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5 jun 2016

Os Segredos de Colin Bridgerton – Os Bridgertons #4 – Julia Quinn

comentando sobre Livros Resenhas Resenhas de Livros Tags5 estrelas, Julia Quinn, Os Bridgertons, romance de época

Autor(a): Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Nº de Páginas: 336
Comprar: Buscapé

CURTI

    • Há muitos anos Penelope Featherington frequenta a casa dos Bridgertons. E há muitos anos alimenta uma paixão secreta por Colin, irmão de sua melhor amiga e um dos solteiros mais encantadores e arredios de Londres.
      Quando ele retorna de uma de suas longas viagens ao exterior, Penelope descobre seu maior segredo por acaso e chega à conclusão de que tudo o que pensava sobre seu objeto de desejo talvez não seja verdade.
      Ele, por sua vez, também tem uma surpresa: Penelope se transformou, de uma jovem sem graça ignorada por toda a alta sociedade, numa mulher dona de um senso de humor afiado e de uma beleza incomum.
      Ao deparar com tamanha mudança, Colin, que sempre a enxergara apenas como uma divertida companhia ocasional, começa a querer passar cada vez mais tempo a seu lado. Quando os dois trocam o primeiro beijo, ele não entende como nunca pôde ver o que sempre esteve bem à sua frente.
      No entanto, quando fica sabendo que ela guarda um segredo ainda maior que o seu, precisa decidir se Penelope é sua maior ameaça ou a promessa de um final feliz.

Corocos! E aí? Preparados para o MELHOR livro da série Bridgertons (até o momento)?
Gente! Eu tava muito ansiosa para ler o quarto livro da série Os Bridgertons por um motivo chamado Colin. Ai, o Colin… Meu Amor…….. MEU DEUS, COMO EU ODIEI O COLIN NESSE LIVRO, ME MATA!
Foi bem essa a minha reação… Porém, ainda assim, foi o melhor livro.
E a autora não está para brincadeiras quando o assunto é chutar o leitor. Eu não sei se é proposital ou se eu que espero a mesmice costumeira de romances de época, mas sinto que a autora ri da minha cara toda vez que me quebra as pernas com algo que estou pensando e chega lá… não é.
Porém a forma lenta com que tudo foi transcorrendo deixou a história muito mais realista do que as outras que já li da série.
E fiquem surpresos, corocos! Vocês que sabem um pouco do contexto, devem conhecer a tal da fofoqueira da coluna do jornal chamada de Lady Whistledown. Nesse livro da série a intriga com essa mulher é de arrancar os cabelos! AMEI!

“- Eu tenho meus momentos de caridade e boa vontade.
– Imagino que parte muito importante da caridade e boa vontade seja a capacidade de não chamar a atenção para o fato de possuí-las.
– Você não tinha que ir embora?”

Ai, o Colin <3 ………………………AI, O COLIN! </3 (>_<)
Vamos falar um pouquinho desse menino que quase me frustrou loucamente. Colin é o terceiro filho Bridgerton. A mesma cara dos Bridgertons (todos são reconhecidos por serem parecidos), com a diferença de que tem os olhos verdes (e não castanhos como um Bridgerton) e um sorriso considerado sedutor e cativante. Sem contar sua postura gentil, educada e sempre bem humorada. Colin é aquele personagem que você acha um fofo. Ele aparecia nos livros anteriores, sempre com um sorriso e uma piadinha, e eu já me derretia. Óbvio que eu tava louca para ler a história dele. Porém, qual não é minha tristeza quando abro o livro e me deparo com um Colin TOTALMENTE diferente? Foi uma facada a cada página.
Que horror, autora! Como assim!?
Mas não larguem a resenha, não deixem de ler esse livro se vocês gostam tanto do Colin quanto eu. Esse personagem foi desmistificado e, como todos os outros que têm seus problemas e seus traumas, Colin segue esse mesmo padrão.
O Bridgerton mais fofo e gentil de todos se esconde atrás dessa máscara justamente por saber que é ela que o torna um pouco diferente dos irmãos. Mas a verdade é que Colin é bem diferente. Gente, não se assustem, mas ele me pareceu o mais machista dos irmãos (e estou excluindo as coisas da época). Os livros anteriores raramente tinham frases machistas tais como Colin falou muitas vezes no livro e que quase me fizeram odiá-lo.
Colin não é libertino como Anthony. Não é amável como Benedict. Ele é doce e encantador.
Por fora. Só que, cara, muitas vezes ele se mostrou tão agressivo que me chocou.
E eu quase coloquei o livro como o pior de todos se essa atitude não fosse se explicando aos poucos no decorrer da história. Não que tudo o que ele tenha dito se justifique, mas… né? Vou levar em conta a época. E o fato de que fiquei mal acostumada com os irmãos dele, que foram sempre muito discretos ao falarem impropérios machistas, tais como “mulheres devem se casar tão logo elas debutarem… mimimi”.
Outra coisa que tenho que levar em consideração é que Colin só falava essa coisas – o que vinha a mente dele, o que lhe era ensinado sobre a época (e por ele ser homem e tal) – para as pessoas mais chegadas. Nunca para um qualquer. E, tendo em vista que esse livro fala sobre a amizade de longa data que ele tinha com uma moça, bom, ele não media muito as palavras com ela. Meio que confiava que ela não sairia por aí o odiando.
Enfim…

