Oi, meus queridos corocos!
Fomos convidadas pela Intrínseca para falar um pouco mais sobre o livro “Toda luz que não podemos ver”, obra fantástica que merece milhões de resenhas com diversas perspectivas. Afinal, é isso que essa história mostra, não é verdade?
É uma honra poder dar meu pequeno parecer sobre esse enredo que me marcou muito e dizer os motivos para que isso tenha acontecido, não só comigo. Porém, aqui, fica a minha opinião do que fez todo o mindblowing em mim.
Para quem já leu, está tudo bem continuar nesse post numa boa, mas para quem ainda não leu, saiba que posso liberar um spoiler aqui e ali. Fiquem avisados, seus curiosos!
A história narrada é de uma simplicidade absurda, porém a melhor parte a gente encontra nos detalhes. Esse livro foi tão cheio de pormenores, coisas que jamais li em lugar nenhum. Não que esses detalhes não existam em livros de história da Segunda Guerra, ou em documentários. Ou até em outros livros de ficção. Podem ser detalhes fictícios, ou não. Mas esses detalhes nos aprofundam do quanto somos julgadores em primeira mão. Do quão rasa é nossa concepção de qualquer coisa, não só a respeito da guerra. E do quanto parecemos apenas criaturas vagando por aí, estampadas como um personagem não jogável.
Assim como disse na resenha que fiz desse livro (aqui), é normal muitos de nós ouvirmos falar de guerra e já imaginarmos Hitler, Judeus, morte. São as marcas fortes que ficaram. Mesmo que não saibamos exatamente o que foi tudo aquilo, temos a nossa parcela de condolências para com toda aquela gente que morreu injustamente. Porém, esse livro nos mostra o quão ilimitada são as fronteiras de uma guerra. E o quanto se faz para que essa guerra se torne tão “memorável”.
Vejam só… Sem justificativas para o que Hitler fez e todas as atrocidades que cometeu (não sozinho, com certeza). Mas, como um cara só chegou nisso? Vocês imaginam quanto tempo levou pra isso? Em uma escala comum, até que levou pouco para o tanto de mortes, mas não foi do dia para a noite. Hitler era muito esperto. Assim como muitos, MUITOS, dos nossos governantes de hoje em dia. (E EU NÃO TÔ FALANDO DE PARTIDO NENHUM, HEIN! NÃO COMECEM COM DISCUSSÃO POLÍTICA ¬¬)
Aí que entra uma coisa que vivemos desde os primórdios até os dias atuais. Medo. Crença. Esperança. Tudo isso intercalado através de um grande trabalho de mídia. Engana-se a pessoa que acha que essa coisa propagandista existe só agora. Ela vem de tempos remotos e nos engana e nos leva como gado. E mesmo que você saiba, que você se rebele… Como vencer a população que piamente acredita em algo? Como julgá-los?
Essa obra nos mostra, através de Werner, um jovem alemão, e Marie-Laure, uma garota francesa, o quanto a mídia nos leva a ser o que nem sempre queremos ser. Nos leva a crer no que não temos certeza. Nos faz temer uma mentira friamente inventada. Nos faz odiar o desconhecido.
O fantástico (e medonho) de tudo isso é o quanto é real, atual. Nós podemos fingir que estamos numa boa, afinal, não vemos centenas de pessoas morrerem nas ruas, nuas, doentes, escravas. Porém, vocês já pararam para pensar no quanto isso é apenas uma das várias vertentes de uma mesma história? Existem, sim, pessoas morrendo, doentes, escravas, injustiçadas, caladas. Mesmo que não as vejamos. Mesmo que não sangrem. Somos mesmo humanos diferentes nestes dias de hoje? O quanto você crê ou não no que faz? Você pensa no motivo de fazer o que faz?
Estamos em um período onde temos diversas distopias caindo do céu. Algumas, perdendo um pouco do rumo, mas muitas que nos falam basicamente a mesma coisa, com histórias distintas.
