carrega quem ela é e isso que permite crescer, permite a ela evoluir. E agora que ela está experimentando ser tocada, a intensidade de ter outra pessoa próxima, algumas pessoas podem não entender isso (especialmente após a metade do livro). Se imagina sem poder tocar ninguém, imagine uma vida sem sentir o calor de outra pessoa, sem poder ser tocada. Doloroso né? Você também não ia querer se esbaldar se pudesse? Não vamos julgá-la com a nossa perspectiva, tá?

“O inferno está vazio e os demônios estão aqui”

Outro personagem que brilhou neste livro foi o Warner, eu realmente me apaixonei por ele. Minha previsão de que ele era mais do que parecia estava certa, #chupasociedade. Ele é o cara, ele é o tipo de pessoa que faz o que tem que fazer e não se importa com o que os outros pensam: Ele sabe quem ele é. E ele fez muitas coisas erradas, não escolheu a situação mas fez o que achou que tinha que fazer. Ele é tão perturbado, quanto ou mais do que a Juliette. Neste livro conhecemos a história dele, conhecemos sobre seu pai, sobre sua vida e isso nos leva a entender quem ele é, o que ele é e porque ele é. Foram 19 anos de torturas físicas e psicológicas, foi muito sofrimento sem sentido, sem valor. Me agrada bastante o perfil dele, me agrada demais.

“E eu caí.
Tão difícil.
…
E ainda assim eu não conheci nada como essa terrível, horrível, sensação paralisante. Sinto-me aleijado. Desesperado e fora de controle. E continua piorando. Todos os dias eu me sinto doente. Vazio e de alguma forma dolorido.
O amor é um canalha sem coração.”

Já o Adam perde espaço, de forma coerente é claro. A realidade do porque ele pode tocar em Juliette é revelada e, ao meu ver, torna impossível de eles ficarem juntos. Ele fica meio depressivo demais neste livro, assim como Juliette, só que ela tenta mudar a situação e ele não. E toda essa situação reflete no meio onde eles estão, atrapalhando a possibilidade de Juliette fazer novos amigos, conhecer novas pessoas, expandir seu mundo. Nesse ponto Kenji tem uma participação fundamental, ele pra mim foi muito bem usado neste livro. E é como ele diz para Juliette “todo mundo tem uma história triste, ninguém está aqui de férias” que toca ela de alguma forma. E conforme ela expande seu mundo, Adam diminui progressivamente, preciso dizer que eu gostei?!

“E eu estou deixando minhas luvas para trás.”

Toda a revolução é posta em cena, com Warner buscando freneticamente Juliette a situação se torna mais tensa e nossa protagonista acaba recebendo uma pressão maior para aprender a usar seus poderes. Todos precisam que ela seja o monstros que ela não quer ser. E a forma como a primeira batalha acontece me fez muito feliz e triste. Sim, as pessoas morrem. Sei que torna a história coerente, entretanto acaba me deixando triste saber que um personagem que eu gosto pode morrer a qualquer momento, só que isso na verdade consistir em o que é viver numa guerra né? A Resistência é tão ruim quanto pensamos que era, o Comandante Geral aparece e com ele reina a confusão… os problemas… a maldade.

“Nós não temos que fazer nada para morrer.
Podemos nos esconder em um armário sob as escadas toda a nossa vida e ela ainda vai nos encontrar. A morte vai aparecer vestindo um manto invisível e vai usar uma varinha mágica e bater quando menos esperamos. Ela irá apagar todos os vestígios da nossa existência sobre a terra e vai fazer todo esse trabalho de graça. Ela não vai pedir nada em troca. Vai demorar um no nosso funeral e aceitar os elogios por um trabalho bem feito e, em seguida, ela vai desaparecer.”

