Sexta-feira, cinco horas da tarde. Um homem sozinho, armado com um rifle, pilota uma van rumo ao norte de uma cidadezinha do interior, que nem chega a ser um subúrbio bem cuidado de Washington DC e fica bem longe de Nova York, Los Angeles ou qualquer grande centro urbano. O Último Tiro, de Lee Child, tem início com a descrição dos passos de um franco-atirador em direção a um massacre iminente: com controle, precisão, tranqüilidade e seis disparos, cinco alvos são atingidos em frente à sede de uma afiliada da NBC. Pânico, notícia e mistério: todas as evidências apontam para James Barr, um veterano da Guerra do Golfo, como o principal suspeito dos crimes. Barr, no entanto, se diz inocente. E sabe que apenas um homem terá coragem e tenacidade para perseguir a verdade: Jack Reacher, apresentado no romance Dinheiro Sujo. Após ser preso dentro da própria casa pela SWAT, Barr é levado à prisão e fica em silêncio até ser interrogado pelo advogado de defesa David Chapman. "Pegaram o homem errado", diz, antes de exigir a presença do misterioso ex-policial militar Jack Reacher, que é obrigado a interromper seu descanso numa praia de Miami, ao lado de uma belíssima norueguesa, e voltar a se meter em tramas tão sujas e violentas que derrubariam até James Bond, MacGiver e Chuck Norris. Reacher, no entanto, permanece sempre de pé, armado... e bem vestido. --- Lançado anteriormente como: Um Tiro.
Li esse livro em um momento em que precisava fazer uma pausa de livros dramáticos e românticos (sempre tento alternar o gênero que leio). Antes eu lia bem mais esse gênero, e ainda é um dos meus favoritos, então prepare sua adrenalina e sua condição física para esse ótimo livro policial.
“- Há uma grande diferença entre atirar em cervos e atirar em pessoas. A técnica pode ser a mesma, mas a emoção não é.”
Resenha em áudio:
“A rua era longa e larga, reta e iluminada no final por luzes claras nas quatro pistas que corriam ao norte até a rodovia estadual. A vista era excelente. O problema era que Reacher já não fazia mais parte dessa vista. Ele desaparecera. Completamente.”
A história gira em torno do caso do tiroteio. Há muita investigação, tanto por parte dos advogados de James Barr (Helen a advogada principal ahcei tão “iniciante” o que ela era, mas sei lá… faltou algo nela). Jack investiga a seu modo (aliás no livro ele é chamado mais de Reacher). Temos armadilhas, e coisas que não fazem sentido, na investigação e não no livro rs. Quando você acha que está certo sobre algo descobre que está completamente errado. O que adoro! Reacher sempre está lá tentado nos alertar que algo está estranho. E nós leitores entendendo, ou não, aos poucos o que aconteceu. Livro policial para mim tem que ser desses que você não acerta o que vai acontecer. Acho um tédio livro policial
(na verdade qualquer gênero de livro) aonde você sabe o que acontece depois de alguma coisa, ou algo assim.
“No final, o negócio foi esperar. Espere e boas coisas aparecerão no seu caminho. E coisas ruins. (…) Andou em silêncio para a parte da frente da casa e encostou-se à parede ao lado da última porta à esquerda. E esperou.”
O livro tem mais investigação do que ação, o que não o deixa entediante em nenhum um capítulo. Algo super positivo é que nada escrito no livro é desnecessário na história, quem lê livros policiais sabe o quanto alguns autores podem enrolar e colocar coisas inúteis no meio enchendo linguiça. Nesse quesito Lee Child tá aprovado! Jack Reacher é um personagem o qual Lee Child usa em vários livros (se não for em todos), creio que tem mais de 10 livros com o Reacher. Li este independente (aliás meu primeiro livro do autor) e não afetou em nada o entendimento, não é preciso ler os que vieram antes para entender. E sim quero ler mais, gostei do Reacher. Como está na sinopse o livro já foi publicado pelo nome “Um Tiro”, o que faz mais sentido devido a história. O novo nome, O Último Tiro, e a capa foram trocados devido ao filme com o Tom Cruise. Não posso comparar com o filme porque não o vi, e não pretendo já que até agora tive experiências ruins em adaptações de livros de ação e sinceramente o Tom Cruise não se parece em nada com a descrição do Reacher do livro. Recomendo para quem gosta de livros policiais e para quem começar no gênero. Para quem tá acostumado não é nada inovador e para quem irá começar vai entender o fascínio de nós leitores desse gênero.
Policial tem que ser assim, nada de previsibilidade. Adorei a resenha me áudio Debs fofa!!!
Obrigada!
Pretendo ler outros dele, gostei muito do Jack! *-*
Resenha em áudio!!!! Aew! =D
Eu não curto muito o gênero policial :/ Não que eu descurta completamente, mas eu prefiro livros que tenho todos os gêneros juntos xD
Pretendo fazer outras resenhas em áudio!
Volte mais vezes.