“Quem é você realmente? Você é aquilo que sempre quis ou apenas o que querem que seja?”
Pão e circo, já dizia o ditado e os livros de Huger Games (Jogos Vorazes).
E vocês sabem que distopias temos aos montes, desde antigamente. Coisas que lemos hoje e pensamos “Uau, parece aquela tragédia em tal lugar que passou na TV ontem.”.
Mas e aí? Onde vai parar teu pensamento depois? Quem é o aspirador que te tira da filosofia de questionar?
O título do livro de Anthony Doerr traz muito mais do que o fato de Marie-Laure não enxergar. Ele mostra o quanto deixamos os detalhes para trás. Detalhes que nem sempre precisam ser vistos com os olhos.
Vejam a diferença entre Werner e Marie. Ambos pessoas boas. Ambos sonhadores. Mas Werner, com medo de seu futuro, não via saída além de entrar no exército. Influenciado por seus próprios medos e sonhos, ele decidiu confiar em toda aquela mídia. Dia após dia. Desde a infância. E conforme crescia, ele percebia que nada daquilo era correto. Mas continuou. Por medo. Por esperança. Por querer acreditar na mentira. Por querer viver do lado que estava “ganhando”. Por não querer mexer com quem estava quieto. Por sua vida não estar lá tão ruim.
Não parece com a gente? Bom…eu me senti bem parecida com ele.
Se alguém julgou o Werner, dê uma olhadinha no espelho. Veja se você não faz o mesmo que ele.
Já Marie-Laure tinha uma grande diferença. E, como já disse, não teve muito a ver com o fato de ela ser cega. Embora isso tenha ajudado de maneira integral. Como a garota perdeu a visão desde nova, seu pai a ensinou a ser independente. Destemida. Não ter medo de acreditar que poderia ser como qualquer pessoa (isso me lembra Forrest Gump).
A batalha para que ela adquirisse confiança foi travada durante anos. E essa também é uma espécie de mídia. Que veio do pai dela. E ao contrário do que se pode pensar, ele nunca explicou o que estava acontecendo na França. Bem ou mal, foi isso que fez com que ela continuasse batalhando por ela mesma. Embora pareça falta de confiança ou até descaso do pai de Marie, foi essa a grande diferença. Toda a força que ele deu a ela para que acreditasse em si mesma não poderia ser quebrada por uma guerra sem sentido onde todos estariam errados. E onde uma cega jamais teria chance. Ela tinha que continuar acreditando. Ela, acima de todos, viu a luz que ninguém enxergou. E mesmo com medo, mesmo sozinha, ela conseguia nutrir esperança nela mesma. Por mais absurda que fosse. Ela ainda tinha aquela fantasia que todos nós jogamos fora desde cedo. Se ela soubesse exatamente o que tava acontecendo, como seria quando conheceu Werner? Ela sentia como as pessoas eram, ela não era ingênua, mas será que ela teria dado uma chance ao desconhecido se soubesse todos os detalhes sórdidos e muitas vezes mentirosos que foram omitidos?
É aquela história, fazer algo que dizem ser impossível, justamente por não haver alguém que diga que você não vai conseguir.
Marie e Werner são como o mesmo ser, nutridos com alimentos diferentes. E que tiveram fins diferentes.
Resumindo, esse livro me fez abrir ainda mais os olhos quanto a maneira que vemos a guerra. Não só essa tão fadada batalha de Hitler. Mas todas as outras em todas as suas formas.
Quantas perspectivas deixamos de analisar? É como se estipulássemos que “Alemães foram maus, Judeus foram vítimas”. Fim. (Isso foi um exemplo de apenas uma guerra).
Essa é só a casca do ovo.
Quantas vezes a gente já parou para pensar na obrigação de um alemão em servir no exército naquela época? É fácil dizer que preferiria morrer, ao invés de servir ao exército, quando não se sabe de nada, não é?
E se sua família fosse ameaçada? Você iria? E se sua própria família te obrigasse? E se você fosse ingênuo o bastante para achar que aquilo tudo era para o bem da nação?
