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10 nov 2013

Os Gêmeos – Crônicas de Salicanda #1 – Pauline Alphen

comentando sobre Livros Resenhas Resenhas de Livros TagsCrônicas de Salicanda, Editora Companhia das Letras, Fantasia, Juvenil, Pauline Alphen

Autor(a): Pauline Alphen
Editora: Companhia das Letras
Nº de Páginas: 368

CURTI

    • Claris e Jad são irmãos gêmeos tão inversos quanto idênticos. Compartilham sentimentos e pensamentos, mas enquanto Jad tem um coração frágil e sofre de enxaquecas terríveis, condições que lhe impedem de passar muito tempo ao ar livre, Claris é uma garota cheia de vida, destemida, que sonha em viver grandes aventuras. Aventuras como as que lê na Torre dos Livros, onde seu melancólico pai vive enfurnado desde o sumiço da mulher; aventuras como aquelas que a mãe lia para ela; aventuras como as que Jad, com seus problemas de saúde, não pode experimentar. Eles vivem em uma aldeia chamada Salicanda, em um castelo cravado num vale isolado por uma cadeia de montanhas e encharcado por uma chuva fina e incessante, com o pai, Eben; um preceptor, Blaise; e a ama, Chandra. A mãe, Sierra, desapareceu em uma noite de temporal, no dia em que os gêmeos completavam três anos, deixando a família despedaçada e muitas perguntas no ar. Claris, que divide o tempo entre os livros, as aulas de esgrima e as cavalgadas na floresta, anda obcecada com a ideia de que as aventuras são sempre protagonizadas por meninos - o que ela acha extremamente irritante. Mas está enganada, pois vai viver uma aventura e tanto ao lado do irmão. À procura de respostas para os mistérios que envolvem o sumiço da mãe, a história de Salicanda e os dons sobrenaturais que parecem ter herdado de Sierra, os gêmeos vão ultrapassar as fronteiras do castelo onde vivem e também do seu mundo: aquele da infância dos dois, o de um passado que eles desconhecem.

Este livro se trata de uma distopia, em um futuro com falta de vários recursos naturais, contraversões, a história sendo censurada entre a população. Neste cenário é onde conhecemos os gêmeos, Claris e Jad, que sempre estão em algum tipo de aventura.
Quando comecei a ler esse livro foi difícil, foi muito difícil, pela resenha e por se tratar de história de crianças/adolescentes imaginei, vejam se tenho razão, que ele seria uma espécie de distopia infanto-juvenil, certo? Mas creio que não acertei completamente, a começar pelo vocabulário do livro. Não é o livro fácil e descontraído que achei que fosse. Eu leio quase todos os tipos de gêneros e nesse eu não esperava encontrar tantas palavras difíceis. Sim, confesso que havia várias que não tinha ideia do significado e se você se depara com uma situação dessas no começo do livro a vontade de ler só vai decaindo. Mesmo assim li até o final, mesmo demorando quase um mês pra termina-lo.
Como se trata de uma distopia há muitos fatores e nomes novos e nisso também achei que a explicação estava um tanto quanto descuidada.
Assim como o uso de vários apelidos aos personagens, às vezes eu não tinha a menor ideia a quem se referia.

“Aventuras nunca acontecem com as meninas”, pensava Claris, com raiva.”

Quanto aos personagens, não sei se foi por causa da leitura densa e complicada, mas não consegui me apegar a nenhum deles. Geralmente, antes do meio do livro, já tenho um favorito ou algum que eu amo/odeio, mas não aconteceu isso nesse livro. Como falei, é porque estava desinteressante. A gêmea Claris, por exemplo, tinha esse problema em ‘garotas não se aventuram’ (como mencionado no quote) e isso me irritou, ela era tão ativa e lia bastante (os livros permitidos) e, mesmo ainda sendo uma adolescente, achei que esse pensamento não condizia com a personalidade dela, ficou mal explicado, forçado.
Jad não me chamou a menor atenção. Sendo o inverso de Claris, achei que seria completamente o oposto, porém não foi isso. Há todo o mistério sobre o desaparecimento da mãe deles, mas, sinceramente, não fiquei nem um pouco interessada nisso.

“Os gêmeos menearam a cabeça em perfeita sintonia, revivendo a simbiose de sua tenra infância.”

Enfim, as aventuras que eles vivem nesse livro não são tão ‘aventuras’ assim. As poucas explicações sobre o que aconteceu com o passado e a história que é censurada (como chamado no livro: os tempos de antes) são diálogos, para mim, cansativos. Como se trata de uma série, muitas, quase todas, as perguntas ficam sem respostas. A ideia do livro é boa, mas, para mim, é completamente pessoal. O desenvolvimento, apresentação e diálogos da história foram muito mal desenvolvidos. Não darei outra chance a série, pra mim já foi muito ler esse livro inteiro, mas conheço muita gente que gostou.

Você poderá gostar de ler essas resenhas também:

  • A bússola de ouro
  • O Reino Secreto de Todd
  • O Filho da Feiticeira
  • Nascida à Meia-Noite
  • Playlist

A música não tem nada haver com o livro, apenas a escolhi porque os artistas são gêmeos hauhauahu

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• Postado por Debyh
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