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4 abr 2016

Moriarty – Anthony Horowitz

comentando sobre Livros Parcerias Resenhas Resenhas de Livros Tags3 estrelas, Anthony Horowitz, Editora Record, policial

Autor(a): Anthony Horowitz
Editora: Record
Nº de Páginas: 350
Comprar: Buscapé

CURTI

    • Dias após Holmes e seu arqui-inimigo Moriarty encontrarem seu fim nas cataratas de Reichenbach, Federick Chase, um detetive da Agência Pinkerton, chega à Europa vindo de Nova York. A morte do professor Moriarty deixou um vazio no poder que logo foi preenchido por um novo gênio do crime, que ascendeu para tomar o lugar do rival de Holmes. Auxiliado pelo inspetor da Scotland Yard Athelney Jones, um devoto estudioso dos métodos de investigação e de dedução de Holmes, Frederick Chase precisa trilhar um caminho através dos cantos mais escuros da capital inglesa para lançar uma luz sobre essa figura sombria, um homem temido, mas raramente visto, determinado a dominar Londres em uma onda de ameaças e assassinatos.
      Chase é auxiliado pelo Inspector Athelney Jones, um detetive da Scotland Yard e estudante devoto do métodos de dedução de Holmes, a quem Conan Doyle introduziu em O signo dos quatro. Os dois homens unem forças para abrir um caminho através das ruas sinuosas de Londres vitoriana – das praças elegantes de Mayfair para os cais e becos sombrios das Docks em busca dessa figura sinistra, um homem muito temido, mas raramente visto, que é determinado a estabelecer seu nome como sucessor de Moriarty.

Quando peguei este livro pra ler tentei não saber muito sobre o que ele era. Não queria criar expectativa para não perde-la quando acabasse de ler o livro, como tem acontecido nas últimas leituras.
Mas bem, isso não serviu muito aqui, já que a própria escrita, pra mim, foi um pouco cansativa. Algumas coisas não fizeram muito sentido e se não fosse por um fator surpresa (não vou contar, continuem a ler porque não tem spoiler), a minha nota seria bem menor. Em outras palavras esse livro é bem mediano.

“- Eu lhe contarei tudo de bom grado, inspetor Jones – respondi. E não farei segredo algum do fato de que tenho extrema necessidade de qualquer ajuda que o senhor e a polícia britânica possam me oferecer.”

Holmes e Moriarty encontraram seu fim nas cataratas de Reichenbach. Após isso o detetive particular Fredetick Chase, que veio dos EUA, quer ajuda na investigação, pois um outro criminoso (muito cruel) está atrás do domínio de crimes que antes era de Moriarty.
Então, em Londres ele se junta ao inspetor Jones da Scotland e juntos vão atrás deste criminoso do qual ninguém conhece o rosto. A história se passa em 1891 e agora que Holmes morreu cabe a Chase e Jones resolverem este caso ou mais crimes irão acontecer.

“- E, embora eu nunca tenha tido a honra de conhecer Sherlock Holmes, gostaria muito que ele ainda estivesse entre nós, pois acredito que estamos diante de um desafio como nenhum de nós nesta sala jamais encontrou.”

Frederick Chase que é o nosso narrador, foi uma pessoa um tanto quanto ingênua pra mim. Já que ele tinha anos de trabalho como detetive eu esperava mais dele, foi tudo tão “infantil” e levado aos acasos, inclusive o modo como ele se encontrou com Jones e se tornaram parceiros para desvendar o crime. Tentei achar outra palavra que definisse o encontro deles, mas meio que foi isso. Foi tipo:
– Ei to perseguindo um cara bem do mal, quer me ajudar?
– Ah que legal vou só tentar meio que ver suas credenciais, mas vou te ajudar sim. ← na minha cabeça o resumo da situação é esse.
Não sei, além das coincidências enormes não consegui me apegar a nenhum dos dois personagens. Chase o narrador, era um tanto quanto amador em relação a tudo que Jones fazia e eu duvidava bastante sobre a índole dele. Já Jones queria ser o sabichão (olha eu usando essas palavras hahahaha) e me irritava o quanto ele queria ser Sherlock, no começo achei que ele o admirava mas chegava a ser meio doentio o quanto ele quer ser Sherlock. E ninguém pode ser o Sherlock, exceto ele mesmo.
Na história os dois vão seguindo a pista tentando descobrir quem é o novo criminoso que quer tudo que pertencia a Moriarty. As pistas são um tanto quanto ao acaso, sei que é algo até que comum em livros de detetives as pistas meio que brotarem, mas neste livro elas seguiam por dois lados: ou eram muito óbvias ou eram um tanto quanto difíceis, enfim achei meio entediante o método deles. Talvez para quem não leia tanto este gênero não fique tão óbvio, mas pra mim ficou.

“O livro aberto foi recebido com um silêncio profundo, e me ocorreu que os grandes julgamentos dependem de coisas pequenas.”

