De onde surge a personagem? Como ela é construída? E como se torna tão presente em nossas vidas, sendo feita “só” de papel pintado com tinta – ou caracteres em uma tela? Além disso, que outra matéria, que outra natureza reveste esses seres de ficção, esses edifícios de palavras que, por obra e graça da vida ficcional, espelham a vida e fingem tão completamente a ponto de conquistar a imortalidade?
Com esse desafio em mente, a professora Beth Brait nos faz refletir sobre a concepção de personagem, sondando sua variação no decorrer de um percurso literário que engloba, ao mesmo tempo, a diversidade da produção e a tradição crítica que a enfrenta. Para enriquecer a obra, a autora pediu a importantes escritores brasileiros que contassem “De onde vêm esses seres” e juntou relatos de 26 autores feitos especialmente para o livro. Entre eles, Cristovão Tezza, Lygia Fagundes Telles, Moacyr Scliar, Lya Luft e Milton Hatoum.
Este ano pretendo ler mais livros de não-ficção, geralmente eu gosto porém não tenho muitas chances de ler, e em alguns assuntos me sinto um pouco perdida (tá aí a necessidade de ler mais, não é mesmo?). Gosto principalmente de livros jornalísticos ou livros voltado para educação no geral, como história e literatura. Então com toda certeza foi ótimo começar assim essa parceria com a Editora Contexto!
Em A Personagem a autora explora toda a construção na literatura dessa figura que é muito importante para os leitores. E temos também alguns pequenos trechos de autores relatando como surgem seus personagens.
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“Curiosamente, esses mesmos leitores que acreditam separar com clareza a vida da ficção, mesmo que muitas vezes apreciem mais a ficção que a vida, teriam algumas dificuldades para negar que já se surpreenderam chorando diante da morte de uma personagem.”
Cada vez mais próxima da vida adulta, Heather Mulgrew tem toda a sua trajetória mapeada. Ela planejou uma viagem pela Europa com as amigas depois da formatura na faculdade e então o início da próspera carreira no Bank of America, sempre em direção a uma vida estável em que tudo é muito bem pensado. Mas todos os caminhos mudam quando, em um trem, Heather conhece Jack, o apaixonante aventureiro que altera o curso da viagem e da vida dela.
Lançando o cuidadoso itinerário de Heather ao vento, eles acompanham o diário do avô de Jack em sua viagem pela Europa após a Segunda Guerra Mundial: Viena, Budapeste, Turquia — lugares exóticos que servem para aproximar os dois ainda mais. Quando o fim da viagem se aproxima, Jack pede a Heather para ficar com ele e continuar viajando, deixando de lado os planos que ela traçou com tanto cuidado. Porém ela o convence a voltarem juntos para os Estados Unidos. A questão é que Jack tem um segredo que pode mudar tudo. E o mundo de Heather está prestes a ser abalado por completo.
O Mapa Que Me Leva Até Você é um daqueles livros de romance que você acha que vai ser algo bem leve, mas quando percebe vem um drama que te deixa um pouco abalada. Porém se você, assim como eu, está acostumado a ler romances dramáticos pode vir de boa que vai gostar.
Heather está fazendo uma viagem após terminar a faculdade, ela e suas duas amigas vão passear pela europa antes de finalmente começar a vida estável de trabalhadoras. Então em um dos trens de viagem ela encontra Jack, um rapaz que parece muito aventureiro, mas que ao mesmo tempo parece ser um mistério. E assim aos poucos Heather percebe que seus planos podem mudar por causa de Jack.
“- Não tenho certeza se estou com o humor aventureiro.
– Você vai ficar. Juro. Vamos, Precisamos nos afastar do passado e ir em direção ao futuro.”