Não existiam só pessoas ruins ali no meio. Existia desespero. Medo. Raiva. De tudo.
E o que aconteceu depois do fim da guerra? Não parece um filme da Disney, que nunca conta o depois? Cadê as perspectivas? Quando devemos crer piamente no que ocorreu ou repensar que aquilo foi a visão de uma única criatura a respeito de uma situação?
Para dar um grande exemplo do quão atual e conectiva é essa história, recentemente li um livro que também questionava esse fato de nunca pararmos para pensar em como realmente a história é contada. O livro, Selva de Gafanhotos (post aqui), também da Intrínseca, embora com um conteúdo humorístico, nos mostra que realmente somos falhos e que repetimos em um ciclo sem fim os mesmos erros.
OS MESMO ERROS!
Como se nunca reparássemos na nossa história. Que está aí para a gente ler, embora a gente não tenha enxergado até agora.
Parafraseando Austin, personagem do livro Selva de Gafanhotos: Os homens da caverna pintavam bisões na parede e poucas pessoas dão atenção ao bisão. Embora ele faça parte da história. Quando os historiadores (os homens da caverna também são considerados assim, se você pensar que eles estavam nos mostrando o mundo deles) colocaram o bisão na parede, foi quase como se todo bisão estivesse para sempre condenado a encarar uma morte interminável pelas mãos do caçador.
Já Frederick, personagem mega importante de Toda luz que não podemos ver, pode concluir esse pensamento de Austin. Mesmo que ambos sejam de livros diferentes. Histórias diferentes. Que, olha só que coincidência, parecem sempre dizer a mesma coisa.
Frederick: “Seu problema, Werner, é que você ainda acredita que sua vida lhe pertence”.
Não existia forma de esse livro, essa história toda, não me atingir de maneira tão forte. Não só por ser uma história maravilhosa e detalhada, mas por ser mais atual do que aparenta. Por ser uma releitura da vida em tantas perspectivas diferentes. Por ser uma rasteira naqueles que pensam pequeno e se recusam a sair fora da caixa.
O que eu vi na obra de Anthony Doerr foi muito mais profundo que a história. Foi uma crítica ao quanto somos cegos. Ingênuos. Ignorantes. Medrosos.
E mesmo assim, o quanto não podemos ser julgados, em absoluto, por isso.
É uma mudança que leva tempo, mas que precisa ser praticada dia a dia em nós mesmos.
Assim como o pai de Marie se esforçou durante anos para construir a personalidade da filha, Hitler demorou para solidificar toda a sua propaganda em um País.
Marie, mesmo ficando sozinha, conseguiu lutar contra todas as coisas que ouvia e manter sua mente sã, focada no que ela era. Ela reagiu. Questionou.
Marie não foi um bisão.
Essa obra, junto com tantas outras que se conectam, só me fez ter um pouco mais de coragem para tentar não ser um bisão na parede de ninguém.
Espero que vocês também não sejam.
Esse livro me deixou curioso por isso, pra parar pra pensar que existe muito mais do que a história conta…
Tenho essa mesma curiosidade! Acho que tudo nessa vida é questionável D:
Oieee, tenho lido muita gente falando que o livro bom!
Esse é o ponto. É um livro que través muito além do que a sinopse passa no skoob.
Tu acabou citando outros livros no seu texto e isso me chamou atenção, como não li a obra, fico me perguntando o que este livro iria me passar, qual seria a moral da história dele pra mim.
Você tocou em algo muito importante! Sobre o que a obra passa para quem lê! É sempre um pouco diferente, não é? Isso que é bom em absorver histórias.
Acho que vale a pena você ler e tirar suas conclusões!
Sobre o outro livro, ele também é muito bom e questiona muito a forma como vemos nossa própria história! Só que ele tem conteúdo humorístico, diferente de “Toda luz que não podemos ver”, que é um livro muito sério e dramático.
