O maior sonho de Cassie está prestes a se realizar: a atriz vai estrear na Broadway. O que ela não esperava era ter que contracenar com seu ex-namorado, com quem ela tem um passado complicado e uma atração irresistível.
Decidida a superar o passado e agarrar a oportunidade de se tornar uma estrela, Cassie aceita atuar em uma montagem contemporânea de Romeu e Julieta ao lado de Ethan. No entanto, o reencontro não será tão simples. Aquele sujeito que fazia de tudo para não reconhecer seus sentimentos, diz estar arrependido e continua extremamente sexy. Só que depois ter sofrido por causa dele, Cassie tem medo de se entregar a esse novo Ethan e se magoar novamente.
E aí, meus lindo Corocos! Tão aí hoje? Se não tiver, chega mais.
A resenha que trago é de livro HOT! E estou um pouco impressionada, já que eu esperava ler algo bobo, cheio de sexo e brigas a toa para dar drama, mas não! Essa história me lembrou até os livros da Jessica Sorensen, sabe? Livros que tem uma pegada mais psicológica de gente com depressão e tals (para quem não sabe, ela escreveu: Ella, Micha e Lila e Ethan).
Enfim, além de ser um livro com uma pegada mais voltada para o psicológico, ele tem bastante palavrão, bebida, sexo e um humor de matar. Gente, eu ri bastante com esse livro. Mesmo que ele parecesse um tanto forçado de vez em quando.
“Se houvesse um reino de gente idiota, eu seria a rainha.”
Esse é o primeiro livro. Creio (e espero) que sejam somente dois. Estou lendo o segundo para fazer a resenha para vocês e dar meu parecer sobre a história em geral.
Inicialmente, eu esperava que a alusão ao Romeu (do título do livro) fosse só para chamar atenção e por se tratar de uma história sobre atores – que geralmente interpretam a peça mais batida de Shakespeare (caso você não saiba, estou falando de Romeu e Julieta). Eu sou a pessoa NÃO fã de Shakespeare e menos ainda de Romeu e Julieta. Todos que me conhecem sabem que eu amo um romance no meio das histórias, ainda mais um romance que não acaba bem ou que passa por muitos problemas até crescer e virar algo de verdade. Mas Romeu e Julieta sempre me pareceu romântico demais e totalmente sem senso.
ANTES DE ME TACAR PEDRAS, CONTINUE LENDO.
Eu sei bem que Shakespeare é foda e sei também de todo o conteúdo crítico por trás de suas obras. Em nenhum momento falei que ele era ruim ou coisa assim. Ele não fala apenas de um romance comum de dois adolescentes idiotas que se apaixonam do nada. Sim, sei que parece isso, mas fazer uma análise crítica mostra o quanto de bagagem existe naquela história. E até eu, que não curto Romeu e Julieta, sei que o bagulho é louco. A história desse livro não é diferente. Você tem o próprio teatro sobre essa peça na história, tem o amor a primeira vista, tem o impasse de ficarem ou não juntos. Mas acho que o que sempre me pega no lance de Romeu e Julieta é o quanto os jovens conseguem dramatizar algo simples.
E eu não estou fazendo uma crítica. Não estou dizendo que o impasse deles seja algo ridículo. Mas, pra mim, a história desses dois só tem o poder que tem justamente por eles serem jovens, descabeçados, loucos um pelo outro por conta de um sentimento que mal conhecem. E por essas e outras razões eles sempre chegam ao limite, fazendo um bando de merda que com certeza já fizemos um dia (em diversos níveis).
“Não queria, mas fico olhando a bunda dele enquanto ele lava a louça. Eu não deveria olhar para a bunda dele. Nada de bom pode vir disso. Ainda assim, ele está sendo legal comigo, então eu decido ser legal com a bunda dele e me permitir apreciar como ela fica bem no jeans.“
Quem nunca ficou se sentindo a última BOLACHA do pacote por causa de uma bostinha de olhar, ou sorriso? Quem nunca fez ou falou merda por achar que amava alguém e depois viu que nem era nada disso? Pelo menos pra mim, que já passei da porteira dos trinta, esses sentimentos malucos sempre soam bem piores quando se é jovem. Eu já senti isso, então entendo a maluquice de Romeu e Julieta, sim. Mesmo que eu não dê a mínima para eles. Vocês sabem, não sou muito amiga dos “adolês” (adolescentes). Mas eu acho engraçada essa loucura deles, essa vontade e sede de viver o desconhecido como se eles soubessem de tudo. E depois chorar litros por conta de um coração partido.
