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5 jan 2019

O Dueto Sombrio – Monstros da Violência #2 – V.E. Schwab

comentando sobre Livros Parcerias Resenhas Resenhas de Livros Tags3 estrelas, Editora Seguinte, Fantasia, Monstros da Violência, V.E. Schwab

Autor(a): V.E. Schwab
Editora: Seguinte
Nº de Páginas: 448
Comprar: Buscapé

CURTI

    • Kate Harker não tem medo do escuro. Ela é uma caçadora de monstros — e muito boa nisso. August Flynn é um monstro que tinha medo de nunca se tornar humano, mas agora sabe que não pode escapar do seu destino. Como um sunai, ele tem uma missão — e vai cumprir seu papel, não importam as consequências.
      Quase seis meses depois de Kate e August se conhecerem, a guerra entre monstros e humanos continua — e os monstros estão ganhando. Em Veracidade, August transformou-se no líder que nunca quis ser; em Prosperidade, Kate se tornou uma assassina de monstros implacável. Quando uma nova criatura surge — uma que força suas vítimas a cometer atos violentos —, Kate precisa voltar para sua antiga casa, e lá encontra um cenário pior do que esperava. Agora, ela vai ter de encarar um monstro que acreditava estar morto, um garoto que costumava conhecer muito bem, e o demônio que vive dentro de si mesma.

Certo, não é que eu não tenha gostado desta duologia ela é boa…  mas pqp de triste basta a vida. Foi um bom livro, cheio de luta, sangue, superação e uma pequena conquista cruel onde eu pelo menos me senti muito frustrada. Foi bom, mas poderia ter sido épico se apenas uns detalhes fossem mudados. Não gosto deste tipo de realidade cruel nos meus livros, prefiro acreditar em finais felizes de verdade. Essa sou eu, me julguem. Foi bom, fez sentido mas ainda assim destruiu meu coração, Victoria você é a Satã de 2018 pra mim. Este livro é a continuação de A Melodia Feroz.
Cada um dos nossos protagonistas está seguindo com a sua vida. Kate entrou numa gangue e tem como meta assassinar o máximo de monstros com eles, o August é líder de uma facção que tem basicamente o mesmo objetivo. Ambos focam em matar monstros, cada um em sua cidade. Exceto que o mundo é pequeno e ambos terão que fazer escolhas bem complicadas e decidir o que é mais importante em suas vidas. E o ‘sombrio’ do nome não está ali por enfeite, é real.

“Faça a dor valer a pena.”

O livro se passa meses depois do primeiro e as coisas mudaram, então foi graças aos protagonistas que as coisas mudaram demais, mas ao mesmo tempo continuam a mesma. Monstros matam, seres humanos revidam como podem. Pessoas nascem e pessoas morrem, tudo continua assim até que a Kate descobre algo diferente, pior… muito pior do que já existe. Kate se depara com um novo tipo de monstro, um que consegue entrar na cabeça dos humanos e fazê-los perder o controle numa vibe bem caixa de pássaros os humanos começaram a matar uns aos outros, o tal monstro se alimenta desse caos e as coisas pioram bastante. Por causa disso a Kate percebe que terá que voltar pra casa e encarar seus monstros, além de encontrar a única pessoa/monstro que pode ajudar nesta situação.

“Porque ela sabia de um segredo: havia dois tipos de monstros, o tipo que caçava as ruas e o tipo que vivia na sua cabeça. Ela poderia lutar contra o primeiro, mas o segundo era mais perigoso. Sempre foi, sempre, sempre um passo à frente.”

Kate e August estão o tempo todo lutando, sejam contra monstros externos como monstros internos. O mundo era ruim e se tornou pior já que as pessoas estão se escondendo em suas casas, mal dormindo e a comida está meio que acabando. Basicamente o que temos que fazer pra viver está sendo o que não estamos fazendo: comer, dormir e viver. Em resumo tá tudo uma merda gigante. Seguimos com um livro alternando os pontos de vistas entre os dois e capítulos curtos recheados de tensão. E eu passei o livro esperando pelo reencontro dos dois, porque quem sou eu senão a pessoa torcendo pelo casal no meio do caos total? O começo é um pouco complicado com o August sendo meio que guiado pela voz de seu irmão morto no primeiro livro e a Kate completamente perturbada por tudo que ela viveu no livro anterior também, ela é tão solitária que eu apenas quero que ela vá correndo pro August pra ver se os dois errados se tornariam certos quando juntos.

“— Você está errado — disse Kate, virando as costas para ele. — Existe um tipo de mentira que até você pode dizer. Sabe qual é? — Ela encarou o olhar dele nas portas de aço. — O tipo que se conta a si mesmo.”

