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19 jul 2016

A Profecia do Pássaro de Fogo – Echo #1 – Melissa Grey

comentando sobre Livros Parcerias Resenhas Resenhas de Livros Tags3 estrelas, Echo, Editora Seguinte, Fantasia, Fantasia Urbana

Autor(a): Melissa Grey
Editora: Seguinte
Nº de Páginas: 355
Comprar: Amazon

CURTI

    • No subterrâneo de lugares onde é muito difícil chegar, duas antigas raças travam uma guerra milenar: os Avicen, pessoas com penas no lugar de cabelos e pelos; e os Drakharin, que têm escamas sobre a pele. Ambas possuem magia correndo nas veias, o que os esconde de todos os humanos menos de uma adolescente chamada Echo. Echo conheceu os Avicen quando era criança, e desde então eles são sua única família. A pedido de sua tutora, a garota começa uma jornada em busca do pássaro de fogo, uma entidade mítica que, segundo uma velha profecia, é a única forma de acabar com a guerra de vez. Mas Echo precisa encontrar o pássaro antes dos Drakharin, ou então os Avicen podem desaparecer para sempre.

A Profecia do Pássaro de Fogo tem essa capa legal daí pensei comigo: tem profecia no título, com uma capa legal… por que não ler? Foi assim que acabei com este livro nas mãos, mas a sensação foi bem agridoce. Não me arrependi em ter dado esse tiro no escuro, foi uma leitura bem entretida, contudo alguns pontos foram bem irritantes. A história é peculiar, mas ao mesmo tempo deixa aquela sensação de parecer algo que já li. Espero que a continuação seja melhor e que combine com as possibilidades grandiosas que temos à frente com esse mundo deslumbrante e mágico.

“­­- Então por quê? Ele não fez a pergunta que realmente queria. Por que esta sendo tão gentil? Como pode ser tão boa?
– Porque já existe crueldade demais nesse mundo. Não preciso contribuir.”

Existem, vivendo entre nós, duas raças de seres mágicos: os Avicen e os Drakharin. Essas duas raças, obviamente, estão em guerra. Eles vivem entre nós, mas ao mesmo tempo é como se fosse outra dimensão. Quer vislumbrar bem essa dinâmica? É o mesmo que temos em Instrumentos Mortais, estão aqui, mas não vemos. Por milhares de anos uma guerra se desenrola entre o povo Avicen, que são criaturas com penas no lugar de cabelos e pelos, e o povo Drakharin, que são criaturas com escamas que se parecem com os dragões, ambos são humanoides. Eles vivem entre nós, mas não conosco. O diferencial deles é que podem fazer magia, contudo, porém, não obstante, todavia, a magia está abandonando-os. Obviamente que esse já é um motivo tremendo pra iniciar uma nova e mais agressiva guerra um contra o outro, mas algumas pessoas lutarão de outras formas para que tal destino não ocorra.

“Está me paquerando? Porque você é bem bonitinho, mas não faz muito o meu tipo. — Echo não sabia ao certo se ela tinha um tipo, mas, se tivesse, não seria ele.”

Imaginem que você está perdida numa livraria, hum deixa eu me corrigir, perdida não é o estado que descreve nossa protagonista, ela estava escondida ali. Echo é nossa protagonista humana, ela não teve uma vida fácil e vivia escondida na biblioteca, roubando para viver e lutando a cada dia pela sua sobrevivência. Até encontrar Ala, que é uma Avicen (povo lindo com penas de pássaros no cabelo e pelos). Ala a leva para seu mundo/ninho e adota a Echo, óbvio que nem todos aceitaram essa decisão, mas Echo considera os Avicens sua família. Eu adorei a Echo, ela tem um dom muito útil de furtar coisas <3, super andaria com ela no recreio rs. O tempo passa e Echo decide morar na biblioteca, que é outro ponto que eu concordo com ela, moraria super em uma biblioteca. Ela mantém um contato amigável com os Avicens e, mesmo que não seja aceita por todos, ela possui amigos e uma vida. Mas, é óbvio que ela sente que não faz parte deles, porque oi, ela não faz. Mas a vida continua e ela é feliz com o que tem. Então, em busca de um presente para Ala ela acaba furtando uma caixa de música de um feiticeiro que contém nada de muito útil, só apenas um mapa pra uma profecia. Aposto que Echo se arrepende deste furto em específico.