Ai, ai… sdds. Enfim, voltando ao livro, nosso Romeu da vez se chama Ethan Holt. Como todo (pelo menos todos os que li) livro Young Adult – Jovem Adulto, ele é lindo, sensual, maravilho, gostoso e tal. Cassie Taylor, nossa Julieta, é uma garota ingênua, bonita, insegura, mas bem persistente.
Ambos se conhecem nos testes para frequentar uma famosa escola de artes, onde eles querem estudar teatro. Embora Ethan não demonstre muita afeição pela Cassie, eles acabam expressando uma química muito grande no palco, na hora dos testes em dupla.
Cassie, assim como a maioria das garotas (isso me irrita), se afeiçoa ao Ethan (ele é lindo e gostoso, né?). Mas isso já era esperado de um livro desse gênero. Ethan, pelo contrário, só falta chutar Cassie. Mentira, dá para notar que ele curte a Cassie, mas não gosta muito de se misturar. Como Cassie tenta fazer amigos e se desvincular de seu jeito de garota inocente, isso acaba afastando Ethan.
Interessante desse livro é que ele se passa em duas épocas. Cassie conta a história nessas duas partes. Uma é a Cassie de antes, a garota que estudava teatro e não sabia muito da vida. A outra é a Cassie seis anos depois, frustrada, deprimida, famosa. Isso acaba deixando o livro bem mais dinâmico e intrigante, afinal, você não sabe muito bem o que houve, mas sabe que isso tem relação com Ethan.
“Na verdade, há um milhão de anos costumávamos ser boas amigas. Na época em que eu ainda achava que o irmão dela era nascido de uma mãe humana e não diretamente do cu do Satã.“
Vou assumir logo aqui… que eu adoro o Ethan. Sério.
~AI, MAS VOCÊ ACABOU DE ZOAR A PROTAGONISTA POR ELA GOSTAR DO ETHAN E VOCÊ FAZ O MESMO!~ Calma…respira, leitor.
Ele é problemático. Eu não sou muito fã de pessoas problemáticas, mas a personalidade dele me conquistou. Ele não tem nada de diferente, não. Mas a forma como ele é descrito, as atitudes dele, o jeito dele ser um pouco menos maluco desembestado como o resto dos jovens ao seu redor, isso me chama atenção. Embora, obviamente, ser divergente dos outros não signifique necessariamente algo bom. Eu sou careta. Eu saio com os amigos e os vejo beber e rir e fazer merdas. Eu dou risada junto. Mas não vou ser hipócrita de dizer que eu não reparo na pessoa que, como eu, não bebe e fica mais na dela.
CALMEM! Não estou colocando em foco quem bebe ou não, gente! Meus amigos todos bebem e eu os amo! O meu foco aqui é na pessoa que se difere. Assim como num lugar onde todos mantém a sobriedade e sempre tem aquele que taca o foda-se e enche a cara, é pra esse que eu dedico meu olhar clínico (#aloka). Não acho que só eu seja assim.
Ethan nunca foi muito de se misturar e isso já desperta a atenção para ele. Não é que ele não beba ou não tente se divertir. Ele só procura sempre estar no controle da situação. E eis que isso me lembrou um pouco aquele personagem do livro Belo Desastre. Pouco me lembro da história, mas sei que aquele personagem era um tanto psicótico maluco e possessivo. Ethan, pelo menos no primeiro livro, não demonstra muito isso. Mas ouso dizer que é o caminho dele, por motivos de seu passado, claro. O que não justifica ser maluco, mas ele não fez nada de mau no primeiro livro, relaxem.
A história, até onde lembro, não teve conteúdo machista e tal. Nem mesmo Ethan me pareceu machista. Só me pareceu uma pessoa devastada, insegura e com medo de se relacionar. Ou seja, isso é um mix para se tornar uma pessoa ciumenta e possessiva.
Sei que não posso meter o bedelho nos motivos para que Ethan seja como é, mas tirando o relacionamento ruim que ele tem com o próprio pai (e outro motivo que não vou contar), todos os outros me pareceram banais. Tipo, “Sou assim por ter tomado um pé na bunda”. Ou “Sou assim por só ter namorado pessoas ruins”. São exemplos.
“Às vezes, gostar de alguém não tem nada a ver com o que você quer e tudo a ver com o que você precisa.”
Okay, mas quem sou eu para falar dos problemas psicológicos dos outros? Conheço pessoas bem frágeis que se autodepreciam por coisas menores e, até, inexistentes. Com a mente não se brinca, Corocos.
