Dandara foi uma guerreira negra fundamental para o Quilombo dos Palmares. Bertha Lutz foi a maior representante do movimento sufragista no Brasil. Maria da Penha ficou paraplégica e por pouco não perdeu a vida, mas sua luta resultou na principal lei contra a violência doméstica do país. Essas e muitas outras brasileiras impactaram a nossa história e, indiretamente, a nossa vida, mas raramente aparecem nos livros. Este volume, resultado de uma extensa pesquisa, chega para trazer o reconhecimento que elas merecem. Aqui, você vai encontrar perfis de revolucionárias de etnias e regiões variadas, que viveram desde o século XVI até a atualidade, e conhecer os retratos de cada uma delas, feitos por artistas brasileiras. O que todas essas mulheres têm em comum? A força extraordinária para lutar por seus ideais e transformar o Brasil.
Que livro meus caros amigos, que livro! Eu escolhi Extraordinárias na parceria porque estava me sentindo abatida com a quarentena e precisava de um gás, o que é melhor pra isso do que um livro inteirinho com mulheres que servem tanto de inspiração como de motivação, não é mesmo? E assim eu pedi, e eu nunca fiz uma escolha tão boa nos últimos tempos.
Este é um livro que nos apresenta mulheres fortes que fizeram, ou fazem, a diferença em nossas terras. Elas são de diversos locais, de diversas raças, de diferentes ideias, mas com uma coisa em comum… todas são extraordinárias e fizeram a diferença, mesmo com toda a sociedade contra elas.
“Pensei: se ela é uma lenda, então preciso escrever essas lendas, pois nem isso temos a seu respeito.”
Com ares de Bridget Jones e Fleabag, uma comédia agridoce sobre as desventuras de uma mulher em meio ao caos da era virtual
Jenny McLaine está com tudo: trabalha para uma revista feminina descolada, tem uma casa própria e namora um fotógrafo famoso. Só que, embora nas redes sociais sua vida pareça um verdadeiro mar de rosas, a realidade está mais para uma selva caótica em chamas. Isso porque, nos últimos tempos, a legenda ideal, a quantidade certa de emojis em cada comentário e as vidas perfeitas das influenciadoras por quem é obcecada parecem ter dominado seu cotidiano — e o pior é que ela não faz a menor ideia.
Quando suas amizades não são mais as mesmas, seu relacionamento termina e a internet parece castigá-la, sua mãe, Carmen — uma médium vidente, vanguardista nos traumas da vida da filha — decide intervir. Agora, aos 35 anos, Jenny precisa reaprender a morar com a mãe, aceitar seu passado complicado e o futuro incerto, além de sobreviver a uma luta com a constante necessidade de validação que permeia sua rotina.
Através de uma miscelânea de mensagens, e-mails, diálogos de scripts, interações em redes sociais e relatos íntimos, Adultos apresenta uma sátira hilária, e ao mesmo tempo compulsiva, sobre a vida moderna. Entre a busca pela maturidade e as pressões sociais a que as mulheres são submetidas, a obra lança um olhar inteligente sobre o abismo que muitas vezes existe entre o que as pessoas expõem na internet e a vida real.
Quando peguei “Adultos” para ler eu pensei que fosse uma comédia, podia jurar que era uma. E, ok, tem alguns momentos de humor ácido, mas o livro como um todo não é uma comédia, acho que foi aí que começou a descer ladeira abaixo.
Jenny McLaine sempre que possível está online, curtindo fotos, pensando no que comentar nas fotos dos outros, tirando fotos e pensando na legenda da foto que dará mais likes para seu perfil. Porém na vida real, naquela longe dos likes, Jenny se sente insegura por vários motivos, o que nos leva até mesmo problemas com sua mãe, então para fugir de tudo Jenny acaba passando muito tempo na sua vida online, o que às vezes pode deixá-la fora da realidade.
“Dizem que ficar olhando para telas de aparelhos eletrônicos na hora de dormir faz mal para o cérebro, mas a sensação de segurar um celular me parece terapêutica. Acho o formato do celular tranquilizador. Me acalma.”
Do autor que já conta com mais de 1 milhão de seguidores na internet, estas tirinhas retratam as emoções contraditórias e as situações tragicômicas que enfrentamos no início da vida adulta.