“Os Drakharin culpam os Avicen pelo desaparecimento de seus poderes no decorrer dos anos. Uma acusação ilegítima, claro. Como se uma coisa assim fosse possível! Mas o desespero faz as pessoas acreditarem em coisas malucas. A magia flui por este mundo como um oceano invisível. Ela vem e vai como as marés.”

Então, acontece que os Drakharin estão perdendo sua magia, e eles que dominam o fogo estão fervendo de ódio. Precisando achar um culpado, os Avicens são um alvo confortável e a guerra mais sangrenta está logo ali dando um oizinho. Com uma esperança renovada pelo presente que Echo deu para Ala, ela, a Echo, recebe uma missão da sua tutora: deve ir atrás do pássaro de fogo e cumprir a profecia. A vida segue com Echo seguindo sua missão e aprendemos que apesar de parecer que todos os Drakharins querem a guerra, não é verdade. Inclusive um príncipe do lado inimigo vai ser peça fundamental para que Echo seja bem sucedida, ou não, em sua busca. O ponto é que TEMOS UMA JORNADA, que Echo vai fazer com as mais inesperadas pessoas e com as esperadas também. Sobre a história de Echo, não sabemos muito nesse primeiro livro, não sabemos quem ela era ou que importância isso terá no enredo, mas óbvio que terá. Na verdade eu meio que estou curiosa sobre isso.

“As lembranças nos transformam no que somos. Sem elas, não somos nada…”

A história é narrada por Echo, a humana no ninho dos Avicen, e por Caius, o líder do povo Drakharin. Em alguns pontos a história tem o ponto de vista de outras pessoas, mas o foco são nesses dois. A verdade é que é legal ver como o caminho dos dois povos vão se cruzar e se eles vão ser capazes de trabalhar juntos para um bem maior. Contudo nem tudo são flores, é MUITO ÓBVIO algumas inspirações de alguns livros famosos, a comparação com eles é inevitável e em alguns momentos irritante. Elementos de Instrumentos Mortais e Feita de Fumaça e Fogo pipocam o tempo todo. Talvez por eu ler muitos livros do público foco desta obra eu pude ter esse sentimento de “já li isso antes” em muitos momentos, foi um pouco frustrante. Além disso, dava pra ver que a história foi um pouco falha com alguns personagens, teria sido melhor trabalhar neles um pouco mais, por exemplo no inicio do livro a Echo é apaixonada por Rowan e eles namoram, mas do nada, juro do nada mesmo, ele sumiu e o relacionamento se foi, assim ela pode ter seu instalove sem amarras. A inclusão do personagem gay que é idêntica a situação de instrumentos mortais fez com que eu quisesse me matar. Na verdade tem muitos elementos que remetem as histórias que citei e algumas outras, e isso incomodou bastante pra mim.

“Comida era a base sobre a qual as melhores amizades se construíam, pensou Echo.”

Mas, em contrapartida as coisas ruins eu acho que a fantasia urbana foi bem sucedida e muito imaginativa, eu realmente adorei criar na minha cabeça os Avicens e os Drakharin. Gostei da cultura dos dragões ser bastante brutal e sua sede de sangue, também gostei da leveza dos Avicens e suas penas, gente eu amo penas! Os detalhes salvaram o livro, e a escrita da autora foi confortável de se acompanhar. Estou confiando que o próximo livro vai ter mais identidade própria e um bom desenvolvimento do enredo com o plot que iniciamos neste livro. Espero ver os novos aliados e como todos vão lidar com a traição de amigos deste livro e, torço de coração, para que as coisas se resolvam de forma bem trabalhada. Quero ler o próximo e continuar imaginando lindos seres de penas e escamas causando problemas por aí. 