Tá, o monstro que muda tudo não pode ser classificado nos três tipos que conhecemos no livro anterior, e a história se torna muito complicada, mas deliciosa de se ler porque temos muita emoção o tempo todo. A sensação de ferrou geral é gritante e eu amo esse clima de tensão. Não posso falar muito do enredo porque seria spoiler, mas ficamos presos o tempo todo na sensação de que esse pode ser o último momento da vida dos personagens. Não menosprezem a autora, desde o livro anterior sabemos que ela não tem piedade e os seus personagens não estão garantidos, por isso fiquei muito tensa em toda cena complicada. Ponto pra autora, pesadelo pro meu coração. Com a adição de novas pessoas e situações o livro logo se torna bem único e viciante com seu estilo sombrio. E aí temos o final, pqp que final. Marcante, decisivo e muito sinistro. EU não gostei, não queria aquilo apesar de sentir a possibilidade desde o primeiro livro. Eu aceito o final apesar de não gostar dele, não é o que eu procuro nos livros que leio. Foi marcante, mas poderia ter sido melhor se tivesse um detalhe diferente.

“Quem combate monstruosidades deve cuidar para que não se torne um monstro. E se você olhar longamente para um abismo, o abismo também olha para dentro de você.”

Eu gostei do livro, mas fico triste pelos personagens por esse final. Não vou nem considerar os diversos furos que o enredo teve como ponto negativo, pra mim foi o final que me matou literalmente, fiquei muito mal com ele. Essa sensação de ‘foi por isso que lutamos e nos sacrificamos tanto?’ é algo que odeio. Eu torcia por um final pelo menos bonzinho, porém eu recebi pistas que não seria o caso, já que durante o livro EU fui morta várias e várias vezes. Queria que fosse uma trilogia e as soluções fossem melhores, menos dolorosas. Enquanto a Kate lutava fora das responsabilidades e agia de forma descontrolada pra tentar curar alguma coisa nela e o August ficava mais e mais triste em cada ação que ele tinha que tomar por ser quem é, eu torcia loucamente para que eles pudessem superar seus problemas, não queria uma cura milagrosa mas queria um pouco de felicidade. Sobrevivemos, mas nem todos. Felicidade é um luxo que não podemos esperar nesta realidade e isso acabou comigo. Eu vi os dois amadurecerem arduamente, eu vi os dois sofrerem e passar por tanta coisa apesar de ser uma duologia, eles cresceram em mim como poucos personagens conseguiram. Mas sabe? Eu preciso confessar que apesar de ter amado o livro eu me sinto incrivelmente frustrada e decepcionada por este final, e sei que é errado porque foi bom e bem escrito. Mas não consigo deixar de me sentir assim, de sentir isso ao lembrar do livro e pessoalmente vou criar meu próprio final feliz na minha mente. É, isso que farei, fanfic lá vou eu. Recomendo a leitura, mas se prepare pra ter seu coração dilacerado sem dó no final.

  • Este livro nos foi cedido pela editora Seguinte, porém as opiniões são completamente nossas e sinceras. Não sofremos nenhum tipo de intervenção por parte da Editora em nossos comentários.

Você poderá gostar de ler essas resenhas também:

  • a melodia feroz
  • a queda dos reinos
  • Crueldade
  • Reboot 1 Amy Tintera
  • A Rainha Vermelha
  • Playlist



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• Postado por Angel Sakura
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Leia os últimos comentários também...
  1. postado em janeiro 10, 2019 às 2:36 pm
    autor: Morgana Brunner

    Oii, Angel, tudo bem?
    Que livro, hein, menina? Fiquei horrorizada e não sei se o leria depois de sua resenha, creio que me abalaria ao extremo. Gostei de sua sinceridade em toda resenha e isso me prendeu de certa forma, mas mesmo assim pretendo lê-lo um dia, futuramente.
    Beijinhos

    Responder
  2. postado em janeiro 10, 2019 às 4:04 pm
    autor: Fábrica dos convites

    Realmente, de triste basta a vida…
    Percebi que ano passado eu deixei de lado livros mais fortes, acho que por conta do ano difícil que estava tendo e não queria leituras pesadas.
    Independente disso, o livro me parece bom e vou querer ler.
    Bjs, Rose

    Responder
  3. postado em janeiro 10, 2019 às 4:38 pm
    autor: Karini

    Eu curto muito a duologia. A escrita da aurora me agradou bastante.

    Quando eu li, estava em uma vibe que a leitura fluiu muito bem.