Às vezes você mal acorda e já sente que a vida quer te derrubar? Tenta, em vão, conciliar sono, trabalho, exercícios, lazer e vida social, e sente que tem sempre alguém muito melhor do que você em tudo? Não se preocupe, você não está sozinho! Porque a verdade é que não tá fácil pra ninguém.
De forma acessível e certeira, as tiras de Andrew Tsyaston discutem ansiedade, depressão, masculinidade tóxica, autoestima e as expectativas de nossa sociedade em relação aos jovens. Ao longo da leitura, é inevitável se identificar e dar muita risada — ainda que, por dentro, você esteja chorando.
Eu amo quando quadrinistas de internet lançam coletâneas de suas obras. Me julguem porém sou uma consumidora desses quadrinhos hahaha. E claro Não tá Fácil pra Ninguém entra nessa categoria! E devo dizer que essa obra é exatamente como as tirinhas online, ácida, engraçada e que te faz querer ir chorar no cantinho depois das risadas.
Uma coletânea de situações do dia a dia que são desenhadas de forma engraçada, mas que no fim das contas acabam nos querendo fazer chorar e rir e chorar e rir… Em resumo é um quadrinho sobre como basicamente a vida é e como ela pode ser difícil, mas estamos aí vivendo com todos os nossos problemas que nos assolam atualmente.
“É ótimo ser diferente! Seja você mesmo!
Tá!
Desde que você seja bonito e que todas as suas peculiaridades sejam socialmente aceitáveis.
tá…”
O amor é capaz de superar a pior das verdades?
Verity Crawford é a autora best-seller por trás de uma série de sucesso. Ela está no auge de sua carreira, aclamada pela crítica e pelo público, no entanto, um súbito e terrível acidente acaba interrompendo suas atividades, deixando-a sem condições de concluir a história... E é nessa complexa circunstância que surge Lowen Ashleigh, uma escritora à beira da falência convidada a escrever, sob um pseudônimo, os três livros restantes da já consolidada série.
Para que consiga entender melhor o processo criativo de Verity com relação aos livros publicados e, ainda, tentar descobrir seus possíveis planos para os próximos, Lowen decide passar alguns dias na casa dos Crawford, imersa no caótico escritório de Verity – e, lá, encontra uma espécie de autobiografia onde a escritora narra os fatos acontecidos desde o dia em que conhece Jeremy, seu marido, até os instantes imediatamente anteriores a seu acidente – incluindo sua perspectiva sobre as tragédias ocorridas às filhas do casal.
Quanto mais o tempo passa, mais Lowen se percebe envolvida em uma confusa rede de mentiras e segredos, e, lentamente, adquire sua própria posição no jogo psicológico que rodeia aquela casa. Emocional e fisicamente atraída por Jeremy, ela precisa decidir: expor uma versão que nem ele conhece sobre a própria esposa ou manter o sigilo dos escritos de Verity?
Sim eu li Verity, e sim eu sei que eu tenho um problema com a Colleen Hoover, eu amo a forma como ela escreve porém tendo a não gostar do que ela escreve. Sempre nos seus livros algum ponto me incomoda, um fator que não posso ignorar, e no fim acabo sempre achando mediano a maioria dos seus livros, mas sempre pensando que poderiam ser épicos. Mas, eu ainda gosto de outros pontos e é por isso que ainda leio todas as obras dela que posso. Não sei como classificar, mas apesar dos pesares eu gosto da Colleen na maioria das vezes que leio.
Quando Lowen encontra a chance da sua vida pra carreira de escritora ela meio que percebe que quer muito mais do que bombar na sua carreira. E o que importa se pra isso ela tenha que destruir algumas pessoas? Mas, será que ela está mesmo vendo toda a situação ou ela está apenas achando que está?
“O que você vai ler às vezes terá um gosto tão ruim que terá vontade de cuspir. Mas vai engolir essas palavras a ponto de elas fazerem parte de você, das suas vísceras, a ponto de elas te machucarem. E mesmo com esse meu aviso generoso… Vai continuar ingerindo minhas palavras, porque este é você.
Humano.
Curioso.
Pode continuar.”