Enfim, o livro é realmente muito interessante e leva o livro para um novo nível, o final é muito bom. Você fica com aquela cara de “Acabou aqui?!!!!! Não pode!! Não faça isso comigo!!!!” e o caos fica na cabeça. Eu espero um final digno para essa saga, e se eu puder torcer para um casal que seja Warner e Juliette Ele merece algo de bom na vida e a Juliette também. Estou aguardando para ver o resultado da guerra que aconteceu, esperando para ver quem morreu (por que foi meio obvio que muitos morreram) e o que vai acontecer agora que a Juliette tomou uma decisão. Quero ver o que o Warner também vai fazer e o reencontro com os outros. Vamos ver o que uma pessoa pode fazer neste mundo de caos, agora Juliette é um trem sem controle. Só não sei se realmente quero que Juliette se torne o monstro que querem que ela seja, se ela perder a humanidade dela o que vai restar no final? Enfim… vamos descobrir no próximo livro.

“A verdade – diz ele- é uma dolorosa lembrança de por que eu prefiro viver entre as mentiras.”

Sobre a diagramação continua com um excelente trabalho da Novo conceito, só não entendi porque aquelas duas páginas em branco no final do livro e a capa foi muito feia. Enfim, estou aguardando o próximo… Chega logo Fevereiro de 2014! E cuidado com o tumblr tá cheio de spoilers, cap. 62 é VIDA!!!!

“Sinônimos conhecem uns aos outros como antigos colegas, como um conjunto de amigos que já viram o mundo juntos. Eles trocam histórias, relembram suas origens e esquecem que embora sejam semelhantes, eles são completamente diferentes, e embora eles compartilhem um certo conjunto de atributos, nunca poderão ser o outro. Porque uma noite quieta não é o mesmo que um uma noite silenciosa… a maneira que aparecem muda tudo.”

Você poderá gostar de ler essas resenhas também:

  • A Rainha Vermelha
  • Jovens de Elite
  • Sob o Céu do Nunca
  • estilhaça-me
  • Playlist



Cap. 62

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• Postado por Angel Sakura
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Leia os últimos comentários também...
  1. postado em maio 3, 2013 às 11:37 am
    autor: Dud's

    oi querida,
    não li toda a resenha pra não pegar spoilers, já que quero muito ler o primeiro e então este 🙂
    Está série deve ser demais mesmo, adorei o playlist.
    boa semana
    ;*

    Responder
  2. postado em maio 5, 2013 às 10:22 am
    autor: Mia

    isso tudo acontece mesmo? você é team warner? todo mundo que conheço torce só pro adam
    obrigada pela resenha

    Responder
  3. postado em maio 6, 2013 às 7:53 am
    autor: Brenda

    Amei a sua resenha. Sou Team Warner desde o primeiro.Acredito que a Juliette não vai se tornar um monstro.Ela cresceu e concerteza vai usar o poder dela sem ter medo de ferir sem propósito/aleatório. Adorei a união de poderes entre o Aaron e a Juliette.

    Responder
  4. postado em maio 8, 2013 às 12:15 pm
    autor: Naty

    Adorei a resenha, lí sem medo pq já tinha lido Liberta-me, mais vc deu muito aí ein!!! bom amei o livro, ainda melhor que o primeiro em tudo, superou as minhas expectativas, já que de fato eu comecei e ir fundo nesta história depois de conhecer Warner no primeiro, personagem fantástico, assim como Juliette. É claro que eu torço para os dois ficarem juntos, com certeza o terceiro livro vai girar em torno da descoberta de que Adam e Aaron são irmãos, eita drama!!! estou ansiosa para o próximo, tb acredito que Juliette vai estar mais forte e decidida.

    Responder
  5. postado em maio 15, 2013 às 11:08 pm
    autor: catherine

    kkkkk.otima a resenha.eu nao esperava menos desse livro.o inicio parecisa tao entediante que quase desisti,ainda bem que nao fiz isso!
    tb sou team warner.desde as primeiras aparecoes dele,ja percebi que gostava dele,o adam,sempre foi bom pra ela e tal,mas em personalidade o warnwr ‘e bem mais sumerior,mas ja que no livro um ela achava ele repugnante,eu nem tive coragem de imaginar que ele tinha uma chance…’e bom saber disso.

    Responder
  6. postado em outubro 1, 2013 às 8:20 am
    autor: Vitor

    adorei a resenha, realmente gosto de resenhas que explicam o ponto de vista, dando uma opinião real do que leu, resenhas vazias me lembram a contracapa do livro.
    Acho que vou fundo neste livro

    Responder
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