  • Este livro nos foi cedido pela Editora Seguinte, porém as opiniões são completamente nossas e sinceras. Não sofremos nenhum tipo de intervenção por parte da Editora em nossos comentários.

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• Postado por Angel Sakura
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Leia os últimos comentários também...
  1. postado em julho 25, 2016 às 11:28 am
    autor: jose silva

    não é um livro que tenha me interessado, mais tem alguns detalhes que não me importaria de ler. obrigado pela resenha honesta

    Responder
  2. postado em julho 25, 2016 às 1:45 pm
    autor: Ana

    Tenho a impressão de que já comecei a ler esse livro em inglês, mas que boiei um pouco no início e deixei de lado. Porém, sua resenha me deu uma animada – e me ajudou pois vc explicou algumas coisas que me ajudaram na leitura. Achei a edição brasileira lindinha <3
    http://www.belapsicose.com

    Responder
  3. postado em julho 25, 2016 às 9:41 pm
    autor: Books And Carpe Diem

    A capa realmente é linda tendo a confessa mas não me vejo lendo ele, não é uma história que me atraia muito, mas que. Sabe futuramente. Espero que a continuação seja mais agradável para você do que este.

    Beijos.

    Responder
  4. postado em julho 26, 2016 às 1:35 pm
    autor: Vivianne Sophie

    Olá,

    Gostei muito dessa obra e de todo o pano de fundo e os personagens que a autora soube criar. Me vi dando boas risadas em algumas situações e torcendo muito pelo Caius que ganhou meu coração. Agora que li sua resenha, já sinto falta do enredo e estou ansiosa para o segundo volume da trilogia.

    Abraços
    Cá Entre Nós

    Responder
  5. postado em julho 26, 2016 às 9:35 pm
    autor: Marcia

    Hummm já não gosto muito de série , mas só por me deixar louca com a espera. Agora os pontos negativos que tu vistes pode te surpreender no próximo, faço voto pra isso.
    Bjs.

    Responder
  6. postado em julho 27, 2016 às 10:46 am
    autor: Morgana Brunner

    Oiii Angel, como vai menina?
    Eu me apaixonei perdidamente por este livro, leva a pura imaginação de seres dessa maneira, realmente nunca havia encontrado em nenhuma obra e querendo ou não essa me deixou aqui querendo descobrir como será tudo esse enredo. Sua resenha está incrível e adorei as músicas <3
    Beijinhoss

    Responder
  7. postado em julho 27, 2016 às 1:06 pm
    autor: Mayara Nascimento

    Olha gostei bastante do livro, tanto da premissa como da capa. Me parece bem interessante, é um contexto novo e embora lembre a algo que já lemos, creio que tem suas singularidades. Dica anotada! Beijooo

    Responder
  8. postado em julho 27, 2016 às 6:21 pm
    autor: Jéssica Rodrigues

    Eiii
    Essa é a segunda resenha desse livro que leio e ainda não senti muita vontade de ler. Parece que a história falta alguma coisa, vou esperar pela continuação pq muitas vezes melhora no segundo livro.

    Responder
  9. postado em julho 27, 2016 às 9:03 pm
    autor: Danielle Rodrigues Casquet de Melo

    Olá Angel, não li Instrumento mortais, mas lendo a premissa tem um poucos de semelhanças, ainda não tinha reparado nesse livro, achei a capa bem legal, seria o tipo de livro que daria uma chance para ler. Bjs

    Responder
  10. postado em julho 27, 2016 às 10:22 pm
    autor: Sofia

    Ultimamente eu tenho fugido de alguns livros por conta dessa falta de identidade própria que tu citou. Eu adorei a forma como tu explicou muito bem a historia e foi isso que me atraiu. Sem contar que a personagem mora em uma biblioteca <3
    A capa é realmente linda, mesmo assim vou esperar o tempo certo pra ler o livro.
    Beijooos

