Na fronteira do Reino das Ilhas existe uma vila tranquila chamada Crydee. É lá que vive Pug, um órfão franzino que sonha ser um guerreiro Destemido a serviço do rei. Mas a vida dá voltas e Pug acaba se tornando aprendiz do misterioso mago Kulgan. Nesse dia, o destino de dois mundos se altera para sempre.
Com sua coragem, Pug conquista um lugar na corte e no coração de uma princesa, mas subitamente a paz do reino é desfeita por misteriosos inimigos que devastam cidade após cidade. Ele, então, é arrastado para o conflito e, sem saber, inicia uma odisseia pelo desconhecido: terá de dominar os poderes inimagináveis de uma nova e estranha forma de magia… ou morrer.
Dividida em quatro livros, A Saga do Mago é uma aventura sem igual, uma viagem por reinos distantes e ilhas misteriosas, onde conhecemos culturas exóticas, aprendemos a amar e descobrimos o verdadeiro valor da amizade. E, no fim, tudo será decidido na derradeira batalha entre as forças da Ordem e do Caos.
E aqui começa a resenha do livro Aprendiz que eu, não me orgulho disso, mais enrolei na vida. Eu passei meses com o Mago, levei ele pra passear por diversos estados do Brasil e agora acho que sentirei saudade do peso dele na minha bolsa. O fato era que quanto mais eu demorava pra ler, menos eu queria ler sem nenhuma razão aparente. O que é idiota, visto que é um livro que claramente eu gostaria de ler. Então a Debyh me disse ou você lê esse livro logo ou vou te por de castigo… Deus sabe o que seria o castigo dela, então eu li. E estou com um sentimento agridoce em relação à leitura. Não é que eu não tenha gostado, mas foram tantos altos e baixos, tanta complicação na leitura que eu não consegui me conectar na história. Mas isso pode ser facilmente explicado porque o livro 1 e 2 eram apenas um na primeira versão lá nos anos 80, bom pelo menos é como estou falando pra mim mesma. A verdade é que eu estou iniciando a leitura do segundo e conto com mais detalhes sobre essa possibilidade por lá, na próxima resenha. Vamos pra resenha que tem um mundo fantasioso com elfos, anões e magos, sem esquecer o fato de que tem DRAGÕES. Qualquer livro com dragões tem meu positivo.
Para ouvir a resenha em áudio é só dar o play ou Download
“Apesar da vaidade que nós, magos, possamos sentir em relação à nossa arte, a verdade é que há pouca ordem ou ciência envolvida. A magia é um conjunto de artes populares e habilidades passadas de mestre para aprendiz desde o início dos tempos. […] Cada um de nós é como um carpinteiro criando uma mesa. Mas cada um escolhe madeiras diferentes, serras diferentes, alguns usam pinos e encaixes, outros usam pregos, alguns usam tintas, outros não… No fim, o resultado é sempre uma mesa, ainda que os meios para a sua construção não sejam os mesmos em cada caso.”
Magia sempre me fascinou, mesmo antes de amar loucamente Harry Potter eu já acompanhava bruxinhas por aí. Que atire a primeira pedra quem nunca quis ser a Sabrina a bruxa adolescente! Apenas sou mais velha do que os feiticeiros de Waverly Place, mas assisti também hahaha. Então qualquer coisa que envolva fantasia e magia são totalmente meu estilo, por isso requisitei esse livro. Enrolei a leitura mas quando comecei não parei de ler até terminar. A história nos apresenta um mundo novo, onde magia existe. Neste mundo nós temos um orfão chamado Pug, ele é franzino e cheio de sonhos infantis para seu futuro, e é o que podemos chamar de personagem principal. Mas o livro não segue apenas ele, em diversos momentos vemos a história de outros pontos, com outros personagens. Nosso protagonista adolescente vive num castelo em Crydee como servo, e está chegando o dia onde será escolhido ou não para uma profissão pelos mestres e se tornará aprendiz no castelo em que viveu toda a sua vida com seu amigo Tomas e as pessoas que ama. Claro que Pug deseja ser aprendiz do mestre de armas, ele sonha em ser um valente soldado. Contudo, ele não possui as habilidades ou mesmo o porte para tal profissão. No dia da seleção Pug acaba sobrando e é tomado como aprendiz do mago do castelo, Kulgan. Acaso ou destino? Só o tempo dirá.
“— Meu pai costumava dizer que, entre as atividades mais estranhas que o homem realiza, a guerra é sem dúvida a que vem em primeiro lugar.”