Descobri que eu já tinha lido algo deste autor, ele escreveu a série Alex Rider (que é mais ou menos um livro de ação infanto-juvenil, aliás gostei muito desse livro), então creio que seja isso que eu estranhei. Ele se confundiu um pouco quando escreveu um romance policial. Uma ideia boa do livro foi ter as referências as histórias de Sherlock Holmes, tanto é que temos personagens que aparecem nos livros dele, mas você saber ou não quem são (nos outros livros) não altera a leitura.
Creio que se fosse o mesmo conceito, mas direcionado mais para a ação do que para investigação e a história fosse mais curta, o livro seria ótimo. A ideia em si não é ruim, acho que só foi executada de um modo amador e um pouco enrolado.
Como mencionei, o fator surpresa realmente me fez acreditar um pouco no livro, enfim, repito o livro tinha potencial, mas no geral acabou ficando morno e mediano para os padrões de um livro de detetive. Mas eu sou fã do gênero e sou um pouco exigente o gênero.

  • Este livro nos foi cedido pela editora Record, porém as opiniões são completamente nossas e sinceras. Não sofremos nenhum tipo de intervenção por parte da Editora em nossos comentários.

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• Postado por Debyh
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Leia os últimos comentários também...
  1. postado em abril 6, 2016 às 12:55 pm
    autor: caroline cadiz

    Oii
    Leio pouco desse gênero, mesmo gostando bastante, então quando vou ler algo do seguimento policia costumo escolher minuciosamente e pela sua resenha esse vai um livro que vou odiar hahahaha.
    Jamais escolheria, tenho que confessar que nem a premissa me envolveu.

    Responder
  2. postado em abril 7, 2016 às 2:33 am
    autor: Sofia Trindade

    Acho um pouco arriscado ler livros que falam, ou seguem a ideologia de personagens que são marcantes, então eu evito. Mesmo não lendo muito esse gênero eu busco assisti-lo em séries e filmes, então as pistas seriam muito obvias e toscas para mim, como você disse.
    Então seria um livro que eu não leria para não passar raiva kkkk
    bjs, bjs

    Responder
  3. postado em abril 7, 2016 às 2:55 pm
    autor: Catharina

    Oiiie
    Não tenho muita curiosidade pelo livro por não ser um gênero que curto tanto, mas adooorei ver coldplay na sua playlist hahah e sua resenha está ótima

    Beijos
    http://realityofbooks.blogspot.com.br/

    Responder
  4. postado em abril 7, 2016 às 11:10 pm
    autor: cila-leitora voraz

    Oi Debyh, sua linda, tudo bem?
    Que pena que o livro não agradou a você. Eu gosto tanto do Sherlock Holmes, que leria o livro só por causa dessas referências. Mas tendo uma narrativa um pouco cansativa e um enredo que pareceu ter algumas pontas soltas e algumas incoerências acabei me desanimando. Independentemente disso, gostei muito da sua resenha sincera.
    beijinhos.
    cila.
    http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/

    Responder
  5. postado em abril 8, 2016 às 7:50 am
    autor: Nilda

    A premissa do livro é muito legal. Se eu não tivesse lido sua resenha destacando pontos negativos eu poderia jurar que se trata de um bom livro, por ter essa intertextualidade com Sherlock Holmes.

    Beijos!

    Responder
  6. postado em abril 8, 2016 às 11:04 am
    autor: quel

    Olá, não conhecia essa obra, mas já me interessei pois adoro o gênero.

    É uma pena que você não tenha curtido muito a obra…

    Abraços

    Responder
  7. postado em abril 8, 2016 às 10:58 pm
    autor: Carolina Valério

    Olá!
    Eu amo Sherlock Holmes, por isso tenho um pé atrás com livros escritos por outros autores ou que se utilizam da mesma linha das historias de Conan Doyle.
    Acho que não leria, ainda mais por saber que a narrativa é um pouco cansativa.

    Beijos
    http://aventurandosenoslivros.blogspot.com.br/

    Responder
  8. postado em abril 9, 2016 às 8:56 pm
    autor: Jéssica Melo

    Olá Debyh, apesar de eu ser uma amante de romances policiais esse não conseguiu despertar minha curiosidade, talvez por você ter comentado que ele não foi bem desenvolvido com pista meio obvias e muitas coincidências, enfim esse não é um livro que eu pretendo ler por hora…

    http://meumundo-meuestilo.blogspot.com.br/

    Responder
  9. postado em abril 11, 2016 às 10:57 pm
    autor: Lilian Farias

    Que capa lacradora. Eu amei a sinopse, mas já fiquei pé atrás quando você falou da escrita que é cansativa. Ideia executada de modo amador, é para mim um pouco frustrante.

    Responder
  10. postado em abril 12, 2016 às 10:34 am
    autor: Débora Costa

    Acho que o livro em si, não é ruim, mas quando eu li estava com outras expectativas para história e por isso a leitura acabou me decepcionando mais do que eu queria. Muitas coisas no enredo me incomodaram, mas realmente foi bom voltar um pouco para o universo de Sherlock.

    Responder
  11. postado em abril 18, 2016 às 12:48 pm
    autor: Danielle Rodrigues Casquet de Melo

    Hum fiquei com pensamentos conflitantes sobre esse livro. A premissa parece ser interessante. Mas nunca li nada do Holmes então fica difícil opinar. Gosto de livros investigativos, mas eles devem ser mais dinâmicos na minha opinião. Bjs

    Responder
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