“É fácil achar que não nos importamos com a opinião dos outros quando elas nos são sempre favoráveis. Será que ele ignoraria com tanta facilidade o que os membros da sociedade achavam se eles o tratassem da maneira como tratavam Penelope?“

Colin ainda é um doce, só que de um jeito mais realista. E bem engraçado, até. Muitas vezes ele perde as estribeiras e solta os cachorros. O problema é que, assim como Benedict, ele sente que não é ninguém, que não há nada para fazer. Ele é frustrado. E ele também se ressente de ter esse pensamento, afinal, não lhe falta nada.
A questão é que ele queria criar algo dele mesmo. Ele é bastante sentimental e detalhista, mas não sabe bem o que fazer com isso, então acaba afogando seu vazio em viagens intermináveis para trocentos lugares e voltando vez ou outra para casa, sem nada em mente que lhe acalme.
Como de costume na época, a mãe de Colin vive pegando no seu pé para que ele se case, afinal, já está com 33 anos. E é aí que ele foge mais ainda.
Penelope é uma solteirona convicta e que já não dá a mínima para o que os outros dizem sobre ela. Desde que debutou, sua vida foi um show de horrores. Sempre no canto, sem ser chamada para dançar. Ou por ser gorda, ou por ser feia, ou por ser desajeitada, ou por ser uma Featherington (a família dela não é muito bem vista pela sociedade – na verdade, a mãe dela é uma grande fofoqueira e, preciso dizer, muito injusta e cega). Penelope sofria com isso desde o fatídico dia em que foi obrigada a debutar, por ordem da mãe, antes do que era esperado. A primeira impressão é a que fica. Penelope só existe se for para ser o centro das fofocas maliciosas, do contrário, muitos nem a notam mais.
Aos 28 anos, ela já parece bastante acostuma e consegue sorrir e ser educada com todo mundo, mesmo sabendo sobre como todo mundo age a respeito dela.
Inteligente e espirituosa, acaba mantendo uma longa amizade com Eloise (desde a adolescência), uma das irmãs Bridgerton. Também solteirona, Eloise é tão alegre quanto Penelope. A diferença é que Eloise recusou vários pedidos para se casar, pois não se sentiu a vontade para isso. Já Penelope nem sequer recebeu algum pedido.
Assim como Colin, Penelope era uma personagem que eu amava desde a primeira aparição. A coitada passava por muitos problemas com a sociedade. Humilhação atrás de humilhação. E como todos os Bridgertons são bem solidários, eles sempre se revezavam e a tiravam para dançar para que ela não se sentisse tão mal. Penelope sabia que eles faziam isso por pena, mas sempre foi grata a todos eles.
Essa amizade de Penelope com Eloise faz com que a mesma seja aceita na casa da família como se fosse um parente, então todos eles conversam com ela, a convidam para visitar e essas coisas. Isso faz com que Penelope e Colin sejam bons amigos, com todas aquelas reservas naturais entre homem e mulher daquela época.
Acontece que Penelope sempre gostou de Colin (desde seus 16 anos), embora ela saiba que ele é um caso perdido em relação a ela. Ainda mais agora, que ela é considerada uma velha solteirona. Por isso, Penelope simplesmente cala esse amor e prefere estender sua afeição apenas na amizade que eles têm.