Pug começa seu treinamento como aprendiz de mago, logo Kulgan acredita na vocação do jovem, bem como outras pessoas, contudo Pug não consegue fazer o principal de sua nova carreira: magia. O jovem começa a se sentir frustrado e seu mestre começa a pensar em qual seria a melhor forma de ensiná-lo, ele sente o potencial e não saber como aflorar isso no seu aluno, é incômodo. Então, tudo muda numa situação totalmente desesperadora, onde Pug não só tem a sua vida em risco como a da princesa Caline. Ele precisa salvá-la lutando contra trolls, sem qualquer arma além dele mesmo, nessa pressão o jovem consegue executar um feitiço que elimina seus inimigos. É linda a sensação dele executando o feitiço, podemos sentir o potencial que ele tem e salvar uma princesa nunca é ruim, certo? A jovem acaba se encantando por Pug e quando a história de seus feitos se espalham o Duque do castelo, e pai da princesa Caline, entrega honrarias que Pug nunca esperava encontrar em sua vida. Agora ele era, no caso seria quando fosse maior de idade, um homem rico com terras e vassalos, além de ter se tornado parte da corte como escudeiro. Sem contar que Pug ganhou a graça de muitas pessoas importantes e a atenção da princesa Caline. Apesar do aumento de seu status Pug não mudou e nem as pessoas ao seu redor pareceram cobiçar suas conquistas e sim ficaram felizes por ele, isso tornou o ambiente da história muito bom pra mim, porque me diz o tipo de pessoas que eles são. Pug é um jovem corajoso, leal, inteligente e valente, essas são qualidade que admiro num personagem. Por isso quando vemos que Tomas, seu melhor amigo e quase irmão, é igualmente honrado eu torci o tempo todo para que a amizade deles nunca mudasse. Neste início do livro podemos vislumbrar a forma como essa geração será no futuro, além de aprendermos que a geração atual é igualmente de confiança. Mas, tudo isso muda quando uma embarcação totalmente diferente de tudo que foi visto aparece no porto de Crydee, após uma investigação sabem o que o futuro nos promete? Guerra.
“— O nosso anfitrião é do tipo que vê para onde sopra o vento antes de tomar uma decisão; por isso aguarda a resposta do mercador antes de decidir se somos prisioneiros ou hóspedes. — O mago soltou um riso abafado. — À medida que você for crescendo, será mais fácil perceber que funcionários de menor importância são iguais em qualquer lugar.”
Descobrimos junto do povo do castelo que a embarcação vem de outro mundo, ou dimensão, e que o que querem é dominar, saquear, escravizar e destruir. Não resta opção além de juntar armas com todos que puderem ser aliados. E assim Pug, Tomas e parte do castelo seguem em busca destas alianças, conseguindo com os elfos e indo em direção aos anões e ao Rei para criarem a maior força possível. Acompanhamos todo esse percurso, desde quando as coisas dão certo, até quando tudo começa a dar errado. Por errado, quero dizer muito errado. E é por essa parte que eu começo a perder um pouco do interesse, a narrativa começa a se perder, seguimos com narradores diferentes o tempo todo, mas esse excesso de gente apenas faz com que vejamos muitos personagem, mas torna impossível conhecer alguém profundamente. Temos umas passagens de tempo colocadas de formas estranhas, muito se passa e eu apenas sou apresentada à esses fatos sem saber como eles foram desencadeados que é uma situação um tanto quanto frustrante.
Além disso o romance do livro deixou muito a desejar, por mim não deveria sequer ter sido incluído se ia ser tão raso. Eu entendo que anos passam e que corações mudam, mas eu preciso entender essa mudança senão como posso apoiar? Em alguns pontos me senti traída por alguns comportamentos e pela facilidade em que os sentimentos mudaram, isso se dava principalmente porque eu não acompanhei as passagens de tempo. As coisas surgiam e mal dava para entender, como por exemplo aquele final foi brochante, esperava mais de Pug e da magia. EU QUERIA VER MAGIA, queria ver grandes feitos e guerras épicas, mas não teve muita coisa pra mim neste primeiro livro. Outro ponto que me irritou foi o excesso de narradores e a falta de protagonismo de Pug. Ele mal aprende magia, ele não usa sua habilidade nem em momentos que poderia morrer e, o pior, é que ele poderia ser trocado por qualquer dos outros narradores que não faria diferença na história, isso me incomodou muito já que pra mim Pug é o grande protagonista. Eu torcia por ele, para que ele fosse mais definidor de acontecimentos e menos uma pessoa que deve apenas seguir com a corrente. O Pug deveria ser alguém que muda destinos e não uma pessoa que se submete à eles, quer dizer era isso que eu esperava com o que li no início. Além de ter Tomas, que foi arrastado da história e conduzido para um núcleo onde pouco sabemos além de o autor deixar claro que ele era o cara. Tomas teve uma jornada de herói melhor do que Pug, valorizo isso, mas ao mesmo tempo queria ver mais da bondade de Pug e Tomas JUNTOS, mais da superação deles… a verdade é que eu queria os dois. Não que os outros narradores não fossem carismáticos, contudo queria um protagonista só e na minha cabeça ele é o Pug.
“Cobrindo os olhos com o braço, resmungou baixinho consigo mesmo e disse:
— Eu vou me odiar amanhã.”