Enfim, Ethan é aquele típico cara enigmático que demonstra gostar de Cassie, mas a afasta de todas as formas possíveis. Mas, como dito antes, Cassie é persistente e adolescente (Okay, ela já tá na faculdade, então… tá quase saindo da adolescência, mas ainda é jovem e descabeçada). Ela prefere deixar a paixão falar mais alto e forçar Ethan de todos os lados a aceitá-la. Isso resulta em trocentos amassos muito bem descritos aqui e ali. Sem falar no diário que a Cassie escreve e, cara, tem umas horas que ela escreve umas coisas de matar. Coisas, tipo, sobre o pinto do Ethan. Ai, ai… (não estou criticando, foi divino xD).
Em resumo, esse é o conteúdo do livro, lógico, sem falar muito para não dar spoilers (eu já falei pra cacete nesse post, eu sei. Desculpem… Tô percebendo que estou perdendo um pouco do senso ao fazer resenhas…e eu já não tinha muito…Imagina quando eu for velhinha?).
Preciso ressaltar aqui que a forma com que eles mostram o conteúdo das aulas de teatro são bem descritas e me dão até medo. Eu não consigo me imaginar encenando, sério! Eu tenho pânico disso e quando era obrigada a participar de peças quando nova, eu sempre tentava me esconder. Outra coisa que é boa de se ver no livro é que a autora mostra o quanto o ramo das artes no mundo em geral é muito subestimado. Somos sempre vistos, na maioria dos casos, como profissionais inúteis. O que é ser um escritor perto de um médico? Um ator perto de um advogado? Inclusive, esses questionamentos fazem parte da mente perturbada de Ethan.
Enfim, não vou transformar essa resenha num desabafo do quanto somos subestimados no mundo (os artistas). Eu amo ser o que sou e sei bem que sou necessária. Algum dia faço uma lista de argumentos muito plausíveis para a nossa existência. Um deles, inclusive, já deixo aqui: Vocês imaginam um mundo sem nós, artistas? Que triste seria, não?
Então, Corocos, mesmo que esse livro seja clichê em certos aspectos, não consigo tirar pontos do mesmo, pois ele me surpreendeu. Ele me fez rir muito. Me fez pensar na minha vida de artista. Me fez gostar de um cara problemático. E me fez ficar curiosa a respeito do que diabos vai acontecer com os dois. Se Ethan,que fez algo que ainda não sei o que é, merece perdão ou não.
Veremos como será o próximo livro então ;D Mil beijos, Coroquildos!
Essas pessoas enigmáticas, hahaha
Acho que só eu que não gostei desse livro, achei a escrita cansativa e a historia muito enrolada pro meu gosto. Mas a ideia de passar tudo entre atores deu uma nova perspectiva da vida de ser um ator e das cobranças em relação a carreira.
Oi! Tudo bem?
Eu peguei esse livro para ler, mas acabei abandonando. Achei a narrativa arrastada e um pouco cansativa, a história não me prendeu. Ainda não sei se vou retornar a leitura por enquanto acho que não.
Beijos!
Olá, parabéns pela resenha…confesso que não tenho muito interesse em ler essa obra, mas acredito que os fãs do gênero irão curtir.
Beijokas
ouvi muita gente comentando desse livro, mas não me senti inclinada pra ler… não sou fã de hot e a construção dos personagens me parece bem clichê…
bom saber que não há nada machista na trama, porque tem uns boys protagonistas por aí que pelamor… enfim..
tomara que o segundo livro te agrade da mesma forma ou até mais como esse primeiro… [e eu sou fã de Romeu e Julieta rsrsrs]
bjs ^^
Vish! Isso tudo de classificação pro livro? E se eu o visse sozinha na livraria eu torceria o nariz. Pra você ver como as coisas são, né? Hahaha
Confesso que não estava dando muita coisa para esse livro, apesar de curtir bastante o gênero. Adoro personagens com problemas psicológicos e adoro livros hot, então eu realmente preciso ler esse livro. Fora que curto bastante Shakespeare, apesar dessa não ser a minha história favorita dele. Enfim, adorei a resenha e espero poder ler o livro logo.
Beijos, Gabi
Reino da Loucura – Participe do top comentarista de maio, serão dois ganhadores.
Oláaa! Esse livro me chama bastante atenção, mas nem tanto pela história em si, mas pelo gênero, que adoro. Eu comecei a lê-lo, mas acabei parando por não ter conseguido me situar bem na narrativa… porém depois da sua resenha acho que vou dar outra chance em breve.
Beijos
Eu simplesmente AMEI esse livro, me deu uma ressaca violenta, tanto ele quanto Minha julieta, estou aqui com coração perverso e um tanto receosa de ler e entrar em outra ressaca. kkkk.
Amei sua resenha, como sempre você sabe fazer um trabalho maravilhoso.
Beijos
Personagens problemáticos? Amo! Quero ler!!!