    Responder
  11. postado em julho 28, 2016 às 4:06 pm
    autor: Catharina

    Oiiie
    que bom que gostou da leitura apesar de alguns pontos, não é bem o que procuro no momento mas sei de um amigo que vai pirar pois esse enredo está muito legal

    Beijos
    http://realityofbooks.blogspot.com.br/

    Responder
  12. postado em julho 28, 2016 às 6:07 pm
    autor: Jess

    Olá!
    Realmente, a capa é linda. Mas pelo menos para mim, é só isso.
    A história não me chamou a atenção e ao saber que deixou a sensação de já ter lido isso antes por ter elementos de Instrumentos Mortais me faz ter vontade de correr do livro (detestei Instrumentos Mortais).
    Ótima resenha, mas essa leitura eu deixo passar…
    Beijos!

    Responder
  13. postado em julho 28, 2016 às 6:19 pm
    autor: Déborah Araújo

    Angel, não conhecia o livro e assim como você me jogaria na leitura só pela capa e pelo título.
    Confesso que não achei a história TÃO maravilhosa, mas gostei das duas raças e daria uma chance na leitura.

    Responder
  14. postado em julho 29, 2016 às 1:27 pm
    autor: Suzzy Chiu

    Hello! Tudo bem?
    Li A Profecia do Passaro de Fogo logo que lançou e amei demais.
    A fantasia é otima e o romance fofo.
    O final foi otimoooo e fiquei louca pra saber os proximos passos. O passaro de fogo me surpreendeu mto e nunca suspeitei de quem poderia ser.
    Recomendo mto!
    Beijos

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    Responder
  15. postado em julho 29, 2016 às 3:12 pm
    autor: Nuccia

    A capa é uma beleza mesmo, achei que a história remetesse à uma fênix ou coisa parecida, mas tenho uma ligeira queda por premissa fantástica de duas raças em guerra e os humanos se metendo. Quando a gente lê muito obras do mesmo estilo sempre parece que elas estão sendo copiadas, devido ao excesso de referências… rs. Vou tentar dar uma chance ao livro. 😉

    Responder
  16. postado em julho 29, 2016 às 7:40 pm
    autor: Jéssica Melo

    Olá Angel, apesar dos pontos parecidos com outras historias do gênero fiquei morrendo de vontade de ler só pela singularidade dos dois povos, já imagino como ele devem ser *-* Vou anotar a dica e se tiver chance vou lê-lo.

    Visite “Meu Mundo, Meu Estilo”

    Responder
  17. postado em julho 29, 2016 às 11:23 pm
    autor: ALESSANDRA

    Oi!
    Eu não conhecia este livro ainda, mas fiquei bem curiosa em relação a sua história.
    Fiquei com vontade de conhecer melhor e me envolver com a fantasia.

    Responder
  18. postado em julho 30, 2016 às 11:32 am
    autor: Rodrigo Costa

    Estou precisando urgentemente de voltar a ler livros de fantasia. Mas por alguns problema$$$$ não tá sendo fácil. Mas adorei a resenha e me convenceu totalmente de que preciso ler esse. Mais um pra wishlist!

    Responder
  19. postado em julho 30, 2016 às 9:41 pm
    autor: Rosa TeiXEIRA

    Olha, o livro não me pareceu muito bom. A proposta não me convenceu e não consegui me interessar em lê-lo. Dessa vez terei de deixar a dica passar.

    Responder
  20. postado em agosto 4, 2016 às 12:07 pm
    autor: Paac Rodrigues

    acho que hoje em dia, ler algo que não te lembre outros livros é quase raro, ta faltando originalidade né? de todo jeito a história ainda parece boa e confesso que quando tu falou das raças lembrei na hora de instrumentos e olha que nem li kkk

    Responder
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