Na nova edição do livro que conquistou milhões de leitores ao redor do mundo, Yuval Noah Harari questiona tudo o que sabemos sobre a trajetória humana no planeta ao explorar quem somos, como chegamos até aqui e por quais caminhos ainda poderemos seguir.
O planeta Terra tem cerca de 4,5 bilhões de anos. Numa fração ínfima desse tempo, uma espécie entre incontáveis outras o dominou: nós, humanos. Somos os animais mais evoluídos e mais destrutivos que jamais viveram.
Sapiens é a obra-prima de Yuval Noah Harari e o consagrou como um dos pensadores mais brilhantes da atualidade. Num feito surpreendente, que já fez deste livro um clássico contemporâneo, o historiador israelense aplica uma fascinante narrativa histórica a todas as instâncias do percurso humano sobre a Terra. Da Idade da Pedra ao Vale do Silício, temos aqui uma visão ampla e crítica da jornada em que deixamos de ser meros símios para nos tornarmos os governantes do mundo.
Harari se vale de uma abordagem multidisciplinar que preenche as lacunas entre história, biologia, filosofia e economia, e, com uma perspectiva macro e micro, analisa não apenas os grandes acontecimentos, mas também as mudanças mais sutis notadas pelos indivíduos.
Eu tenho um gosto peculiar pelo Harari, que é o escritor de Sapiens, acho ele de uma inteligência impar. Concordo com ele 100%? Não, mas eu realmente acho que muitas coisas que ele diz são muito interessantes de se ler e faz qualquer pessoa pensar. Entre concordar ou discordar, Harari é uma leitura essencial atualmente.
Harari faz um apanhado, com suas ideias e convicções, sobre a humanidade através de suas três grandes evoluções: Cognitiva, Agrícola e Científica. É basicamente narrar o que fomos e como chegamos até aqui ao epicentro da vida no planeta. O livro tem com função narrar e descrever os ‘Sapiens’, ou seja, nós seres humaninhos.
“Três importantes revoluções definiram o curso da história. A Revolução Cognitiva deu início à história, há cerca de 70 mil anos. A Revolução Agrícola a acelerou, por volta de 12 mil anos atrás. A Revolução Científica, que começou há apenas 500 anos, pode muito bem colocar um fim à história e dar início a algo completamente diferente. Este livro conta como essas três revoluções afetaram os seres humanos e os demais organismos.”
Missing: The Other Side foi um seriado que parecia ser daquelas histórias que eu já vi por aí. Temos investigações de crimes, temos espíritos vagando na terra (?), um protagonista carismático e a busca por justiça. Porém tudo foi diferente do que eu estava acostumada a acompanhar neste tipo de série. Entre risadas e muita emoção pelas mais diversas histórias de pessoas que se foram, Missing: The Other Side para mim foi um dos melhores doramas de 2020.
“- Todos os dias, os mortos estão se afastando cada vez mais. Mas enquanto nos lembrarmos um do outro, permaneceremos em suas memórias, assim como nas nossas memórias.”
Cath é fã de Simon Snow, uma série de livros que faz sucesso no mundo todo sobre um garoto feiticeiro. Mergulhar nessas histórias foi a única maneira que ela encontrou de lidar, junto com sua irmã gêmea, Wren, com a partida da mãe quando eram crianças. Desde então, a vida da garota se resume a ler, participar de fóruns sobre Simon Snow na internet, escrever fanfics, fazer cosplay dos personagens... Sempre ao lado da irmã.
Mas agora Wren parece pronta para se distanciar do fandom de Simon Snow -- e da própria Cath. Afinal, ela deixou bem claro que é hora de cada uma trilhar seu próprio caminho quando avisou que não queria dividir o mesmo quarto na faculdade.
Pela primeira vez, Cath se vê sozinha -- e totalmente fora de sua zona de conforto --, e com uma colega de quarto mal-humorada que tem um namorado (bem fofo) que não sai do dormitório das duas. Para completar, ela também precisa se preocupar com o pai solitário e com sua professora de escrita literária, que abomina fanfics. Será que ela vai conseguir sobreviver a tantas mudanças e começar a viver a própria vida? E será que seguir em frente significa deixar Simon Snow para trás?
Vou começar essa resenha com uma confissão: Eu sou uma fangirl! haha E, agora, estou me imaginando olhando nos olhos de você que está lendo isso e, apertando os meus olhos, te pergunto: “Você é uma fangirl, ou fanboy também, não é?”. (E pra quem não entende sobre fandom aconselho dar uma olhada aqui antes).
Apenas confesse, que lá no fundo do seu coração você pertence a algum fandom, seja de cantores, bandas, livros, filmes, mangás, águas-vivas, ou tudo isso. Todos nós temos o nosso lado fangirl/fanboy. E sendo dosado, e sabendo respeitar as opiniões alheias, isso é bom. 🙂
Por isso fiquei tão, tão, tão feliz em ler esse livro e tão empolgada em resenhá-lo.
Me identifiquei demais com a Cath, seja pela questão de participar de um fandom, quanto pela escrita de fanfics, mas principalmente por ser tão avessa a mudanças quanto ela. hahaha
“Apenas… Desistir não é permitido, às vezes? Não é OK dizer ‘Isso realmente dói, então vou parar de tentar?'”
Enola Holmes — irmã do famoso detetive Sherlock Holmes — descobre no dia de seu aniversário de catorze anos que sua mãe desapareceu. Por conta dessa descoberta, ela embarca em uma viagem a Londres em busca de pistas que indiquem o paradeiro da mãe. Mas nada poderia preparar Enola para o que a espera na cidade grande.
Ao chegar, ela se vê envolvida no sequestro de um jovem marquês. E, no meio de toda a trama, ainda é obrigada a fugir de vilões assassinos e tentar se esquivar de seus astutos irmãos mais velhos — tudo isso enquanto reúne pistas sobre o estranho desaparecimento de sua mãe.
Porém, nessa busca por sua mãe, ela conta com aliado muito importante: um caderno de mensagens cifradas deixado pela mãe. Ele será seu companheiro em todas as aventuras e confusões em que a astuta Enola irá se meter.
Enola Holmes: O caso do marquês desaparecido deixa claro que a busca por aquilo que amamos nunca é em vão e os caminhos que devemos percorrer nessa jornada nem sempre serão suaves.
O Caso do Marquês Desaparecido é o primeiro livro da série Enola Holmes, e eu como uma antiga leitora de Sherlock Holmes fiquei com essa cortesia para ler. Porém não tem nada a ver com Sherlock (a única coisa que tem é que ela é a irmã dele).
Enola é uma garota que acabou de completar catorze anos e também acabou de perceber que sua mãe sumiu. Contando apenas consigo mesma, Enola, parte em uma jornada em busca da verdade e pelo caminho descobre que o mundo lá fora é bem maior e mais perigoso do que ela imaginava.
“Ali não é o seu lugar. O conhecimento desse fato não a perturba, pois ela nunca pertenceu a lugar algum. E, de certo modo, sempre esteve sozinha.”