“- Sempre penso em quão ridículo é um homem pedir a mão de uma mulher ao pai dela antes de pedir à própria moça. O pai não terá que viver com ele.
– Essa atitude talvez explique por que você continua solteira.“

Colin volta depois deum tempo longe e ao contrário do que vocês (e eu) pensamos, nada acontece. Não tem nenhum amor a primeira vista (só da parte da Penelope) rolando. E isso foi brilhante! Quer dizer, eu já estava chocada pela autora me mostrar que enxergar só o que o Colin mostrava e me apaixonar por aquilo era ridículo. Depois ela me mostra o quanto os dois foram evoluindo aos poucos em sua amizade da maneira mais FODA possível. Ou seja, eu vi nesse livro uma espécie de repúdio a forma que a sociedade encara essa coisa de “beleza”, “encanto”. A imagem em si.
Colin – que parecia aquele menino doce – era um inseguro, frustrado, pronto pra jogar qualquer coisa em você. Penelope – a insegura, humilhada e feia – era inteligente, ardilosa e forte. Ambos tinham seus segredos muito bem guardados. E a luta que eles travam para não julgar um ao outro é o máximo.
A amizade deles, embora venha de longa data, só se solidificou ainda mais. E, claro, eu esperava toda aquele clichê de mudanças como por exemplo naqueles filmes em que do nada a mulher aparece maquiada e todos notam que ela não era nada feia e tal.
NÃO! Ela continuou da mesma forma. Foi ele que foi mudando seu modo de ver. E, pasmem, ele mesmo nota que não foi ela que mudou, foi ele. GENTE! ISSO É UM MARCO! Me lembrou até Eleanor e Park.
Colin vai percebendo o quanto Penelope é exuberante pelo que vai conhecendo dela. Pela inteligência, pelas palavras, pela força, por tudo que ela aguenta (até mesmo dele). Por detalhes que ninguém nota.
Sabe aquele livro que começou te dando um murro e terminou te mostrando um mundo novo?
E não é que a história tenha nada de mais, não. Pode até ser clichê! Mas esses detalhes que a autora colocou me chamaram muito a atenção. Eu esperava uma coisa do livro e recebi outra MUITO MELHOR.
Sim, eu ainda estou um pouco chocada com o Colin, mas ele é um personagem muito mais realista, ainda mais para a época. Mais do que os irmãos dele. Penelope, que sempre foi aquela garota rejeitada, cara, ela é um mindblowing imenso!
Sem contar que esse livro foi muito mais divertido do que todos os outros e cheio de intriga (não daquele tipo melodramático, mas aquelas intrigas do tipo “quem será que está falando a verdade, oh, meu deus”).
E isso provém da nossa querida fofoqueira de plantão, Lady Whistledown! Que todos amam e odeiam. Ela fala de tudo e todos. Ela fala de Penelope, de Colin, de todo mundo. E, numa dessas festas, uma senhora resolve soltar uma aposta de que se alguém descobrisse quem era essa tal Lady Fofoqueira, ela daria mil libras em retorno.
Cara! Começa uma balburdia maluca de gente desconfiando umas das outras e é impossível não entrar nesse clima também. Era só aparecer alguém com o dedo sujo de tinta, pronto, era a Lady Whistledown. MUITO BOM!
Para quem não entende muito como procede essa tal personagem nos livros dessa série, todo capítulo se inicia com um trecho de alguma fofoca que ela escreve no jornal. É divertido de ler, sério (mas eu odeio fofocas, então sempre ficava meio amor/ódio com a Lady Whistledown).
Se tiver algum capítulo que comece sem uma fofoca dela, você sentirá falta.
Bom, corocos! Parece que falei muito, como sempre! Talvez eu seja essa tal de Lady Whistledown, quem sabe (:D).
Mil beijos e até o próximo encontro com a história da Eloise!

Você poderá gostar de ler essas resenhas também:

  • para o sir phillip
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• Postado por Nanalees
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Leia os últimos comentários também...
  1. postado em junho 8, 2016 às 10:55 am
    autor: Monalisa marques

    Gente, que resenha divertida! Hahaha Senti que você estava falando comigo sobre o livro numa mesa de bar. Adorei! Gostei muito também da forma como você expôs suas emoções ao ler o livro, dosando muito bem com a parte do resumo. Não sei se pretendo ler, mas a sua resenha eu adorei.

    Responder
  2. postado em junho 8, 2016 às 11:55 am
    autor: Guilherme

    O livro fica muito interessante por essa perspectiva!
    A Penelope parece mesmo uma personagem encantadora =)

    Responder
  3. postado em junho 8, 2016 às 9:32 pm
    autor: vanessa

    Olá!
    Eu ainda não li nenhum livro desse escritor.
    Em breve pretendo ler. gostei da resenha.
    Beijos.

    meumundosecreto

    Responder
  4. postado em junho 9, 2016 às 12:55 am
    autor: cristina deutsch

    Oi, como vai?

