A habilidade de um jovem em conjurar demônios vai mudar o destino de um império. O último livro da trilogia Conjurador. Depois de escapar da pirâmide sagrada, no coração do mundo órquico, Fletcher e seus amigos estão presos no éter. Agora precisam voltar para casa, enquanto enfrentam os inimigos mais aterradores. No entanto, o grupo conta também com a ajuda de novos e poderosos aliados, além dos companheiros de sempre. Mas isso não é nada comparado ao que está acontecendo com a Salamandra de Fletcher. Ignácio parece cada vez mais poderoso no éter e ninguém sabe o que está acontecendo. Para piorar, a nêmesis de Fletcher, o orc albino Khan, tem um plano para destruir toda Hominum.
Mais uma trilogia que se acaba e deixará saudade… Confesso que lá no começo, antes mesmo de conhecer os livros eu não tinha tantas expectativas, parecia muito mais do mesmo. Mas, eu estava enganada e, nossa, gostei muito de estar enganada quanto a isso. Os personagens ficarão sempre comigo, que venham mais histórias neste universo maravilhoso.
Fletcher está preso no éter, e tudo parece mais complicado do que ele imaginava. Seus amigos também estão com ele, e além de não acharem uma saída, os inimigos estã atrás deles. Se preparem para a batalha que entrará para a história.
“Todos os outros tinham os olhos vermelhos, como s nje tivessem chorado, e Fletcher supôs que bem que poderiam ter mesmo. Não havia esperança. Estavam condenados a permanecer no éter.
Para sempre.”
Apenas avisando mas pode ter spoiler dos livros anteriores: O Aprendiz e A Inquisição, já que este é o encerramento da trilogia. Desde que estão presos no éter Fletcher e seus amigos precisam sobreviver neste lugar que não foi feito para eles, afinal eles estão na terra onde os demônios nascem e há um monte deles por toda a parte. A comida é difícil de se encontrar e a saída cada vez mais complicada de se encontrar, já que dependem de um portal sendo aberto.
Se não bastassem todas estas dificuldades ainda tem o orc albino, Khan, e seus guerreiros que querem a todo custo capturar Ignácio, o demônio salamandra de Fletcher. Que aliás começou a se comportar de um jeito muito estranho, desobedecendo Fletcher quase que o tempo todo. O que o leva a crer que pode estar acontecendo alguma coisa com ele, já que estão há muito tempo no éter e isso pode trazer consequências. Uma guerra parece estar em andamento e Fletcher pode ter uma participação importante nela.
“Muitos perambulavam sem rumo, outros estavam parados, com olhos impressionados.”
Da trilogia inteira este é o livro que tem mais aventuras e muita correria. Sério, você nem respira direito por causa do éter porque tem coisa acontecendo o tempo todo. Seja uma descoberta de algo do passado, mas que é importante para o ‘agora’, ou porque está tendo um ataque mesmo, ou, lógico, porque apenas é difícil sobreviver no éter. Além disso eles tem sempre que estarem atentos a eliminar o veneno no ar que o éter produz, e procurar a comida que é escassa, isso sem falar que existem inimigos atrás deles. Outra coisa que achei interessante que vem desde o segundo livro é esse conceito de que não é porque o ser é de certa espécie (falo mais dos orcs mesmo) que vai ser um inimigo, há toda uma explicação por trás, e eu achei legal como o autor falou de preconceito com este tema.
Claro que o que mais temos é ação, por conta de muitas coisas que vão acontecendo no ddecorrer do livro, seja por fugir de Khan, das próprias pessoas que sempre querem algo de Fletcher (ainda mais depois que ele recebe sua herança), ou por conta de alguma briga entre espécies diferente, os anões, os elfos e o inimigo em comum os orcs. E então o que já vinha sendo previsto nos outros livros acontece: temos a guerra na qual os orcs finalmente desejam invadir Hominum e pegar tudo para eles. Desde que Fletcher e seus amigos descobriram certas coisas sobre os orcs algumas informações são de grande ajuda para todos que irão à frente das batalhas. É tanta coisa acontecendo, que nenhuma página deste livro é entediante ou desnecessária.
“A batalha de Fletcher ainda não tinha terminado… estava apenas começando.”
O autor já disse em uma entrevista que este foi o final desta trilogia, porém ele pretende explorar mais este universo. O que realmente faz sentido para mim já que há tantas coisas para se trabalhar, muitos personagens interessantes os quais eu gostaria de conhecer mais e com toda certeza eu leria novas séries com este mesmo universo.
Este livro foi um ótimo desfecho de trilogia, com direito a batalha final, amadurecimento e novas descobertas. Claro que tivemos perdas e despedidas, porém é o esperado durante uma guerra, alguns momentos foram tristes e eu queria que não tivessem acontecido (porque foi triste, não porque foi mal colocado na história hehehehe). Foi uma boa trilogia e muito bem escrita, que valeu a leitura. O que quero dizer é que é mais do que indicado para fãs de aventura e de livros medievais, porém mais juvenis. Vem também que a batalha final está apenas começando!
Eita, já terminado? Ainda nem cheguei me O aprendiz. De sua resenha, o que mais me chamou atenção foi o fato de ter dito que nada neste último livro é desnecessário, geralmente, me decepciono com livros de continuação simplesmente pq a continuação é desnecessária. Mas, como disse, ainda vou chegar no primeiro e espero gostar tanto quanto você
Oi, Debyh!
Li sua resenha por alto, por causa dos possíveis spoilers, já que pretendo ler a série. rsrs
Bom saber que é uma série que vale a pena ler, estou mega curiosa, e bom saber que nenhuma parte do livro é desperdiçada.
Bjs
Lucy – Por essas páginas
Oii!
Ah, eu estou louca para ler essa trilogia. Confesso que achei que eram mais livros, mas que bom que são só três. Não me importo de a trama ser mais juvenil e tal, gosto bastante de leituras mais leves assim.
beijos