Olá, uau amei o que você falou sobre o livro. Sabe que desde o lançamento dele eu tenho vontade de ler e agora com a sua resenha eu fiquei mais cativada ainda para ir atrás dele? Amei tudo mesmo, ele parece ser o tipo de livro que eu iria amar nas primeiras páginas.
Beijos
http://www.oteoremadaleitura.com/
Olá! Que bom que curtiu a resenha =D Vá fundo na leitura e não se assuste se parecer que ele é meio arrastado, isso faz parte de leituras muito detalhadas sobre coisas reais. Beijão!
Eu já estava curiosa com esse livro e depois de tudo isso que você falou a minha vontade é de comprar agora mesmo, é incrível como alguns livros nos marcam dessa maneira, quero muito mas muito mesmo, ler esse livro
Os detalhes desse livro são inesquecíveis. Sempre me pego pensando em uma coisa ou outra que personagens falaram. Acho que é uma boa pedida para dar um mindblowing =D
Esse livro anda tão bem falado e seu texto não é o primeiro que vejo falando porque ele marcou a pessoa que leu.
Sei não, mas começo achar que mesmo não gostando de livros que tem guerra como fundo preciso ler esse livro pra vê se ele trará pelo menos um terço de que trouxe há outros leitores.
Lisossomos
livros de guerra costumam ser pesados para ler, mas eles mudam a vida de quem leu, sério mesmo. Tente dar uma chance. Leia um capítulo por dia ;]
Eu adoro esse blog pela qualidade das resenhas e nessa não foi diferente. Eu tenho lido muito sobre esse livro nos últimos dias e to bem confusa em relação a: ler ou não ler. Ele tem uma capa que chama muito a atenção e uma premissa que me deixa intrigada. Mas sei lá sabe? Haha Acho que darei uma chance…
Sahushuahush não entendi o seu 2B or not 2B…shuahushas xD Olha, eu indico esse livro pra quando você tiver com bastante vontade de ler. Ele não é um livro linear, daqueles que se lê rápido, só pra desanuviar a mente e se divertir. Ele te faz pensar e questionar. Respire e caia fundo na leitura ;]
Estou vendo muitas resenhas e falatórios sobre esse livro, todas opiniões boas. Já estou morrendo de vontade de ler!
Ele é um livro denso, mas você termina de ler com lágrimas nos olhos D: Vale muito a pena!
Oi, tudo bem?
Desde o lançamento desse livro que eu me interessei por ele e assim que as primeiras resenhas começaram a sair, só reforçou mais a minha curiosidade perante essa leitura!
Espero em breve realizar essa leitura.
Beijos :*
http://www.livrosesonhos.com/
Tem muita resenha boa saindo por aí, né? =D
Leia e Faça a sua também! \o\
Eu ainda não tive a chance de ler esse livro, mas achei o enredo muito interessante e depois de ler esse seu post eu realmente fiquei com vontade de fazer essa leitura.
Assim que puder, leia! Faça uma resenha também mostrando o que achou da história =D
Penso um pouco parecido em relação a isso, o cara realmente fez coisas absurdas em tão pouco tempo, deve ter sido mega inteligente, não imaginei que o livro se tratava disso.
O livro trata de muitas coisas, mas mostra o quanto se fez antes que tudo explodisse. Hitler foi bem estratégico.
Suas palavras me fizeram lembrar de certa forma de Matrix. Eu fiquei um pouco confusa sobre o enredo do livro, mas isso é bom para mim, pois também fiquei curiosa.
Cara, acredita que nunca vi Matrix? xD E parece ser daqueles filmes que vou amar…mas nunca tive o ímpeto de assistir #aloka.
O livro se passa na Segunda Guerra, especificamente na apropriação da França. Mas ele mostra, além disso com a ajuda de vários personagens que possuem enredos próprios. Muito bom!