Então nesse meio tempo do início do livro até o final passam anos e por vezes apenas recebemos a notícia do que aconteceu, oi eu queria participar dos fatos. Eu não conseguia acreditar no que me era dito, ficava me perguntando como diabos isso aconteceu. Por fim nos restava aceitar o que era dito e ponto, cadê os dramas? Cadê as escolhas? Cadê os medos e as dúvidas? A gente chegava só quando a treta terminava, EU QUERIA VER AS TRETA TUDO! É claro que a história vale a pena ser lida, mas é como se faltasse algo. Talvez esse algo seja a parte dois, que já está nas minhas mãos e irei ler rapidinho. A história vale a pena, mas esses detalhes fizeram a leitura perder o brilho pra mim. Deixa falar mais sobre os romances, foram péssimos hahaha. Não tinham profundidade e nem dava pra torcer, era nesse nível. Por exemplo, Pug e a princesa se apaixonam, bonitinho pra primeiro amor e bla bla, depois rola uma mudança de casais que você nem sabe como surgiu, mas rolou uma passagem de tempo então apenas temos que aceitar, só que eu não quero. Se não me convencer não vou ter empatia XD.
Em resumo esse livro é algo como: menino órfão com potencial que se dá bem no começo, daí o menino órfão vai crescendo e amadurecendo, se torna jovem adulto e começa a se dar mal, agora adulto o menino se dá muito mal, fim. Sem ascensão, sem grandes feitos, sem nada. Eu esperava uma história incrível por tudo que representa e falam, mas foi mediana. Tenho que ressaltar aqui que autor escreve bem e isso compensa muito, o problema foi que a ideia se perdeu em diversos momentos com o excesso. E isso é problemático porque a maioria das coisas citadas aparecem e desaparecem como se não fizesse diferença, tipo o dragão, os animais falantes, o mago negro, dentre outros. Espero que isso melhore no próximo, eu informarei vocês. A pergunta é: recomendo o livro? Apesar dos problemas é um bom livro, Pug é um bom protagonista e o mundo é interessante, então sim, eu recomendo, mas caro amiguinho vá com calma. Não venha esperando o melhor livro ever, porque é um livro médio. Livro dois por favor, nunca te pedi nada, então me dê mais fodásticidade,
essa palavra existe?, e mais magia. Aí sim, podemos ter um relacionamento mais sério.
ps: pra quem leu o livro: o que diabos ele fez com o cajado? Pensando bem, quero saber não.
ps2: Essa capa é maravilhosa, mas nem tem nada a ver com o enredo.
Oiii Angel, tudo bem?
Infelizmente dessa vez a obra trazida não despertou meu interesse, não sou muito chegada nesse tipo de gênero, mas parabéns pela sua resenha que ficou incrível <3
Beijinhos
Adorei!
Sua resenha me instigou e quero já ler.
Não consegui ouvir o áudio pq meu PC está com problemas, está gravemente doente. (meedo) já pensou se ele pifa de vez? Eu tenho um treco rs
Bjs
pena a leitura ser mediana, e eu que pensei que seria uma Fantasia daquelas afudê… pelo que li na resenha, acho melhor passar batida nessa leitura, ando buscando Fantasias que realmente me surpreendam, o que parece não ser o caso dessa história… =T
pena…
bjs, flor…
Confesso que meu amor por magia para em Harry Potter, eu amo, mas tirando isso não me vejo mais lendo o gênero. Mas adorei sua resenha e a forma como desmembrou a resenha, da para ver que gosta mesmo. Parabens.
Beijos.
Oi Angel, tudo bem?
Eu bem sei o que é enrolar para ler um livro, mesmo sabendo que você pode gostar hahahahhahaha
O Senhor dos Anéis que o diga hahahha
pena que eu não tenho ninguém para me castigar se eu não ler a obra hahhahah
Mas apesar de curtir fantasia, esse livro resenhado não chama minha atenção 🙁
Beijoooos
http://profissao-escritor.blogspot.com.br/
Oie
muito legal sua resenha, nunca tive curiosidade pelo livro pois não é um gênero que curto muito mas o enredo está bem legal então boa dica
Beijos
http://realityofbooks.blogspot.com.br/
Eu simplesmente amo fantasia. Queria não amar tanto, pois alguns livros realmente enrolam um bocado, o que acaba fazendo com que a gente também enrole a leitura. Mas enfim, gostei da resenha e vou salvar esse título na wishlist pra ver se um dia rola.
Oi. Tem um tempo que li a obra, acho que ano passado, não recordo. Também achei tudo muito comum, porém cumpre o papel para o público juvenil. aliás, os livros no estilo são na maioria iguais, o que os tornam comuns.
Olá 😀
Acho a capa desse livro incrível e, há algum tempo atrás, o gênero que eu mais curtia era a fantasia. Mas, não consigo vontade de ler essa obra. Parece que ultimamente tudo que é fantasia que aparece é igual e nada tem me interessado mesmo 🙁
Beijos <3