    Não conhecia o livro, mas, sua resenha bem humorada me deixou curiosa. Espero poder lê-lo em breve. Obrigada pela dica e parabéns pela resenha!

    http://www.cristinadeutsch.org/
    Saudações literárias.
    Beijos no ♥

    Responder
  5. postado em junho 9, 2016 às 10:01 am
    autor: Joanna Amaro

    A cada resenha desta série me dá mais vontade ainda de ler, entretanto eu não sou muito chegada a romance de época. Acho que tenho que deixar o meu orgulho de lado e simplesmente ler. Adorei a resenha!!!

    Responder
  6. postado em junho 9, 2016 às 9:47 pm
    autor: Jess

    Olá!
    Eu adoro romances de época, e mais ainda, os da Julia Quinn <3
    Toda vez que leio uma resenha sobre esse livro, a opinião é a mesma: é o melhor livro da série.
    Eu só li os dois primeiros livros, mas tô super curiosa em relação ao restante da série e sua resenha – mega divertida, aliás – só me deixou ainda mais curiosa.
    Espero ler em breve e me apaixonar por esse Colin gentil e doce hahaha
    Beijos!

    Responder
  7. postado em junho 11, 2016 às 9:32 am
    autor: Bárbara Prado

    Ainda não li nada da autora, na verdade, não estou habituada com romances de época.
    Sua resenha ficou incrível, parece que você está me contando em uma conversa informal suas conclusões sobre o livro
    Beijos
    http://blog-myselfhere.blogspot.com.br/

    Responder
  8. postado em junho 11, 2016 às 4:27 pm
    autor: Daniela

    Adorei a resenha, o jeito informal deixou muito divertida. Não leio essa série, mas pela quantidade e fãs que vejo por aí, acredito que seja ótima. Que bom que gostou desse volume.

    Responder
  9. postado em junho 12, 2016 às 4:34 pm
    autor: Rafaelle Vieira

    Olá!
    Eu amo essa série e esse livro é um dos melhores! Romance de época é um dos meus gêneros favoritos e a Julia Quinn é uma das melhores representantes do gênero. Adorei a resenha!

    Beijos,

    Rafa [ blog – Fascinada por Histórias]

    Responder
  10. postado em junho 13, 2016 às 1:02 pm
    autor: suzzy chiu

    Oioi! Tudo bem?
    Amoo demais todos os livros da Julia Quinn e esse OS SEGREDOS DE COLIN BRIDGERTON foi um dos melhores.
    Colin é um dos que mais amo e a jornada dele nao foi nada cliche, achei tudo mto interessante e o seu par tb é uma moça e tanto. adorei tudoo!
    Beijos

    Livros e Sushi • Facebook • Instagram • Twitter

    Responder
  11. postado em junho 15, 2016 às 10:59 am
    autor: Catharina

    Oiiiie
    apesar de estar super em alta, romance de época não é para mim, mesmo assim gostei muito da dica para indicar a pessoas que curtem, o enredo está legal assim como a capa e que bom que curtiu tanto

    Beijos
    http://realityofbooks.blogspot.com.br/

    Responder
  12. postado em junho 18, 2016 às 1:51 pm
    autor: Nicolle Por Deus

    Se eu disser que não fazia ideia de que se tratava de uma série, você acredita?! JDFGNJDFNG Já vi capas desse livro e toda a vida jurei que fossem só da mesma autora, e achava sem gração demais o fato das capas serem assim, tão parecidas. Tô passada aqui! HAHAHAHA

    Responder
  13. postado em junho 18, 2016 às 11:39 pm
    autor: Debora Costa

    Penelope é amor. Sério! Esse é o meu livro favorito de toda a série porque explora muito mais do que os outros a independencia da mulher. Gosto de Penelope porque desde o começo, ela nunca precisou de um homem pra se afirmar e sempre foi uma personagem forte e interessante. Amo demais esse livro!

    Responder
  14. postado em junho 21, 2016 às 11:54 pm
    autor: quel

    Olá, sempre curto acompanhar as resenhas dessa série aqui…

    Em casa tem gente chorando pq está no 7º livro e fica me pedindo o 8º de presente, kkkk

    Adorei a resenha, assim como as demais da série, pretendo ler em breve.

    Abraços

    Responder
  15. postado em julho 19, 2016 às 8:49 pm
    autor: Gabriela erler

    Eu estou doida para começar a ler essa série, que é uma das únicas de romance de época que não peguei para ler ainda. Pelo visto, o Colin nos traz sentimentos bem contraditórios ao longo da história, estou curiosa para conhecê-lo e ver o que vou achar.

    Beijos, Gabi
    Reino da Loucura || Participe do top comentarista de julho e concorra aos livros O Amor nos Tempos de #Like e Em Algum Lugar nas Estrelas

    Responder
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