Hey,
Eu tenho uma certa curiosidade para ler esse livro, mas não é algo muito grande. Gostei do que você falou sobre os detalhes e sobre como o livro consegue mostrar o quanto a gente se apressa para julgar, isso chamou muito a minha atenção, fiquei até com um pouco mais de vontade de ler o livro.
Beijos,
Dois Dedos de Prosa
Olá!
Esse livro mostra muitas perspectivas! Temos personagens vivendo diversas situações e por motivos diferentes também.
Vale a pena!
Oi! Tudo bem?
Que bacana a editora convidar para falar sobre o que mais marcou no livro =) Eu tenho a obra aqui e pretendo lê-la em breve. Estava lendo lindamente o post, mas, você disse que poderia soltar spoiler e dai eu parei =( UHAUA
Beijos.
http://www.livroseflores.com
Hhauhauah não soltei muitos spoilers, mas acho bom você ler o livro antes de ver o post. Assim você tira suas próprias conclusões sobre o que achar da história ;]
Beijo!
Eu quero muito ler esse livro!
Tenho lido tantos comentários positivos sobre ele que não estou me aguentando de curiosidade hahaaha. Não vejo a hora de ter oportunidade de ler.
Beijão!
Leia assim que der! Gosto de ver as opiniões de todos que leram essa história =]
Oi, tudo bem?
Eu ainda não li esse livro, mas fiquei muito curiosa com ele desde a primeira vez que o vi, por essa razão eu li seu post bem por cima, pois não quero pegar nenhum spoiler. Enfim, espero ler esse livro algum dia, porque gosto de histórias assim e pelo seu post vale a pena mesmo ler esse livro.
Beijos :*
Larissa – srtabookaholic.blogspot.com
Oi, tudo!
Leia!!! Ele é muito bom!
Nana, apesar de um post longo e denso eu adoro a forma como você escreve. Ainda não li o livro, mas fiquei muito curiosa.
Obrigada! Costumo variar no humor dependendo do tema, mas eles são sempre muito longos xD
Oi,
Li algumas resenhas desse livro e fiquei bem curiosa pela leitura, mesmo sendo um tanto curiosa não li sua opinião sobre o livro, não quero pegar spolier espero que entenda rs.
Beijos Mari – Stories And Advice
Olá!!!
Leia o livro e depois dê uma passadinha aqui pra ver se concorda =D
Beijão!
Oi!
Nossa, que texto fantástico! Muitas vezes, quando resenhamos um livro, acabamos deixando passar várias nuances que nos marcaram mas que não escrevemos para não ficar um texto muito extenso. Já quis escrever textos assim de livros que me marcaram e não fiz, mas acho que vou me inspirar na sua ideia.
B-jussss!
Hey!
Eu sei o quanto é difícil falar de coisas que gostamos muito. Eu pelo menos acho isso e tem histórias (de diversas mídias) que são as minha favoritas do mundo e nunca consegui resenhar xD
Escreva, sim! Esses textos são ótimos para muita gente =D
Bjo!
Oie, tudo bom?
Eu já tinha lido um pouco sobre esse livro. Me interessei pela premissa dele porque gosto de histórias que se passam no período de guerra porque elas sempre me ensinam um pouco. Adoro o título desse livro também e espero ler em breve.
Beijos,
http://livrosyviagens.blogspot.com.br/
Eu também gosto muito de livros com esse tema =D Aconselho a leitura!
Beijão!
Olá. Gostaria de saber sua opinião sobre o que aconteceu com a pedra. Depois de abrir a casinha e colocar a chave dentro, teria werner jogado a pedra no mar?
Oiê!
Olha…pelo que eu vi, acho que foi isso mesmo. Tem um capítulo (bem curtinho) que diz que a pedra está no mar e cheia de algas e tals. Ou seja, uma descrição de que fazia anos que estava lá. Mas esse final foi um tanto alusivo, também. Não sei se foi o Werner ou a Marie que jogou a pedra. Dá a impressão de que foi ela. E que ele só usou a casinha para guardar a chave. Aliás, eu não consigo me lembrar do que aquela chave abre =_=