    Hoje, não começaria lendo a obra .. Me refiro a esse mês.
    As vezes, para minha pessoa, percebo que a leitura tem muita relação com o meu momento pessoal. Coisas que curto, não agradam muito..e coisas que em geral eu não curto caem bem.

    Não sei se sente assim as vezes.. Mas levo minhas leituras de acordo com meu momento.

    Beijos.

    Responder
  4. postado em janeiro 10, 2019 às 8:43 pm
    autor: Mercia

    Oi, Angel!
    Fiquei tensa durante a leitura, da pra sentir aquele sentimento de amor e ódio rsrs… Eu até aceito finais não felizes em livros, mas quando eles são baseados em fatos reais.
    Geralmente nos outros casos, mesmo com tanto sofrimento, algo acaba dando certo. Imagino como ficou.
    Não é uma leitura que leria no momento, mas parabéns pela resenha.
    Bjs

    Responder
  5. postado em janeiro 12, 2019 às 3:20 pm
    autor: Camila de Moraes

    Olá!
    Quero muito realizar a leitura dessa duologia, já até comprei os ebooks mas ainda não tive oportunidade de pegar pra leitura.
    Fiquei interessada por ver que tem muitos elementos atraentes ao longo do enredo.
    Com certeza terei meu coração dilacerado e sinceramente adoro leituras que conseguem esse feito.
    Beijos!

    Responder
  6. postado em janeiro 13, 2019 às 4:36 pm
    autor: Maria Luíza lelis

    Oi, tudo bem?
    Da Victoria Schwab, eu só li Um tom mais escuro de magia e Um encontro de sombras, que foram leituras incríveis. Eu tinha ficado muito curiosa para ler essa duologia quando o primeiro foi lançado, porém, vi muitas pessoas criticando esse segundo livro e dizendo que ele deixa muito furos. Acabei desanimando, porque esse é o tipo de coisa que me irrita demais em livros. Saber que o final é desses de acabar com o coração do leitor tirou completamente a vontade de ler. Concordo com você que de triste já basta a vida e sempre fujo de livros assim.
    Acho uma pena que a leitura tenha sido assim, mas adorei conferir sua resenha.
    Beijos!

    Responder
  7. postado em janeiro 14, 2019 às 12:24 pm
    autor: Larissa - Srta. Bookaholic

    Oi, tudo bem?
    Eu não conhecia essa obra e confesso que não costumo ler livros desse gênero, mas fiquei curiosa com a premissa e toda essa coisa dela caçar monstros. Acredito que seria uma leitura bacana que me conquistaria, só não sou muito fã de finais triste que cortem meu coração também kkkk

    Beijos :*

    Responder
  8. postado em janeiro 14, 2019 às 6:00 pm
    autor: Lilian Farias

    Velei-me, já eu curto essa realidade cruel, os finais trágico ‘made in Nelson rodrigues’, mas acho que Distopia pede algo diferente, você está correta. Mesmo com essa colocação sua, quero ter a oportunidade de ler. Lamento não ter te agradado tanto.

    Responder
  9. postado em janeiro 14, 2019 às 9:32 pm
    autor: cila-leitora voraz

    Oi Angel, sua linda, tudo bem?
    Hoje mesmo eu li uma resenha também falando sobre esse final. A opinião é que o desfecho não agradou, que o primeiro livro foi melhor. Mas você me mostrou o quanto o fim foi cruel e desolador. Acho que ficaria destruída, também quero finais felizes. Sua resenha ficou ótima!!!
    beijinhos.
    cila.

    Responder
  10. postado em janeiro 15, 2019 às 3:00 pm
    autor: jaque reis

    Eu comecei a ler A melodia ferroz e acabei deixando a leitura de lado na época e te entendo perfeitamente, eu gosto de uma história com final feliz, mas as vezes quando o final é triste demais da raiva né?! Enfim, fico feliz que apesar dos pontos negativos ainda vale a pena ler. Quando puder irei ler esta duologia!

    Responder
  11. postado em janeiro 15, 2019 às 9:52 pm
    autor: Dayhara Ribeiro Martins

    Eu ri muito do comecinho da sua resenha mas entendo totalmente o que você sentiu hahaha. Eu também sofro demais com personagens, isso é horrivel, mas fazer o que? Essa duologia tá na minha lista de desejados!

    Responder
  12. postado em janeiro 21, 2019 às 7:47 pm
    autor: Mayara Milesi

    Olá!!

    Nossa, adorei a sua resenha principalmente pela sua sinceridade! Confesso que queria muito ler esses livros quando vi o lançamento do primeiro, mas acredito, que agora, bom… não são livros para mim. Assim como você, busco sempre ler livros com finais felizes… de ruim já chega a minha vida, sabe?

    beijos

    Responder
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