Autor(a): Martha Batalha Editora: Companhia das Letras Nº de Páginas: 256 Rio de Janeiro, 1968. Estela, recém-casada, mancha com choro e rímel a fronha bordada de seu travesseiro. Uma semana antes ela estava na festa de Réveillon que marcaria de modo irremediável seu casamento. Estela sabia decorar uma casa, receber convidados e preparar banquetes, mas não estava preparada para o que aconteceu.
Setenta anos antes, Johan Edward Jansson conhece Brigitta também em uma festa de Réveillon, em Estocolmo. Eles se casam, mudam-se para o Rio de Janeiro e constroem um castelo num lugar ermo e distante do centro, chamado Ipanema.
Nunca houve um castelo explora como essas duas festas de Ano-Novo definem a trajetória dos Jansson ao longo de 110 anos. É uma saga familiar embebida em história, construída com doses de humor, ironia e sensibilidade. A riqueza e a complexidade dos múltiplos personagens criados por Batalha permitem tratar de temas que se entrelaçam e definiram a sociedade brasileira nas últimas décadas, como o sonho da ascensão social, os ideais femininos e feministas, a revolução sexual, a reação ao golpe militar, a divisão de classes, a deterioração do país.
Um romance comovente sobre escolhas e arrependimentos, sobre a matéria granular da memória e as mudanças imperceptíveis e irremediáveis do tempo.
Eu tive o prazer de conhecer a autora Martha Batalha por causa do Clube do Livro que faço parte aqui em Petrópolis, o Entrelinhas. Já tinha tido oportunidade de ler sua obra antes mas procrastinei… se arrependimento matasse eu tava morta. Depois que li A Vida Invisível da Eurídice Gusmão me converti em fã total…. continuar lendo
Autor(a): Martha Batalha Editora: Companhia das Letras Nº de Páginas: 192 Guida Gusmão desaparece da casa dos pais sem deixar notícias, enquanto sua irmã Eurídice se torna uma dona de casa exemplar. Mas nenhuma das duas parece muito feliz nas suas escolhas.
A realidade das Gusmão é parecida com a de inúmeras mulheres nascidas no Rio de Janeiro nos anos 1920 e criadas para serem boas esposas. São as nossas mães, avós, bisavós; invisíveis em maior ou menor grau, que não puderam protagonizar as próprias vidas, mas que agora são as personagens principais do primeiro romance de Martha Batalha. Uma promessa da ficção brasileira que chega afiadíssima para contar uma infinidade de histórias bem costuradas e impossíveis de largar.
MEU DEUS O QUE EU POSSO DIZER DESTE LIVRO??? Eu apenas amo, declaro meu amor incondicional A Vida Invisível de Eurídice Gusmão, mano que livro. QUE LIVRO. Tive a oportunidade de ler essa obra por causa do grupo de leitura que faço parte aqui em Petrópolis, por sinal o Entrelinhas é o melhor grupo do… continuar lendo